BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Requentando postagem anterior sobre o desafio da DS

Achei interessante o comentário feito por leitor anônimo e resolvi trazê-lo pra cá para repercutir com todos:

Anônimo disse...
Vicente,

Essa tarefa de eleger parlamentares pode comprometer uma projeto maior que é reeleger a companheira Ana para o governo. Isso que a DS quer? Um Federal dois estaduais e nada no governo do Estado. Que maior representatividade do que o governo do Estado. Vocês disputaram dois PED com o governo na mão e perderam os dois. Vocês acha que com mandato parlamentar a corelação de força interna vocês vão se tornar maioria no PT Pará?
Repense melhor a estratégia. Mandato parlamentar é bom, porém melhor ainda e um governo no Estado.

Resposta do blog:

Vicente Cidade disse...
Companheiro, na nossa estrutura política, um governo deve, necessariamente, estar acima das questão internas do partido. Até porque, qualquer governo sempre será composto pela soma de esforços de um conjunto de partidos, muitas vezes até com um alargamento excessivo do laço de alianças.
Isto posto, reafirmo que a tarefa da DS, enquanto tendência interna do PT, é se qualificar para disputar a hegemonia do partido, respeitando nosso processo interno de organização.
O que tu comentas é, inclusive, uma das principais críticas que me faço, enquanto DS, que é a utilização do governo como instrumento de dominação do partido, equívoco esse cometido pela antiga Força Socialista do Edmilson, que, diga-se de passagem, a DS não teve a competência de fazer. É por isso que penso que os mandatos são os melhores instrumentos de organização político-partidária de uma tendência.
Portanto, discordo de ti quanto ao papel que o governo deve ter na relação com o partido, a Ana Júlia, no caso, deve estar, a princípio, dissociada dessa distinção. Sei que é difícil, mas a maturidade política deve ser perseguida. Valeu.

3 comentários:

  1. Vicente,

    O que todos nós questionamos, foi o fato do principal articulador político do governo, ser também o principal candidato a Federal da DS. Não digo que o Puty não possa reivindicar esse direito, mas acabou contaminando as relações Governo X Base aliada X PT, pois qualquer mexida do Puty faz com que pareça que era para beneficiar a candidatura dele.

    A DS tinha outros nomes, tanto para casa civil como para disputa federal. O que não pode é justamente o que você afirma. Governo não deve ter relação com o partido, muito menos com misturar tendência com executivo. A nossa governadora é maior (pelo menos ainda é) que o PT, sempre foi estrela nas eleições. A referência que você faz sobre a FS, é basta útil para reflexão da DS.

    Eu e todos, eu disse todos, analista políticos (sou apenas militantes), parlamentares, dirigente do PT e da base aliadas, falam que o Puty (DS) quebrou o elo de confiança, utilizando-se da casa civil para alavancar o nome dele para disputada federal.

    Não sou daqueles que diz que o Puty deve perder, é até necessário que a votação dele seja acima dos 200.000 votos, pois assim ajuda o coeficiente eleitoral. Era meta e realidade, vai ser uma longa jornada.

    Boa sorte na campanha e parabéns pelo blog que descobrir pelo blog da professora Edilza.

    Fico a disposição para novos comentários.

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  2. Companheiro,
    Mais uma vez discordo dessa análise, até porque foi exatamente o que Lula fez nesses dois mandatos, primeiro com o Dirceu e depois com a Dilma e não venha me dizer que é diferente, ou será que só o PT tinha a prerrogativa da indicação à presidente? claro que não.
    Outro aspecto importante é que todas as tendências usaram suas estruturas de governo a seu favor. Todas, sem exceção. Nem vale a pena comentar os casos.
    Agora, dizer que não é legítimo a candidatura do Puty é meramente jogo de cena em função dos interesses postos. Tu sabes tanto quanto qualquer um que tenha o mínimo de visão política, que o Puty não utilizou nem 10% do poder que tinha nas mãos, mesmo tendo a prerrogativa da função, nunca interviu diretamente nas pastas dos outros secretários em benefício próprio. A DS Optou por estabelecer alguns programas como forma de alavancagem da candidatura do Puty, como fizeram todos os outros pré candidatos.
    Para ser bem sincero contigo, acho que o verdadeiro debate foi exposto pelo Dep. Zé Geraldo e pela Dep. Bernadete naquela malfadada carta de chantagem que enviaram ao partido, quando alegam que a pretensão da DS é criar uma figura pública para suceder a liderança da Ana Júlia, antecipando portanto o debate de 2014, como se já tivéssemos ganho agora em 2010.
    Mais é isso, vamos continuar debatendo...

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  3. eu pessoalmente acho que as analises acima são visões que mereçem sim se debatidas e ai e que se faz necessario que o PT/PA, envolva mais seus milintantes e começe a traça a estrategia independente de tendencias pra que possamos eleger uma bancada de deputados estaduais e federeras além de eleger paulo senador e ana julia de novo e claro dilma. o Pt e maior do que qualquer figura e seu maior pAtrimonio sempre foi e será a sua milintancia e claro aabertura do debate tanto pra dentro do PArtido como pra sociedade como um todo.
    Os nossos verdadeiros inimigos não estão dentro do PT e sim fora dele e com eles que devemos nos preucupa por isso deixem o jovem Puty e quem mais quiser se eleger disputarem.
    o que não valer e fica queimado um milintante nosso e fica de beijos e abraços com gente da direita e torcendo pra que fulano ou sicrano não se elege, O resto o tempo irá dizer e julga na hora certa.
    Vamos juntos DS, U.L, PTpra valer, A.s, A.e, MPT e etc...
    pois o nosso projeto e a muda a vida da pessoas e não a nossa.
    Elizeu das chagas Souza
    Coordenação provisória do setorial do Mov. negro do PT/PA

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