BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

terça-feira, 29 de junho de 2010

PSC abandona Serra e adere a Dilma - Ricardo Noblat: O Globo

PSC abandona Serra e adere a Dilma - Ricardo Noblat: O Globo

Carta Maior - Blog do Emir Sader - Por que o governo FHC deu errado

Excelente artigo. Reproduzo aqui a sua íntegra, mais vale a pena visitar o blog, tem outras postagens muito boas....


Carta Maior - Blog do Emir Sader - Por que o governo FHC deu errado

FHC teve a audácia de assumir o modelo neoliberal adotado por François Mitterrand, a partir do seu segundo ano de governo, e por Felipe Gonzalez, desde o começo. Acreditou no Consenso de Washington, de que qualquer governo “sério” teria que adotar as suas recomendações, não apenas cuidando dos desequilíbrios fiscais, mas centrando seu governo na estabilidade monetária.

A passagem dos governos Thatcher e Reagan aos de Blair e Clinton dava a impressão a um observador superficial que, qualquer que fosse o governo, o ajuste fiscal seria o seu eixo. Que haveria que terminar com os direitos sociais sem contrapartidas – como tinha feito Clinton, ao dar por terminado o Estado de bem estar social, instalado por Roosevelt.

Para isso, no Brasil, seria preciso atacar o Estado herdado de Getúlio e os movimentos sociais, que certamente defenderiam os direitos sociais a serem atacados, para recompor as contas públicas. Até ali, os tucanos tinham dado passos tímidos primeiro nessa direção, com o “choque de capitalismo” do Covas em 1989, passaram a atitudes mais audazes, como a entrada de uma avançada do partido no governo Collor – entre eles, Celso Lafer, Sergio Rouanet -, preparando o desembarque oficial, de que se salvaram pelo veto do Covas e pela queda do Collor.

Chamado pelo desorientado – até hoje – Itamar, FHC assumiu, eufórico, a globalização neoliberal como “o novo Renascimento da humanidade” (sic), nas suas próprias palavras. Era um destino inexorável, que a “atrasada” esquerda brasileira não percebia e seria esmagada pela nova onda. Seu vocabulário desqualificador das divergências, sua empáfia privatizadora, sua truculência ao mudar o nome da Petrobrás para torná-la um “global player” e privatizá-la, revelavam a auto- confiança daquele que representava a voz inteligente da “terceira via” nas periferias da vida, que convivia com Blair, Clinton e companhia nos seus ágapes globais.

Confiou-se de tal maneira de que o controle monetário, a partir da caracterização tentadora de que “a inflação é um imposto aos pobres”, que embora tivesse a sua mulher encarregada de políticas sociais – no estilo mais tradicional das primeiras damas -, o peso dessas nunca passou do figurino e do marketing, sem efeito algum que se contrapusesse à desigualdade social, acelerada no seu governo, uma vez passados os efeitos imediatos do controle da inflação. Um economicismo barato dominou seu governo – que ao contar com o coro unânime da imprensa, com a maioria absoluta no Congresso e com o apoio internacional, - acreditava no seu sucesso inevitável.

Afinal, Mitterrand e Felipe Gonzalez tinham se perpetuado por mais de uma década no governo dos seus países, Clinton e Blair gozavam também de grande popularidade, a adesão de forças tradicionais ao neoliberalismo parecia dar certo na Argentina, no México, no Chile. Não haveria alternativa ao Consenso de Washington e ao Pensamento Único, como havia previsto Margareth Thatcher – parecia estar plenamente convencido FHC, ainda mais quando foi reeleito no primeiro turno em 1998 – com pressa, porque a crise já era iminente e o Malan já negociava nova Carta de Intenções com o FMI, preparando-se para levar as taxas de juros, em janeiro de 1999 aos estratosféricos 48%, sem nenhum protesto do ministro José Serra.

Os primeiros anos da estabilização monetária foram os de auge de FHC, que lhe propiciaram um segundo mandato, mas naquele momento já havia iniciado seu declínio. As Cartas de Intenções do FMI, a profunda convicção nas teses do Estado mínimo, da predominância do mercado, nas privatizações, na abertura da economia, levaram o país a uma profunda e prolongada recessão, ao mesmo tempo em que o próprio sucesso do controle da inflação começava a desandar.

Serra não era o candidato da predileção de FHC, entre os dois travou-se uma dura guerra, quando a saúde afastou Covas da parada. Mas qualquer que fosse o candidato, teria perdido para Lula naquele momento. Serra tentou não arcar com o ônus do governo FHC e FHC tentou dizer que a derrota era do Serra e dele. Mas, abraçados ou não, os dois foram a pique.

Essa derrota pesa definitivamente sobre o destino tucano. Não tiveram capacidade de conquista de bases populares mais além da estabilidade monetária, até porque não tinham plano de retomada do desenvolvimento – palavra totalmente enterrada por eles – e de distribuição de renda. Foram derrotados pelo seu sucesso efêmero e artificial, financeiro, especulativo.

Hoje, quando a depressão da derrota – agora inevitável – domina o ninho tucano, os ataques, as cotoveladas e caneladas sobram para todo lado. Certamente consciente da derrocada do Serra, FHC se apressou a dizer, antes mesmo da divulgação da pesquisa do Ibope, que via com sérias preocupações as possibilidades do candidato tucano, apesar de que ele tinha “ajudado”. Deixava o cadáver para os outros, aqueles que tentaram esconde-lo, a ele e a seu governo. Imaginem-se as palavras que Serra deve ter reservado para FHC, que na hora da débâcle, lhe dá as costas.

A escolha do vice tornou-se um calvário. Não se trata agora de escolher um vice que consiga votos, mas um que tire menos votos e, conforme a indecisão foi aumentando a lista de pré-candidatos, descontente a menor gente. Chega-se ao que a pesquisa do Datafolha os tinha livrado, aparentemente: o de chegar a uma Convenção em queda livre nas pesquisas e sem o Aécio.

O governo FHC deu errado como o neoliberalismo deu errado. Sua derrota e a crise final dos tucanos representam isso. Por isso, a vitória da Dilma tem que ser a vitória da esquerda e do campo popular, da superação do neoliberalismo, do fortalecimento do Estado, do desenvolvimento econômico e social, do Brasil soberano, da construção de uma sociedade justa, solidária e próspera

FHC tentou pular do barco, mas foi chamado de volta | Conversa Afiada

FHC tentou pular do barco, mas foi chamado de volta Conversa Afiada

Olho vivo !!

Esta semana o cenário político nacional pode ter uma indacação decisiva, motivada pela divulgação de três pesquisas eleitorais para presidente.
A primeira já foi divulgada hoje. Sexta sai a do IBOPE e sábado da Folha.
O importante desse quadro é o fato de que Serra está desde a semana passada com inserções na TV, enquanto a campanha de Dilma está sem os holofotes.
Vamos ver como se comportarão os PIGs, que estão ávidos para resgatar a candidatura de Serra que está patinando, e certamente uma "ajudinha" agora seria muito bem vinda. Não será nenhuma novidade se IBOPE e Folha aparecem com essa "ajudunha". Vamo ficar de olho !!

Blog do Fernando Rodrigues...

Vox Populi: Dilma Rousseff (PT) 40% x 35% José Serra (PSDB)


Pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial indica que Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto. José Serra (PSDB) tem 35%. Marina Silva (PV), 8%. A sondagem foi feita de 24 a 26.jun.2010 e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual. O Blog vai publicar mais resultados obtidos pelo Vox Populi assim que eles estiverem disponíveis.

Pela 1ª vez, Dilma passa a frente de Serra em pesquisa Vox Populi. A última sondagem do instituto (feita de 8 a 13.mai.2010) indicou empate técnico entre os candidatos, por conta da margem de erro – que era de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Em maio, no cenário em que apenas os Dilma, Serra e Marina foram apresentados aos entrevistados , a petista teve 37% (podendo variar de 34,8% a 39,2%, por conta da margem de erro). O tucano teve 34% (variando de 31,8% a 36,2%).

Na semana passada (em 23.jun.2010), o Ibope também divulgou sua 1ª pesquisa em que Dilma ficou à frente de Serra. Por coincidência, o resultado foi 40% contra 35%.

O UOL disponibiliza todas as pesquisas de intenção de voto para o 1° turno e para o 2° turno da eleição presidencial.

Espontânea

Os resultados acima são da pesquisa estimulada (em que o entrevistador apresenta uma lista com nomes dos candidatos para o entrevistado). A pesquisa Vox Populi divulgada hoje (29.jun.2010) mostra ainda resultados obtidos na modalidade espontânea (em que o eleitor diz qual é seu candidato sem ver nenhuma lista de nomes): Dilma tem 26% e Serra tem 20%.

O Vox Populi entrevistou 3 mil eleitores, de 24 a 26.jun.2010. O registro da pesquisa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 16944/2010.

Fortaleza 2010


Final de semana em Fortaleza I




Errei feio !!

Em minhas análises vinha apostando na coligação entre PT e PMDB. Errei.

Como penitência estou tentando só escrever novas análises políticas quando a situação já estiver definida. Mas, de antemão, acho que o PT acabou ficando com o melhor possível.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ciclovias no Mundo

Bicicleta é meio de transporte não-poluente

Ronaldo Decicino*

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de bicicletas e deverá fechar o ano de 2008 com uma produção de 5,6 milhões de unidades, estando atrás apenas da China e da Índia. A idéia de se adotar bicicletas como meio de locomoção está amadurecendo e o país investe em vias exclusivas (ciclovias) para essa modalidade de transporte.
Apesar da falta de ciclovias, o uso da bicicleta como meio de transporte não é insignificante no Brasil. De acordo com levantamento feito em 2005 pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 7,4% dos deslocamentos em área urbana são feitos de bicicleta, num total de 15 milhões de viagens diárias no país. As viagens, inclusive, já não estão mais concentradas nas pequenas e médias cidades do interior, mas também nas grandes metrópoles.
Várias capitais brasileiras já contam com projetos de ciclovias, como São Paulo - que pretende implantar aproximadamente 900 quilômetros de pistas para bicicletas até 2018 - e o Rio de Janeiro, que pretende construir uma malha equivalente à capital paulista.
Porto Alegre prevê a construção de ciclovias ou ciclo-faixas em 495 quilômetros de ruas e avenidas da capital gaúcha. Belo Horizonte discute projetos para seis ciclovias, que irão dobrar para 40 quilômetros as já existentes na cidade. Vitória e Brasília também já possuem projetos de construção de ciclovias.
O Brasil possui, atualmente, 60 milhões de bicicletas, sendo que 53% delas são utilizadas como transporte, para ir e voltar do trabalho ou da escola. Em 2008, pouco mais de 2,5 mil quilômetros de ciclovias encontravam-se distribuídos por 279 cidades. As cidades do Rio de Janeiro (com 160 quilômetros) e Curitiba (com 122 quilômetros) são as mais bem servidas por ciclovias. No caso de São Paulo, a cidade possui apenas 23,5 quilômetros dessa via exclusiva.

Ciclovias e espaço urbano

A implantação das ciclovias prevê que a construção dessas redes seja bem planejada, seguindo o conceito de ciclo-redes, com trajetos curtos, integradas a terminais de ônibus e trens, que deverão ter bicicletários.
Na maioria das metrópoles brasileiras, o incentivo e o acesso ao uso da bicicleta como meio de transporte, embora com atraso, chega num momento oportuno. Basta lembrar que a prioridade do transporte individual e a conseqüente construção de grandes avenidas acabam resultando na circulação de 3,5 a 4 milhões de veículos nos horários de pico, causando congestionamentos superiores a 150 quilômetros.
Embora a construção de ciclovias seja simples, há necessidade de se seguir alguns parâmetros para que traga bons resultados: além da disponibilidade de espaço nas ruas ou calçadas, é desejável que elas sejam implantadas em áreas planas. São Paulo, por exemplo, foi construída sobre vales e morros, ou seja, muitos bairros que não possuem topografia plana, ou declividade entre 0% e 10%, apropriada para ciclistas, deixarão de ser atendidos por essas redes. E esse obstáculo ocorrerá não só na capital paulista, como também em várias outras cidades brasileiras.
De qualquer forma, existem inúmeras maneiras de adequar os espaços urbanos ao uso de bicicletas. Além disso, a construção de espaços para pedestres e ciclistas não pressupõe rios de dinheiro, como os que são consumidos pelo automóvel.
Na verdade, organizar o espaço público para receber um expressivo número de ciclistas é uma medida ligada ao chamado traffic calming, um conceito que se espalha pelo mundo - na tradução literal, "acalmar o trânsito", ou seja, no caso dos ciclistas, reduzir a velocidade e o poder letal dos automóveis, para que todos possam circular pelas cidades com segurança e sem poluir o planeta.
O incentivo às ciclovias pode tirar das ruas uma boa quantidade de carros - vale lembrar que mais de 14% das emissões de dióxido de carbono no planeta vêm do setor de transporte, e a bicicleta é um veículo que não polui.

Ciclovias no mundo

Em várias cidades da Europa, Estados Unidos e Japão, vias exclusivas para bicicletas já existem há anos. A Holanda, por exemplo, possui 34 mil quilômetros de ciclovias. Em Copenhague, na Dinamarca, 36% da população utiliza a bicicleta para ir ao trabalho. Paris, uma das cidades mais bem servidas de metrô do mundo, implantou, há pouco tempo, 300 quilômetros de ciclovias.
Nova York, que já possui 180 quilômetros de ciclovias, planeja criar mais 120 quilômetros até o final de 2009. Bogotá é a única cidade sul-americana que está entre as cidades mundiais que contam com um bom número de ciclovias: implantou 340 quilômetros nos últimos sete anos.

*Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.

domingo, 27 de junho de 2010

Hoje tá feio o negócio na Africa do Sul

Dois lances irregulares nas partidas de hoje !! É sacanagem...

Cielo vence os 50m livre em Paris e quebra marca de Popov sem maiô | globoesporte.com


Cielo vence os 50m livre em Paris e quebra marca de Popov sem maiô globoesporte.com

Mengão campeão !!

Ciclovia !!

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma via ciclável é um espaço destinado especificamente para a circulação de pessoas utilizando bicicletas. Há vários tipos de vias cicláveis, dependendo da segregação entre ela e a via de tráfego de automóveis:
  • tráfego compartilhado: não há nenhuma delimitação entre as faixas para automóveis ou bicicletas, a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito de ambos os veículos.
  • ciclofaixa: é uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única. Normalmente, nestas circunstâncias, a circulação de bicicletas é integrada ao trânsito de veículos, havendo somente uma faixa ou um separador físico, como blocos de concreto, entre si.
  • ciclovia: é segregada fisicamente do tráfego automóvel. Podem ser unidireccionais (um só sentido) ou bidireccionais (dois sentidos) e são regra geral adjacentes a vias de circulação automóvel ou em corredores verdes independentes da rede viária.

História

A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias.
A construção de pistas cicláveis massificou-se durante o programa de autobahns no Nacional Socialismo Alemão nos anos 1930 do século XX, com a intenção de retirar as bicicletas das rede viária, que impediam os automóveis, que começavam a ser produzidos pela indústria automóvel, de atingir as velocidades desejadas.

Segurança
 - Meio Urbano
Dados e estudos em diversos países contrariam a crença de que ciclovias aumentam a segurança do ciclista no meio urbano. Visto que, numa ciclovia, o ciclista está separado do fluxo de veículos, sua interação com outros motoristas e sua visibilidade são prejudicadas em cruzamentos. No meio urbano, a maioria dos acidentes com ciclistas ocorre justamente em cruzamentos (enquanto colisões traseiras só são significativas em vias interurbanas ou arteriais) e isto é agravado quando se constrói ciclovias.
Nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Canadá  e na Finlândia, foi constatado que a instalação de ciclovias resultaram num aumento significativo, de até 12 vezes, na taxa de colisões entre carros e bicicletas por quilômetro pedalado.
Em Helsinki, pesquisas têm mostrado que os ciclistas tem mais segurança pedalando nas ruas compartilhando o tráfego com outros veículos do que quando usam os 800 km de ciclovias da cidade. A polícia e o senado de Berlin conduziram estudos que levaram a uma conclusão similar nos anos 1980. Em Berlin, apenas 10% das vias têm ciclovias, mas as ciclovias produzem 75% das mortes e demais acidentes de ciclistas. Ciclofaixas são menos perigosas do que ciclovias, mas mesmo aos exemplos melhor implementados foram associados um aumento de 10% de acidentes.
 - Estradas (vias arteriais ou rurais)
Dados de acidentes registrados pela polícia do Reino Unido indicam que em vias sem cruzamentos (vias arteriais ou interurbanas), 17% dos acidentes foram provocados por colisão traseira. A taxa de mortalidade aumenta com o limite de velocidade da estrada: 5% em estradas onde o limite é 50 km/h, 12% em 64 km/h, 21% em 100 km/h e 31% em 110 km/h.
O uso de espaços segregados para ciclistas em vias arteriais ou interurbanas parece estar associado à redução do risco de acidentes. Na Irlanda, a instalação de grandes acostamentos nas vias interurbanas na década de 1970 resultou num decréscimo de 50% de acidentes com ciclistas. Foi reportado que os Holandeses também encontraram que vias segregadas para bicicletas levaram a uma redução de colisões no meio rural.

Que Caráter?

Frase atribuida a Rodrigo Maia, Presidente nacional do DEM: " A eleição nós já perdemos. Não podemos perder o caráter"

Dica da Carta Maior

Mészáros defende alternativa ao sistema parlamentar


Novo livro do marxista húngaro propõe um enfrentamento aos problemas de nossa política democrática como forma de responder à indagação: o que continua irremediavelmente errado no que se refere às genuínas expectativas socialistas? Mészáros aponta para a necessidade de uma crítica profunda da concepção que vê na disputa dentro do sistema parlamentar um cenário de construção de transformações sociais. Para ele, a alternativa necessária a esse sistema estaria ligada à “questão da verdadeira participação”.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tá bom. Mas ainda tá ruim !!




Já melhorou um pouco mas o PT precisa dar mais atenção ao seu site. Ainda tá ruim.
Bora João !!

Os aposentados saberão repudiar o aumento de 7,7%. Isso é reles populismo | Conversa Afiada

Os aposentados saberão repudiar o aumento de 7,7%. Isso é reles populismo Conversa Afiada

“Populismo” é como a elite brasileira define toda a política que beneficie o trabalhador.

Serra diz que PIB não cresce: cresce 10,5% | Conversa Afiada

Serra diz que PIB não cresce: cresce 10,5% Conversa Afiada

Não dá pra segurar. Ibope: Dilma 40% x Serra 35%. Bye-bye Serra 2010 ! | Conversa Afiada

Não dá pra segurar. Ibope: Dilma 40% x Serra 35%. Bye-bye Serra 2010 ! Conversa Afiada

G1 - Pesquisa Ibope aponta Dilma com 40% e Serra com 35% - notícias em Eleições 2010

G1 - Pesquisa Ibope aponta Dilma com 40% e Serra com 35% - notícias em Eleições 2010

Após o ajustamento de pesquisa anterior, o IBOPE finalmente teve que admitir o que todos nós já saíamos: Dilma já passou de Serra a muito tempo.
Agora vai começar a baixaria, é ficar ligado !! 

Folha.com - Poder - Cotado para vice de Serra, Guerra nomeia "fantasmas" no Senado - 23/06/2010

Folha.com - Poder - Cotado para vice de Serra, Guerra nomeia "fantasmas" no Senado - 23/06/2010

Armação no ar !!

A julgar pelo tom ameaçador dado pelo presidente do Clube do Remo, o entreguista sem vergonha pretende permitir que a área do antigo Carrosel vá a leilão dia 1º de julho, só para poder "entregar" o resto do Baenão depois.

É preciso ter cuidado porque certamente ele não tentará impedir o leilão para depois colocar a culpa no governo pelo barramento da venda com o pedido de tombamento da SECULT e ainda vai querer acusar o governo pelo provável prejuízo que essa "sacanagem" vai causar ao Leão.

O que causa estranheza é que a área que irá a leilão é exatamente a que impede a venda, já que o motivo do tombamento está localizada nessa área. Não será nenhuma surpresa se o arrematante for a empresa AGRA, que é a empresa que negocia com o entreguista.

Precisamos ficar esperto e toda a ajuda será bem vinda !!

Adeus aos "Joãos Plenários"

Se Jader Barbalho e Paulo Rocha não puderem realmente se candidatar nesta eleição de 2010, como será que ficaria o novo cenário eleitoral?

Está aberta a nova temporada de boatos e especulações.

Praticamente a uma semana do prazo final para que os partidos tomem suas decisões, esse fato pode embaralhar novamente tudo que já estava posto e a batalha por esse "espólio" pode ser visceral.

Assim como não existe "Rei"  sem reinado, em política não existe líder portidário sem mandato. Ou seja, poderemos estar diante de um realinhamento político em função daqueles que, eventualmente, venham a assumir a posição de Jader e Rocha.

terça-feira, 22 de junho de 2010

CANALHA !!

Me desculpem mas não há outra forma de qualificar a matéria do Diário do Pará na internet a respeito da visita de Lula à Marabá. Só mesmo um veículo de comunicação tão cretino quanto esse poderia ser capaz de produzir tamanha asneira.

O tal "terreno baldio" dito na reportagem receberá R$ 5 bi de investimentos, gerará 18 mil empregos e atrairá dezenas de novas empresas para o estado, mais, pelo que se lê, parece que o jornal ainda não acredita no feito.

Talvez seja porque "eles" nunca fizeram nada tão importante para o Pará e estão com inveja desta grandiosa vitória da governadora e do povo do Pará.

O presidente Lula e a Governadora Ana Júlia tiveram que ser muito firmes para garantir que essa siderúrgica fosse implantada aqui no Pará, já que a VALE queria recuar e o seu presidente foi inclusive ameaçado de ser destituido por Lula para garantir a vinda indústria.

A ALPA é sem dúvida uma das maiores conquistas recentes que o estado do Pará alçou, abrirá uma nova fase da economia paraense e isso se deve a Lula e Ana Júlia. Querer diminuir esse feito é simplesmente ignorar a verdade, coisa muito comum no dia-a-dia dessa gente.

A canalhice é tão grande que eles fingem até desconhecer que a terraplanegem é a primeira etapa de uma obra deste porte. Que palhaçada !!


A ordem agora é discordar !!

Bem interessante essa postagem que trago pra cá. O post é do blog Na prática a Teoria é Outra

Serra e o BNDES

Jun 22nd, 2010 by NPTO.

O Serra deu uma entrevista aí para o Roda Viva, para a qual me chamou atenção o André. Nela ele critica o BC, e defende que as decisões do BC sejam tomadas junto ao ministro da fazenda. Como se sabe, o ministro da fazenda será o Zé Maria, do PSTU (vote em um Zé, leve dois). Até aí, nada que a gente não soubesse pelos últimos pronunciamentos.
O que eu achei engraçado foi o seguinte (reproduzido da reportagem do Valor):
Ao analisar a área econômica do governo Lula, o tucano atacou também o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a política industrial e o déficit na conta corrente. O candidato discorda da atuação do BNDES ao subsidiar juros para grandes empresas e ao dar suporte a fusão de conglomerados. “Eu não sou contra uma empresa comprar a outra, agora vai dar dinheiro público, subsidiado? Todos os contribuintes vão pagar para uma empresa comprar outra? Não tem sentido”, declarou.
Mas o Serra se amarrava no BNDES do Coutinho até outro dia:
Todo Brasil sabe que eu tenho divergências com a política econômica do governo federal. No seu conjunto, tem partes corretas e partes erradas. A errada é a política monetária e de câmbio, que aliás prejudica as atividades de produção de bens e equipamentos, porque a indústria se torna pouco competitiva. O estrangeiro pode vender mais barato ao brasil porque o dólar tem um valor irreal. Agora tem o lado certo, e um desses aspectos é a política do BNDES
Note-se: a) que no ano passado o Serra tinha uma visão mais nuançada da política econômica, agora acha tudo ruim. Eleição, normal. E b) na época do FHC, o presidente dizia abertamente que um de seus objetivos era formar grandes grupos empresariais capazes de competir na globalização (está numa entrevista à Folha, acho que de 96). E a turma do Serra e os desenvolvimentistas no BNDES eram quem fazia isso.
Acho que a idéia era fazer uns keiretsu (s) ou chaebol (s) [não vou nem tentar fazer plural em japonês ou coreano, se é que isso já não está no plural], grupos fortes, com uma relação meio cinzenta com o Estado, mas sujeitos à disciplina do mercado internacional, porque voltados à exportação.
[não sei se os keretsu e os chaebol funcionavam assim, mesmo, mas essa era a imagem que circulava na discussão nas minhas discussões de juventude com meus colegas de geração Niemeyer, Barbosa Lima Sobrinho e Serguei]
Não sei se foi isso que fizeram, não (nem o FH nem o Lula). No mundo alternativo em que consigo ainda ter tempo para escrever (cês não vêem Lost?), vou discutir um texto do Arbix sobre a globalização e as empresas brasileiras qualquer dia desses.
De qualquer maneira, achei curiosa a mudança do Serra.

Belo Monte II: Parabens Governadora !!

O Pará vive hoje um novo ciclo de desenvolvimento e não é por acaso. É graças à coragem e ousadia da governadora Ana Júlia, que não vem medindo esforços para que a posição do Pará seja ouvida e respeitada na hora em que as decisões são tomadas.

Por mais incrível que possa parecer, historicamente o Estado do Pará vinha sendo “penalizado” por ter grandes riquezas naturais. Ou seja, sempre fora vítima das decisões tomadas sem a sua efetiva concordância, amargando os impactos dessas decisões.

A experiência dos grandes projetos implantados no estado, sob a égide do regime militar, revelaram um modelo de desenvolvimento exógeno, centralizado e voltado para exploração primária de suas riquezas.

Essa relação pode ser exemplificada por duas questões especificas: 1) pela forma autoritária como a Eletronorte atuava no estado; 2) pela privatização da Vale, que complicou a posição do estado, já que viu ser criada em seu solo uma “Mega” empresa privada alheia ao seu controle e interesse. Como se diz por aí, um “Estado” dentro do estado.

Essa relação começa a mudar quando a governadora Ana Júlia estabelece um Novo Modelo de Desenvolvimento para estado e em parceria com o governo Federal passa a coordenar as ações de desenvolvimento, estabelecendo assim uma nova dinâmica de intervenção. Hoje, o governo atua com base na orientação determinada por Planos Regionais de Desenvolvimento, construídos em conjunto com a sociedade e as três esferas governamentais.

No caso específico de Belo Monte, para qualificar a intervenção do estado, foi elaborado na Região de Integração do Xingu um plano de desenvolvimento que foi inclusive absorvido pelo governo Federal, estabelecendo ações, a título de mitigação de impactos, que deverão ser financiadas como contra partida dos investidores da usina.

Por outro lado, coube a governadora Ana Júlia a responsabilidade de apaziguar os atores sociais da região para que fosse possível dar inícios aos seus estudos de impactos sócios ambientais, que há 20 anos não conseguiam sequer serem iniciados por falta de articulação social.

Entretanto, para que o estado fosse favorável ao empreendimento, abrindo caminho para a construção da UHE de Belo Monte, a governadora impôs ao Governo Federal o compromisso de que pelo menos 20% da energia a ser gerada pela usina será disponibilizada para que o Pará possa seguir implementando sua política de verticalização do setor mineral, atraindo novas empresas, diversificando a produção e gerando novas oportunidades de emprego e renda para os paraenses.

Portanto, é preciso reconhecer que a governadora Ana Júlia tem sido grande protagonista dessa história. Sua gestão e sua intervenção política têm aberto ao Pará uma fase de novas perspectivas, rompendo de vez com o atraso e com a fase do proselitismo e da propaganda enganosa.

Belo Monte I: Lula é mesmo o "Cara" !

O presidente Lula, diferentemente do que fariam outras autoridades, resolveu ir pessoalmente explicar para a população do Xingú que a construção da UHE de Belo Monte é uma necessidade do país e que a região será recompensada pelos danos sócios ambientais que serão gerados pela obra.
Essa é a verdadeira postura que um estadista deve ter. Tomar a decisão seria muito fácil, mas enfrentar o debate diretamente com a população atingida é uma atitude de grande altivez do presidente, que demonstra, inequivocamente, que o Estado não precisa "pisar" na sociedade para ter seus projetos realizados. Com respeito e diálogo é possível criar sinergia entre Estado e Sociedade na busca do bem comum.
A atitude de Lula de ir até a região do Xingú defender a construção da UHE de Belo Monte é uma grande resposta àqueles que se opõem a obra por acreditarem que os seus custos sociais e ambientais serão maiores que os benefícios para o desenvolvimento econômico da região.
Ademais, a visita do presidente tem o caráter de afirmar que desta vez, muito ao contrário do ocorrido em Tucuruí, existe duas grandes preocupações por parte do estado: 1) Afirmar que o projeto a ser executado é bem diferente do projeto original, já prevendo o menor impacto possível para uma obra deste porte; 2) Afiançar à sociedade que as ações previstas para a mitigação dos impactos serão tratadas como prioridade e que portanto, os benefícios a serem gerados pela usina serão sim maiores que os custos.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

De volta !!

Após um curtinho período out, estou retomando a normalidade das postagens no blog.


Confesso que, mesmo curta, essa ausência foi uma experiência libertadora pra mim, pois, como todo blogueiro novo, me impunha a obrigação quase jornalística de ter que publicar postagens novas diariamente, o que reconheço, é muito difícil de manter.

Mas também vamos dar uma folga, o motivo de minha ausência foi justo: peguei a “patroa”, quero dizer, ela me pegou e fomos passar o final de semana na sempre belíssima Fortaleza. Eu sei que alguém pode dizer que lá tem internet, é verdade, mas eu tive que prometer para minha esposa que não iria dispersar minha atenção e quer saber, valeu a pena. Depois posto algumas fotos.
Contudo, tive muita vontade de fazer algumas postagens sobre alguns fatos que aconteceram nesses dias:

1) O falecimento de José Saramago, homem idealista. Digno. Manteve, como poucos, suas convicções até o final de sua vida. Uma grande perda para a sociedade, principalmente para a literatura portuguesa.
2) Li nos jornais do Ceará que Luizianne Lins, prefeita de Fortaleza e presidente do PT cearense, tomou a decisão de impedir a instalação de uma empresa em Fortaleza, que queria se implantar numa área portuária que será destinada a um programa de moradia popular, onde há uma comunidade residente. O fato tem alcançado grande repercussão política, pois o Ceará vem sendo governado por empresários privatistas há duas décadas e o modelo de desenvolvimento vigente naquele estado é exatamente o das benesses.

3) Já está mais do que na hora do PT pensar na defesa de uma grande reforma política para o Brasil, um “novo” modelo de organização democrática, que seja capaz de pensar o país, sem degradar suas relações internas enquanto organização política. Ver companheiros fazendo grave de fome para não ter que apoiar seus antigos algozes, senadora eleita ter a legenda negada para sua reeleição, candidaturas vetadas, etc...trazem a necessidade do partido rever suas posições e, principalmente, como será o seu futuro sem a sua maior liderança a frente do partido.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Copa do Mundo II: Tá F...!!

A copa de 2014 que será realizada no Brasil pode se transformar no maior “eldorado” dos últimos tempos para aqueles que são acostumados a se beneficiarem pelo mau uso do dinheiro público.

Desde que Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, foi escolhido pelo Ricardo Teixeira, presidente da CBF, para ser o chefe da delegação brasileira na Copa da África, a FIFA vem falando (imaginem só) que o estádio do São Paulo, o Morumbi, não tem condições de realizar uma jogo de copa. Brincadeira.

Na verdade, o que está por trás disso tudo, é uma articulação política para que os governos Federal e estadual, assumam a construção de uma nova Arena Esportiva em São Paulo, em Pirituba me parece, para abrigar os jogos da copa naquele estado. O custo do capricho? Quase R$1 bi. de dinheiro público. Claro. Após a copa, o Corinthians herdaria o estádio, numa manobra parecida com a que fora feita com o Engenhão, no Rio, construído para o Pan-americano.

Meu Deus! Estamos lascados!!

Copa do Mundo I: Tá maus !!

Pensei que o Brasil tinha ido muito mal na sua estréia na Copa do Mundo, o jogo foi horrível e o Kaká mostrou que não está bem, o que será um grande problema, pois é o único meia da seleção.

Contudo, a estréia da Espanha, tida como favorita, mostrou que não há mais “bobos” no futebol.

Vamos ver agora no domingo. Estou temeroso com o que pode acontecer, mas a torcida continua !!

Hoje tem marmelada? Tem sim senhor !!

Há quem garanta que o poder judiciário seja o mais corrupto na democracia. Mais o pior é que além de corrupto é também déspota e descarado. O Poder Judiciário obviamente, ao contrário do que prega, não está alheio às relações sociais e suas “teias” de poder, ficando portanto não só sujeito como também entrelaçado a elas.


O Poder Judiciário tem uma estrutura de “entrada” que engana a sociedade desde sua origem, pois, além da herança da ditadura, que ainda está em suas entranhas, é, na sua maioria, formado por representantes da “elite” ou “escroque” da sociedade. Dessa forma vai produzindo seus “reizinhos”.

Ontem, com o arquivamento do processo de cassação do prefeito de Belém, mais um episódio desses que a gente fica lamentando muito foi protagonizado pelos seus excelentíssimos, não necessariamente pelo arquivamento, mas pela desculpa apresentada: Intempestividade.
Pois é, é isso mesmo. O mérito da ação “sequer” foi avaliado. Mesmo depois de mais de um ano de tramitação, uma decisão monocrática, recurso ao pleno do TER, pedidos de vistas, posicionamento do MP, entre outras ações, decidiram que o processo foi dado entrada “fora do prazo”.

É interessante o nosso Direito, formalidades e/ou subterfúgios, certas ou não, acabam sendo mais importantes que os fatos. Depois ainda tem gente que não sabe o porque da nossa justiça é tão desacreditada no Brasil.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Concordo e discordo !!

Óntem o Zé Carlos fez uma post em seu blog avaliando os passos da conjuntura política do estado para eleição, a partir da tarefa do Ministro Padilha. Tarefa essa deixada bem clara na entrevista do Chefe da Casa Civil Everaldo Martins, que foi portador do recado.

Concordo com o Zé quando diz que a candidatura de Paulo Rocha ao Senado é irreversível. Discordo porém, quanto a dificuldade que ele apresenta em sua análise.

Minha discordância é pelo fato de que a executiva nacional do PT estabeleceu a eleição de Dilma como prioridade e ao mesmo tempo, como estrátegia, visa transformar a eleição numa espécie de "plesbicito" de dois projetos políticos, um de esquerda e outro de direita. Assim, será possível mais uma vez confrontar o governo de Lula contra o de FHC.

Marina será portanto a fiel da balança e em caso de descolamento de uma das candidaturas, quem estiver ficando para trás nas pesquisas tentará impulsionar essa terceira via, para provocar o segundo turno.

Isto posto, fica evidente que quanto mais esse cenário se reproduzir nos estados, melhor para a estratégia governista, que visa evitar ao máximo a dispersão de palanques regionais. Por isso o comando nacional interviu em Minas e no Maranhão, que diga-se de passagem eram situações bem piores que as encontradas aqui.

Portanto, acho que esse pragmatismo será a tônica da eleição de 2010. Não haverá interesse "sectário" que prevalecerá a essa lógica, estando a aliança entre PMDB e PT quase certa aqui no Pará. Principalmente porque os interesses de Jader não serão feridos, se não vejamos:

1) Jader será candidato ao Senado, como sempre quis;
2) Ana reeleita, deixa o cenário aberto para 2014;
3) É notório que Jader não tem compromisso com Priante e nem com a eleição de Juvenil para deputado federal, que na verdade queria ser vice de Ana;
4) Ana reeleita fortalecerá o PMDB e os interesses dos seus 40 prefeitos;
5) Jader vai "cobrar" a conta da aliança de Dilma e certamente terá grande voz de indicação na estrutura federal da região.

Por outro lado, internamente, a situação de Paulo Rocha pode se complicar, sobretudo se Almir Gabriel resolver se lançar candidato a Senador, mas, acredito que a direção nacional do PT deve, de alguma forma, 'turbinar" a candidatura do Paulo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Apesar de Dunga, amanhã vai ser o dia !!

Amanhã começa a Copa do Mundo para nós brasileiros. Mesmo com o técnico Dunga se esforçando para colocar todos contra a Seleção, ainda sim, vamos torcer muito amanhã. 

De minha parte vou estar na casa da minha mãe, lá no Médice, tomando todas e deliciando aquele churrasquinho. Detalhe! Na volta a esposa dirige !!
Um bom jogo a todos e Boa Sorte à Seleção !!

Folha.com - Poder - Líder do DEM na Câmara de SP declara voto a Mercadante - 14/06/2010

Folha.com - Poder - Líder do DEM na Câmara de SP declara voto a Mercadante - 14/06/2010

Blog do Fernando Rodrigues - UOL Notícias

Blog do Fernando Rodrigues - UOL Notícias

Eleição terá 13 candidatos; 7 podem ir a debates na TV

Petrobrás de Lula aumenta compras no Brasil em US$ 18 bi. Bye-bye Serra 2010 | Conversa Afiada


Petrobrás de Lula aumenta compras no Brasil em US$ 18 bi. Bye-bye Serra 2010 Conversa Afiada

Relatório do Banco Central: PIB vai crescer 7%. Que horror ! | Conversa Afiada

Relatório do Banco Central: PIB vai crescer 7%. Que horror ! Conversa Afiada

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A verdade sempre aparece !!

Para quem gosta de consumir revistas que enaltecem artistas e gente da mídia, fazendo com as pessoas "reais" se sintam um lixo, vejam o que achei na net. Segundo o site , as fotos vazaram ...


Essa vocês podem me cobrar!!

Depois de Minas e Maranhão, tudo leva a crer que a próxima aliança PT/PMDB  a ser definida pelas executivas nacionais desses partidos deve ser no Pará. Aliais o PMDB faz convenção este sábado para definir apoio à Dilma para presidente.

Aqui no Pará não há mais nenhum entrave para que a aliança com o PMDB seja consolidada, uma vez que Jader já optou pelo Senado e em sua avaliação, na minha também, sua eleição seria mais "tranquila" ao lado de Ana e com custo menor.

Como já escrevi várias vezes no blog, no "frigir dos ovos" o PMDB não teve nenhuma perda, pelo contrário, se fortaleceu bastante nesse primeiro mandato de Ana. Até mesmo a reeleição do seu principal prefeito, Helder Barbalho, só foi possível graças ao grande comprometimento do governo naquela eleição, isso o "sobrancelhudinho" deve para Ana Júlia. 

Desta forma, se essa aliança se concretizar de fato, as possibilidades de reeleição da governadora serão bastante ampliadas.

Com relação ao Senado, aí sim, nós petistas, teríamos que trabalhar mais para eleger o companheiro Paulo Rocha, já que há quem garanta a possibilidade de Almir Gabriel se candidatar a senador caso o PMDB feche aliança com o PT. 

Mas é isso, me arrisco a dizer aqui pra vocês agora que há uma possibilidade de 70% do PMDB ainda fechar aliança conosco já no primeiro turno. Me cobrem depois !!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Como podemos nos defender!!

O Governo precisa intervir nessa injustiça, até porque, qual a segurança que as pessoas possuem quando compram  a sua casa própria.

hfveiga deixou um novo comentário sobre a sua postagem "VILLA DEL REY pede concordata":


Hoje o processo de recuperação judicial da del rey teve movimentação... a desembargadora Eliana Abufa deferiu a recuperação judicial inclusive com nomeação de síndico(administrador da recuperação certamente pessoa indicada pelos salafrários)e suspendeu por 180 dias qualquer ação judicial contra a del rey e a pleno teto... como vcs veem estamos todos no C... da cobra, bandidos espertos nos lesam e a justiça protege.

E agora o que fazer???? recorrer ao MP ou a outra ação? vcs são muito lesos são roubados e ainda ficam com essa de não querer se expor.

Ao companheiro Jimmy

Companheiro Jimmy, com toda sinceridade não lembro de ter moderado nenhum comentário nesta postagem, até porque não custumo moderar idéias, só agressões que julgo serem ofensivas demais, que foram muito poucas e que certamente não é teu caso.

De minha parte vou procurar ver se houve algum problema e até peço que faças o mesmo, pois uma vez também tentei postar um comentário num blog, mas eu nem tinha enviado (isso já era de madrugada e tinha chegado em casa mui loco. Até achei melhor não ter enviado, tava descomunal..rs...rs...).

Pode ficar certo companheiro de que, se houve tal moderação, não foi intencional. De qualquer forma te peço desculpas pelo ocorrido, a gente já se conhece há algum tempo e tu sabes que se tem uma coisa que a gente gosta de fazer é debater política.

Pô velho, desculpa mesmo.

PS.: Fiquei sabendo que tu estas propondo a realização de um encontro dos blogueiros do PT, achei  sensacional a idéia, pode contar com o meu apoio!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Carta Maior - Economia - Crescer a 7%

Outro dia, numa conversa que participei junto com o companheiro Cláudio Puty, PUTY fez uma exposição do volume de investimentos e das ações/articulações que o nosso governo vem fazendo na área de tecnologia, ciência & inovação, com vistas a demonstar que mesmo com emperramento o Pará tem alcançado, com grande esforço, váraios avanços, podendo ser destacado alguns deles como a criação de novas universidades como a UFOPA; novas instituições como a SEDECT, o IDESP e a Fundação de Pesquisa do Estado, que está financiando cerca de 400 bolsas de doutorado; criação de parques tecnológicos; articulação para a atração de instituições importantes na área de pesquisa como o IPEA e o INPE, que terão sub sedes em Belém; entre outras ações do governo.

Isso tudo, segundo PUTY, porque o Brasil precisa dar saltos gigantescos nessa área, para que possamos pelo menos nos mantermos na mesma "distância" em relação aos países do primeiro mundo, no que se refere a desenvolvimento econômico.

PUTY afirmou que só teremos capacidade de aproveitar as "Janelas de Oportunidades" para o desenvolvimento se conseguirmos ser capazes de nos aproximarmos da "fronteira do conhecimento", sem o que, não teremos condições de embarcar em novos paradigmas produtivos, ficando portanto destinado ao subdesenvolvimento.

Fiz essa reflexão porque acabo de ler no site Carta Maior, o excelente artigo lincado aqui que mensura a "distância" entre os Estados Unidos e Brasil, no tocante ao Produto Per Capita que essas duas nações poderiam alcançar no ano de 2022, fazendo um paralelo econômico que acaba corroborando com a tese apresentada por PUTY e nos levando a refletir qual o tamanho do esforço que ainda teremos de fazer para minimizar os efeitos maléficos dessa herança maldita a qual "essa elite direitista" nos condenou. E ainda querem voltar !!

Vale a pena a dica. Boa leitura!!


Carta Maior - Economia - Crescer a 7%

Se o objetivo central da sociedade brasileira for vencer o subdesenvolvimento, a economia terá de crescer a taxas mais elevadas do que as que têm ocorrido no passado recente, enquanto que as políticas de distribuição de renda terão de ser mais vigorosas para incorporar ao sistema econômico e social moderno as imensas massas que se encontram em situação de grave pobreza: cerca de 60 milhões de brasileiros. caso se deseje manter o Brasil como país pobre e subdesenvolvido, basta crescer a taxas modestas, obedecendo a todas as metas e a supostos potenciais máximos de crescimento, e, assim, lograr manter a economia estável porém miserável. O artigo é de Samuel Pinheiro Guimarães.

Anivaldo Vale será vice de Ana!

Tá na blogosfera. Não adianta chorar o leite derramado, se o melhor não foi conseguido, "vale" o menos pior, com o perdão do trocadilho. Não que Anivaldo seja ruim, mas é que a chapa mais forte teria o PMDB na aliança. Com efeito, o PR trás para a campanha de Ana, além de um político articulado, prefeituras de cidades pólos regionais como Marabá, Itaituba e Castanhal.
Essa aliança é natural, pois, se lembrarmos bem, o PR foi inflado pelo próprio governo logo após a eleição de Ana Júlia para abrigar os "dissidentes" do PSDB deposto.
Bom, de qualquer sorte, é mil vezes melhor o PR que o DEM.

Desenvolvimento se faz com ação e não discurso !!

O PSDB do Jatene tinha a retórica da tal "Municipalização do Desenvolvimento", um título pomposo para uma ação inexistente. Um texto sem contexto, fruto da capacidade tucana de ludibriar as pessoas com muita mídia e pouca verdade.

Neste governo, ao contrário, as ações se acumulam com tanta velocidade que muitas vezes a comunicação não consegue dar ao fato a real profundidade que ele realmente alcança. Por exemplo temos o lançamento da ZPE de Barcarena (Matéria abaixo), uma política importantíssima para o Estado, é o início de uma grande obra, que terá grande impacto na economia regional.



Governadora lança PEDRA FUNDAMENTAL DA ZPE DE BARCARENA

A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, esteve na segunda-feira, no município de Barcarena, 24, entregando kit completo de patrulhas mecanizadas, com uma caçamba, uma pá carregadeira, uma patrol e um trator de pneu para a prefeitura de Barcarena, depois se deslocou para a rodovia PA-483, entre os quilômetros 11 e 12 (ao lado da Companhia de Alumina do Pará – CAP), e lançou a pedra fundamental da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Barcarena.

A ZPE de Barcarena está localizada em uma área com 925 hectares, dos quais já foram vendidos 580 hectares. Restam, portanto, 345 hectares, dos quais 15 hectares estão destinados à urbanização e 330 à disposição das empresas interessadas. Nesse local, as companhias voltadas para as exportações que vierem a se instalar gozarão de incentivos tributários e cambiais, além de procedimentos aduaneiros simplificados.

A expectativa do governo é de que aproximadamente 33 empresas, além da CAP, que já está construindo suas instalações, ocupem o espaço. Juntos, esses empreendimentos devem gerar 30 mil empregos diretos e 90 mil empregos indiretos. Na ocasião, a governadora assinou o Decreto de regulamentação da Lei nº 7.400 de 19/04/2010, que dispõe sobre o tratamento tributário dispensado as empresas que vierem a se instalar em ZPEs no Pará.

As máquinas, que fazem parte do programa “Faz Estrada”, servirão para a abertura, manutenção e recuperação de ramais e vicinais na zona rural e melhoria da área urbana. Segundo a governadora, a doação dos kits para a prefeitura de Barcarena devolverá para os cofres da prefeitura o valor de 800 mil mensal que o prefeito gastava com aluguéis de equipamentos. Durante a visita, Ana Júlia participou da assinatura de um termo de cooperação técnica e financeira com a Caixa Econômica Federal para a construção de casas populares no antigo terreno da Codebar. Cerca de 1.500 famílias com renda de até três salários mínimos serão beneficiadas.

O "renomado" IBOPE

Tem alguma coisa muito estranha acontecendo com a professora Edilza. Li em seu blog uma resposta sua a um comentário feito por um de seus leitores sobre o seu comentário da pesquisa Ibope/Vic.


Tem razão a professora quando defende a informação livre na blogosfera. Agora, uma coisa é a informação a outra é a forma como ela aceita uma manipulação descarada como se verdade fosse.

Parece que a professora Edilza perdeu o seu aguçado senso crítico, a medir pelo que escreveu em defesa do Ibope e dos números que “friamente” analisou, chegando inclusive a questionar o PT e o Governo, para justificar a sua análise.

Será mesmo que é o PT e o Governo que devem ser questionados? Não deveria ser o contrário, o Ibope e seu patrocinador? Será que o Ibope com todo o seu passado de manipulações de pesquisas eleitorais ainda merece credibilidade, a ponto de ser chamado de “órgão de pesquisa de renome nacional”?

Sei lá...

terça-feira, 8 de junho de 2010

A culpa é da DS !!

Em minas, estado muito importante eleitoralmente por ser o segundo maior colégio eleitoral do país, o PT acabou cedendo e comporá a aliança com o PMDB. Há quem diga que após a resolução dessa questão o foco poderia se voltar para a aliança no Pará.
Entretanto, embora tenham aqueles que aproveitem para culpar a DS por tudo, vale dizer que a aliança com o PMDB estaria há muito resolvida se o PT se "contentasse" em reeleger a sua governadora, o que aliais já seria uma grande vitória, mais ao que parece, a estratégia prioritária do PT Pará é eleger um senador e reeleger a governadora, nesse caso, muitos analistas apostam que para ter sucesso seria melhor PT e PMDB saírem mesmo em chapas opostas.
Contudo, nessa estratégia, o maior risco recairia sobre a campanha de reeleição da gavernadora, já que uma terceira via encabeçada pelo PMDB, do ponto de vista da disputa para governo, não faz nenhum sentido de existir, até porque o próprio Jader não será candidato a governador e sim a senador, o que abriria espaço para uma composição natural, inclusive porque a maioria dos prefeitos do PMDB são a favor da composição nestes termos.
Assim, críticas e/ou sugestões devem ser repassadas à Unidade na Luta !!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Salve o Governo Popular !!

No primeiro ano do governo Ana Júlia, quando trabalhava na Secretaria de Integração, tive a grata satisfação de ajudar a construir várias das diversas plenárias do Planejamento Territorial Participativo – PTP. Na oportunidade, estive na organização das Plenárias Regionais das Regiões de Integração do Lago Tucuruí, Tapajós e Carajás e nas Plenárias Municipais das cidades das Regiões de Integração do Carajás e Araguaia, tendo como companheiro os também ex colegas de governo Ronaldo Giusti e Marcos Vinícius, amigos pelos quais guardo muito apreço.


Tenho a lembrança de como o povo de alguns municípios daquelas regiões se sentiam abandonados pelo estado, sem acesso à políticas públicas e até mesmo com o sentimento de pertencimento minado, sobretudo pela necessidade de só assistirem televisão através de antenas parabólicas, que passavam a programação do Rio de Janeiro ou São Paulo, ou ainda pela utilização de serviços telefônicos de operadoras do estado do Tocantins.

Mais essa triste realidade que encontrei naquele ano, felizmente vem se modificando. A governadora Ana Júlia finalmente pôs fim ao Estado/Prefeitura e olhou para horizontes mais distantes, além da Região Metropolitana de Belém. Hoje, vários municípios já estão recebendo o sinal digital da TV Cultura e, por intermédio do governo, as operadoras de telefonia começaram a chegar em municípios antes isolados.

Entretanto, o fato que me trouxe muita alegria, foi ler no site do governo do estado que duas obras muito importantes de pavimentação com asfalto estão em andamento em São João do Araguaia e Palestina do Pará.

O povo desses municípios queria muito essas obras, sonhavam com ela, demandaram no PTP. Fui testemunha dessa fase de abandono e ao mesmo tempo vi se renovar as esperanças desse povo no PTP, por isso só tenho a parabenizar a nossa governadora por mais essas importantes realizações.

Aliais, isso serve para calar a boca daqueles que acusam esse governo de não ter obra para mostrar. Tem sim, e obras como essas demonstram como um governo pode mudar a vida das pessoas, com intervenções pontuais, que vão ao encontro das suas necessidades e que ampliam as suas oportunidades.



PS.: Governadora, se não for pedir muito, olhe também para a estrada de Piçarra. Sei que é uma obra muito cara, pois são 45 km de estrada a ser pavimentada, mas é também muito necessária e aguardada pelo povo daquele município.

Quem acredita no IBOPE?

A Edilza publicou em seu blog os gráficos da pesqisa realizada pelo Ibope, encomendada pelo partido Democratas de Valéria, para apurar como anda o processo eleitoral no estado.

Para o Ibope a governadora Ana Júlia é o verdadeiro "saco de pancadas" desta eleição. Até mesmo gente com muito menos capilaridade eleitoral que Ana, que acaba de entrar na disputa, "ganharia" dela nas simulações de segundo turno.

Dá para acreditar nessa pesquisa? Se a governadora estivesse mesmo tão ruim assim, a ponto inclusive da retirada do nome de Jader da disputa para governo sequer  influenciar em sua posição, porque razão então as articulações estão tão amarradas? porque será que a candidatura de Jatene, que o Ibope aponta como viável, não consegue agregar outros partidos? se a Valéria tivesse mesmo com toda essa "bola", porque ela não foi "escolhida" por Almir Gabriel para encabeçar a sua sonhada terceira via?

Com todo respeito que o Ibope não merece, estamos então diante de um fenômeno eleitoral jamais visto, alguém que acaba de entar na disputa e já sacode todo processo elitoral dessa forma, só porque apareceu uns minutinhos na tv. Menos Ibope, menos...

Manipulações à parte, o que fica mesmo é certeza de que a governadora Ana Júlia não pode ser desconsiderada e certamente terá grandes possibilidades de vitória quando a campanha eleitoral começar de fato e mostrar, com a sua própria linguagem, todos os avanços desses primeiros quatro anos de sua gestão. No mais, por enquanto, é só "arroto choco !!

Governadora lança programa de investimentos de R$ 109 bi - II Parte

A governadora Ana Júlia demonstra, mais uma vez, que a situação econômica favorável pela qual o Estado do Pará vem passando não é "mera" obra do acaso. É sim fruto de, por um lado muita articulação política com o Governo Federal e de outro lado, de muito esforço do governo estadual para transformar a "máquina pública" no sentido de que ela seja capaz de dar respostas rápidas e eficientes a esse crescimento.

Entretanto, mais importante do que ser capaz de acompanhar esse crescimento, é fazer o "Estado" ser capaz de induzí-lo. Para que isso seja possível, a governadora Ana Júlia vem construindo uma verdadeira "revolução" na gestão do Pará, fortalecendo a sua capacidade de planejamento e inteligência, transformando antigos sonhos em realidade. Hoje o Estado do Pará tem uma Política Industrial efetiva, que vai muito além da retórica de outros tempos, onde o "velho jargão" da verticalização da produção, começa a deixar de ser um desejo, para virar realidade, gerar emprego, renda e principalmente novas oportunidades.

Vale lembrar que a governadora Ana Júlia sucedeu uma gestão de 12 anos da "República Tucana da Privataria", que tem como fundamento o desmantelamento do Estado, ou seja, a total aniquilação do setor público como "Ente" capaz de pensar e induzir o desenvolvimento. Mesmo com esse cenário de "terra arrasada" herdado de Jatene, em tão pouco tempo, o estado já está retomando sua capacidade de intervenção.

Nesse governo, a governadora Ana Júlia, apostou muito forte nas instituições reguladoras, como SEMA e Ideflor, por exemplo; nas instituições de fomento, como a SEDECT e SEIR; e ainda nas instituições de inteligência, com a acertadíssima recriação do Idesp. Fazer política de desenvolvimento é isso, acreditar na capacidade indutora do Estado de organizar e normatizar a atividade produtiva, bem como se fazer respeitar no poder de fiscalização; induzir novos investimentos sem depreciar a capacidade de arrecadação do Estado, para que ele possa ter condições de distribuir os ganhos desses novos empreendimentos através de políticas públicas de inclusão social; investir na implantação de parques tecnológicos e na consolidação e criação dos distritos industriais e no fortalecimento da Cia. Industrial do Pará, que estava em fase liquidação, imposta pelo governo Tucano de Jatene; recriar instituições de pesquisas capazes de monitorar e corrigir os rumos das políticas públicas e da ação do Estado.