BLOG DO VICENTE CIDADE

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domingo, 12 de setembro de 2010

Outra face do preconceito ...

Outro dia postei aqui um artigo sobre o preconceito com o técnico de futebol Andrade, que foi campeão dirigindo o Flamengo ano passado, merecendo inclusive, o prêmio de melhor técnico do brasileiro de 2009. Veja a entrevista concedida para um programa esportivo através do link para entrevista do Esporte Espetacular.

Abaixo, repercussão da entrevista em outro meio de comunicação.

Desempregado desde abril, Andrade chora e ainda não entende saída do Fla

Do UOL Esporte

Ainda desempregado, Andrade não entendeu sua saída do Fla e espera uma nova chance no futebol.

Andrade foi demitido do Flamengo em abril, após classificar o time rubro-negro para as oitavas de final da Copa Libertadores da América. Desde então, o técnico campeão brasileiro de 2009, está desempregado. Em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, ele ainda não entendeu a sua saída.
“Não vi motivo para a minha demissão. Saí com setenta e três por cento de aproveitamento. Minha demissão não foi por resultado, mas por problemas além disso. E isso me deixou magoado”, salientou Andrade, que ainda tem dinheiro para receber do Flamengo. “Me pagaram em janeiro apenas uma parte da premiação do Brasileiro e ainda me devem o mês de abril”, emendou.
Além de chateado com o Flamengo, Andrade demonstrou mágoa com o mercado. Chorando, o treinador não entendeu como ainda está desempregado e espera que o preconceito não seja o problema.
“Qual foi o erro que cometi? O que eu fiz de errado para não merecer uma nova chance? Fica esta pergunta. Fui campeão brasileiro, classifiquei o time na Libertadores”, disse, acrescentando sobre o possível motivo do desemprego.
“Uns dizem que é por causa do meu vinculo com o Flamengo e outros falam de preconceito. Não existe treinador negro trabalhando na Série A. Alguns amigos me dizem que não estou trabalhando por causa da minha cor. Mas não quero acreditar nisso”, comentou.
A expectativa, agora, é de que Andrade possa encontrar um novo trabalho. O treinador está com saudades da rotina do futebol. “Ficar à beira do gramado, adrenalina dos jogos, concentração, viagens, rever os amigos. Estou aguardando a oportunidade de algum clube. Isso é chato, é um momento de ansiedade. Nunca imaginei ficar tanto tempo desempregado”, encerrou.

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