BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jatene quer perder a ALPA. De novo !!

Quando foi governador do estado pela primeira vez, Simão Jatene "perdeu" a indústria de laminação de aço da Vale para o Maranhão. Em troca, prometeu que construiria 30 mil casas populares, tentando diminuir o impacto negativo para o seu governo. Na prática, nem ALPA nem casas.

Entretanto, a governadora Ana Júlia junto com presidente Lula, foram "buscar" de volta a siderúrgica, que hoje já está em fase de implantação em Marabá, devendo ser responsável, quando implantada, pela geração de mais de 50 mil empregos na cadeia mineral, de acodo com a IBRAM, já que para cada 1 emprego direto, são gerados 13 na cadeia.

Contudo, parece que o governador eleito de novo, Jatene, não gosta mesmo de industrialização, ou da VALE, não sei, pelo menos se considerarmos o que postou o deputado Bordalo em seu blog, parece que a ALPA já se prepara para dar novamente as costas ao Pará. E a culpa não será da VALE, será do próprio Jatene.

Vejam o que postou o deputado:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Novo governo" vacila em relação a nossa industrialização

Nosso objetivo é industrializar nossas riquezas minerais. Um grande passo foi dado, a partir da aprovação do projeto de lei 81/2010 que dispõe sobre o tratamento tributário aplicável as indústrias em geral. Essa iniciativa vai fortalecer e concretizar a instalação da siderúrgica em Marabá, dentro do efetivo processo de industrialização paraense, que já pode ser comparado ao processo da Siderúrgica Nacional do Rio de Janeiro.

O Pará está na rota de desenvolvimento, com amplas possibilidades de crescimento e conseqüente geração de emprego, renda e melhorias sociais. A partir da presença da siderúrgica em Marabá, as possibilidades de atração de novos investimentos e geração de negócios no Estado serão ampliadas significativamente. Vale lembrar que é aguardado, além da atração de novos investimentos, maior integração e consolidação de cadeias produtivas dos setores beneficiados, potencializando a vocação do Pará como corredor de importação e distribuição.

Uma irresponsabilidade adiar votação sobre política tributária

A Assembléia Legoslativa, infelizmente, adiou para a próxima terça-feira (23/11) a votação dos projetos de ei 291 e 292/2009, da governadora Ana Júlia, que dispõem sobre a política tributária para a indústria siderúrgica e os incentivos fiscais a empreendimentos desse ramo. A aprovação dessa terão entre os resultados práticos a instalação da “Aços Laminados do Pará” (Alpa).

Os dois projetos estão em pauta há alguns dias porque não houve consenso para aprovação. A situação vem deixando alguns parlamentares apreensivos, uma vez que a protelação das propostas pode fragilizar os acordos com investidores da área siderúrgica que se comprometeram com o governo em agilizar a instalação do projeto da Alpa.

Li nos jornais que a equipe de transição ligada a Simão Jatene estaria preocupada com as perdas da política tributária. Mas a principal perda do Estado é perder a siderúrgica, é perder investimento na cadeia produtiva do cobre.

Então, meus amigos e amigas, precisamos votar o projeto este ano para que se cumpra o Princípio da Anualidade que determina que a mudança tributária aprovada em um ano valha a partir do próximo ano, afinal, se for aprovado em 2011, só valerá para 2012. Perde-se um ano de implantação desse investimento e não acredito que os investidores segurarão por um ano a proposta. O governo do PT e a base governista desta legislatura estão à vontade quanto ao cumprimento de seu dever no que diz respeito ao encaminhamento da proposta. Estamos cumprindo a nossa parte, para não dizerem amanhã que fomos omissos. O governo que está terminando está deixando bem claro seu interesse em resolver a questão e o mais estranho é que até antes da eleição para o governo do Estado não havia questionamento para isso por parte da oposição, tanto que há pareceres favoráveis na Casa.

Portanto, a responsabilidade pela não aprovação da proposta não será da governadora Ana Júlia, é do novo governo que já tem a maioria na Casa.

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