BLOG DO VICENTE CIDADE

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Governo Jatene: Um governo sem projeto. Secretarias sem secretários !!


O PARÁ DOS TUCANOS

Tenho dito diversas vezes nas minhas postagens que o atual governador do Pará ganhou as eleições sem demonstrar ter um programa de desenvolvimento para por em prática. Não há portanto uma visão de desenvolvimento conhecida na qual se possa discorrer, a favor ou contra.

Tenho dito aqui no blog como Jatene pretende governar o estado a partir de seis ou sete secretarias somente e que o resto das estruturas de governo serão auxiliares ou meros cabides de emprego para sustentar a base governamental. Isso fica demonstrado na dificuldade enfrentada pelo governador para fechar seu secretariado, com os parlamentares resistindo a assumirem secretarias, pois sabem que teriam pouco ou quase nada a fazer.

Jatene, no alto de sua arrogância, proclamando a falência do estado e fazendo proselitismo com economia de cafezinho e xerox, deveria, se quisesse cortas gastos de verdade e enfrentar essa situação de caos que ele diz existir, extinguindo as secretarias que desidratou já que as mesmas não terão um projeto consistente para tocar, como a SETER, que deixará de implementar o programa Bolsa Trabalho.

Esse é o caso da Secretaria de Integração, a SEIR, que teve nomeado como secretário, com o perdão do trocadilho, o secretário particular da família “sobrancelhuda”.

A SEIR foi criada pela governadora Ana Júlia com o intuito de estabelecer ações que visem promover o desenvolvimento integrado de todas as regiões do Pará, buscando promover uma gestão governamental descentralizada, que faça o governo chegar a todos os municípios do estado, reduzindo o histórico de abandono e ausência do poder público e resgatando o sentimento de pertencimento da população.

No entanto, além de nomear um “poste” para ocupar a secretaria, já demonstrando desconhecimento ou discordância de sua missão, o governador ainda contratou um estudo sobre a divisão do Estado, em mais atitude arrogante, que em vez de levar o governo para as regiões, leva o Estado e seu poder de repressão.

Para cumprir sua missão, a SEIR, em consonância com “novo modelo de desenvolvimento” proposto pela governadora Ana Júlia que implementou um sistema de planejamento territorializado no estado, buscou estabelecer uma forma de trabalho que permitisse a sinergia entre o governo e os atores sociais, articulando e pactuando ações locais de desenvolvimento que eram assumidas pelo governo.

O PARÁ DEFENDIDO POR ANA JÚLIA
Para tornar isso possível, a governadora ordenou que a SEIR fosse a secretaria responsável pela relação do governo com os prefeitos, com a tarefa de estabelecer consensos na implantação desse novo modelo de desenvolvimento proposto, mais ou menos nos moldes da Subchefia de Assuntos Federativos do governo federal, a SAF.

Cabe no entanto a ressalva de que a SEIR não foi criada para tratar especificamente com os prefeitos, essa era uma atribuição necessária para que os prefeitos pudessem, a partir de um canal de interlocução privilegiado, articular suas ações junto ao governo e vice versa.

Para contemplar de fato sua missão, a governadora também deu à SEIR a prerrogativa da elaboração dos Planos de Desenvolvimento Regional Sustentável para as 12 Regiões de Integração do estado. Durante o governo, a governadora Ana Júlia em conjunto com o presidente Lula, conseguiram implementar três planos:

a) Marajó, tendo como principal ação a construção do linhão que vai levar energia firme de Tucuruí para o arquipélago, uma obra de mais de R$ 500 milhões;

b) Lago Tucuruí, que redefiniu a relação da Eletronorte com os municípios da região, pactuando um conjunto de ações discutidas entre todos os atores sociais locais e não somente com os prefeitos como era antigamente;

c) Xingú, que estabeleceu um conjunto de ações estruturantes para região a ser atingida pela construção da usina de Belo Monte, num montante de obras e ações que superam os R$2 bilhões de investimento.

Portanto, falta a esse governo uma visão estratégica de desenvolvimento que se sobreponha aos discursos vazios e as ações mesquinhas que visam desqualificar o governo passado. Se o governador não tem projeto de futuro, que seja pelo menos humilde e siga fazendo o que a governadora Ana Júlia começou.

O Pará agradece !!

Um comentário:

  1. Vicente veja abaixo um comentário feito no blog do Hiroshi, que trata das reuniões do Helder, em Paragominas:
    "No encontro em Paragominas Sidenei Rosas mais uma ves descarregou um saco de impropérios contra a ex-governadora Ana Júlia, comparando ela, segundo o diario do pará, com o furacao catrina, e ainda acusou o governo de Ana júlia de desaparecer com dinheiro público das contas do governo.

    isso tudo aconteceu do ladinho do prefeito petista Evaldo cunha de ipixuna do pará e da ex toda poderosa Edilsa Fonte que não abriram a boca pra fazer a defesa da ex-governadora.

    A pergutna é: quem é Sideni Rosa, esse cidadão rancoroso que destroi as floresta do Pará a mais de 35 anos. quantas arvores esse homem já derrubou da floresta Amazonica? imagine alguem passar mais de 35 anos derrubando árvores, quantas arvores esse homem ja jogou no chão. Esse é o legado desse senhor que arrota preconceitos contra uma pessoa de luta como Ana julia, pena que os petistas presentes emudeceram. A pergutna pra ele era simples: seu Sidnei qual o seu legado?
    Osias Brito
    Ipixuna "

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