BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

sábado, 23 de abril de 2011

Inflação, juros, demanda internacional, etc. A Política Monetária em debate !!

Destaco aqui três artigos do Portal Carta Maior abordando a grande discussão do momento no cenário econômico: A Política Monetária do governo Dilma.

De certo, vivemos hoje um cenário pós crise que tem colocado para o governo a necessidade de mudanças graduais na sua Política Econômica, isso porque a tradicional elevação da Taxa SELIC não está mais, sozinha, sendo capaz de conter a inflação, atrelado ao fato de que a Presidenta Dilma prometeu um governo de continuidade, o que em outras palavras quer dizer que ela tem que continuar a trajetória de crescimento deixada pelo Lula, com distribuição de renda, crescimento da massa salarial e do emprego e ainda da continuidade do PAC.

Vale destacar que o PIG e as forças reacionárias e retrógradas do país estão muito atentos aos movimentos do governo, pois veem nesse processo uma grande oportunidade de "queimação" do governo e ao mesmo tempo uma forma de fincar a bandeira da oposição, ainda que o receituário neoliberal defendidos por eles seja, nesse momento, coisa de museu !!

Leiam abaixo uma pequena resenha dos textos com os seus respectivos links.

1) Mais uma elevação dos juros!


A continuidade da política de elevação da taxa de juros é um tiro no pé. Ela não resolve adequadamente a questão que se propõe solucionar (queda da demanda) e provoca dois efeitos perversos adicionais: eleva os gastos públicos com pagamento de juros e serviços da dívida, e perpetua o fluxo internacional de capital especulativo em busca de rentabilidade fácil. Leia a íntegra AQUI!

Paulo Kliass

2) Há vida inteligente no horizonte teórico dos economistas?


O mundo avança gradualmente no que tem sido caracterizado como catástrofe em câmara lenta, e os ajustes necessários no coração mesmo das formas de administrarmos a economia ainda estão engatinhando. Assustados com a acumulação e superposição de tendências críticas, os povos buscam de certa maneira voltar ao limbo do que funcionou no século passado, e temem naturalmente os transtornos. Gera-se um tipo de inércia institucional cada vez mais perigosa. Inovar é preciso. A boa notícia é que está se gerando uma rede planetária de economistas de bom senso que começam resgatam uma visão da economia a serviço da sociedade, e não de como se servir melhor. Leia a íntegra AQUI!


Ladislau Dowbor

3) Quem quer parar o Brasil e por quê?


Na visão da economista Leda Paulani, da USP, em conversa com Carta Maior, o Brasil materializou nos últimos anos um pedaço da sociedade prevista na Constituição Cidadã de 1988. Estavam delineados ali, no seu entender, alguns dos impulsos mais fortes à expansão do mercado interno, finalmente viabilizados nos últimos anos. No entanto, ressalta, "existe uma análise ortodoxa que acusa esse processo de conduzir a sociedade a um esgotamento de sua capacidade produtiva; como se a demanda avançasse além da oferta possível com o pleno emprego dos recursos e potencialidades disponíveis no sistema”. A terapia embutida nesse diagnóstico, critica, pode interromper esse processo. Leia a íntegra AQUI!

Saul Leblon

   

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