BLOG DO VICENTE CIDADE

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Estádio da Copa 2014 em Manaus caberia todo o público do campaonato estadual.

Campeonato Estadual do Amazonas é um fracasso de público. Média é de 447 pessoas. Teve jogo com 12 pagantes.
Por Mauro Graeff Júnior

O Campeonato Amazonense terminou no último dia 4 com o modesto Penarol bicampeão e mais um fiasco de bilheteria. Na sede amazônica da Copa de 2014, o Estadual agoniza. O número de torcedores dos 80 jogos da competição somados é 37.971. Não encheria o novo estádio que está sendo construído em Manaus para o Mundial, com capacidade de 47 mil lugares.

É preciso ser apaixonado para acompanhar o Estadual. Os nove clubes que disputaram o campeonato estão praticamente quebrados, sem jogadores de destaque. As partidas têm baixo índice técnico e, com isso, não atraem público. A média este ano foi de 447 pagantes. Em um jogo do segundo turno, havia apenas 12 corajosas testemunhas. Devido às dificuldades financeiras, em 2011 o Amazonas terá somente um representante do Brasileirão (na série D). Em Manaus sequer há estádio. O antigo Vivaldão foi destruído para a construção de uma arena. Os jogos são no campo emprestado do Sesi.

– É triste ver uma cidade com quase 2 milhões de habitantes deixar o futebol acabar – disse o encanador industrial Antônio Dourado, 47 anos, torcedor do Nacional que leva o filho Pedro, 12 anos, para o campo.

No dia 21 de maio, em Manaus, o LANCE! acompanhou a semifinal entre São Raimundo e Nacional, maior clássico local. Público: 1.181 pagantes. A partida entre os dois grandes do Amazonas já arrastou 40 mil torcedores, já foi disputa na série B do Brasileirão. O último confronto, mesmo decisivo, foi apenas uma caricatura do passado. Nada de filas para entrar. Nada de congestionamento na chegada. Com cadeiras de sobra, foi fácil achar um lugar sob a marquise para fugir do sol. O jogo rolava e uma criança dormia traquilamente nos braços da mãe. O pipoqueiro, desanimado, torcia pela chegada do intervalo. Atrás do gol, garotos jogavam bola despreocupados com o campo principal.

– São os mesmos de sempre que estão aqui. Já fui em jogo com 60 pagantes – lamentou o comerciante Rubens Moraes, 31 anos, da Furacão Azul, do São Raimundo.

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