BLOG DO VICENTE CIDADE

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"ALEPA em chamas"

Logo que o escândalo da ALEPA veio à tona, o deputado federal Cláudio Puty mobilizou a Câmara Federal para que uma comissão daquela Casa pudesse acompanhar os trabalhos do Ministério Público a fim de que o assunto pudesse sair apenas da esfera das disputas do PIG local, como aliais acabou acontecendo.

Alheio aos interesses políticos, o MP apresentou as denúncias ao poder judiciário, que, pasmem, segundo informou o jornal O Liberal de domingo passado, tem encontrado resistência para que algum juiz aceite a denúncia. O jornal mencionou que vários juízes alegaram suspeição para não 'pegarem' o caso.

Isso ocorre quando um magistrado se julga incompetente para julgar um caso, seja por ser amigo, parente ou aderente de acusados ou possuir algum tipo de relação entre estes, como por exemplo o caso de algum parente de juiz exercer cargo comissionado ligado ao acusado, coisas do gênero.

Este fato me faz pensar se não é o caso de um juiz federal de outro estado assumir o caso, com a devida isenção que está faltando ao judiciário paraense, declaradamente assumida.

Conversando com um amigo sobre o fato, ele me lembrou o filme Mississipi em chamas.

O filme conta de maneira fictícia a investigação que dois agentes do FBI fizeram no estado de Mississippi em 1964, quando três ativistas dos direitos civis foram brutalmente assassinados. Mississippi em chamas foi precedido em 1975 por um documentário televisivo intitulado Ataque ao terror: o FBI versus a Ku Klux Klan, que narrou os mesmos eventos do filme.

Na prática, a lembrança se refere ao fato de que naquele estado americano, á época, todas as estruturas de poder estavam corrompidas, posto que todos que compunham o Estado possuíam o mesmo sentimento racista, tolerante aos crimes dele derivados. Foi preciso a intervenção nacional para que a justiça pudesse acontecer.

Quem sabe essa não seja mesmo uma boa lembrança !!

Um comentário:

  1. Por falar de Mário Couto, Juvenil e Pioneiro parece que tudo virou calmaria. Nem um sopro para espantar a monotonia. O Diário estava batendo no Pioneiro, para que não viesse a concorrer à Prefeitura de Ananindeua, hoje com um dos filhos do Barbalho. Bateu muito no Mário Couto já olhando o futuro lugar para o Sobrancelhudinho. O Mário Couto deu as "boas vindas" ao Jáder, em sua "reentree" no senado, dizendo que iniciava uma mini-série. E por encanto nada está acontecendo nesse teatro membembe e a mini-serie so teve a introdução. Tudo está muito quieto que parece haver armação, acordo, tramoia, ou outra coisa similar, com acomodação geral. Dizem até que Jatene mediou o conflito, acalmando as partes envolvidas, e quanto aos jornais com uma boa dose de propaganda. É a nossa "elite" desavergonhada.

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