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segunda-feira, 12 de março de 2012

Folha.com - Poder - Justiça do Paraná nega liberdade a ex-diretor da Assembleia - 12/03/2012

Folha.com - Poder - Justiça do Paraná nega liberdade a ex-diretor da Assembleia - 12/03/2012


Justiça do Paraná nega liberdade a ex-diretor da Assembleia

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JEAN-PHILIP STRUCK
DE CURITIBA
O Tribunal de Justiça do Paraná negou nesta segunda-feira (12) um pedido de habeas corpus para Abib Miguel, 73, ex-diretor da Assembleia Legislativa do Paraná. Bibinho, como é conhecido, está preso desde o último dia 6.
A prisão de Bibinho havia sido pedida pelo Ministério Público do Estado. Ele é acusado de tentar atrapalhar as investigações do caso em que é suspeito de liderar suposto esquema de desvios de recursos no Legislativo paranaense.
Ao menos R$ 100 milhões teriam sido desviados por meio da contratação de funcionários fantasmas.
Segundo o juiz José Maurício de Almeida, relator do processo, ficou demonstrado que Bibinho vem praticando atos para atrasar as investigações, como alegar, sem comprovação, problemas psiquiátricos para suspender os processos que tramitam contra si.
Em agosto de 2011, a Justiça chegou a suspender os processos contra Bibinho, após a defesa alegar que o ex-diretor sofria de "distúrbios mentais". Em novembro, no entanto, ele voltou a ser réu quando um laudo apontou ausência de problemas psiquiátricos.
No período em que a defesa da Bibinho sustentou que ele sofria de problemas psiquiátricos, o ex-diretor foi monitorado pela Promotoria. Registros de câmeras de segurança mostraram que Bibinho recebia visitas com regularidade em seu escritório, no centro de Curitiba.
Bibinho já havia sido preso em abril de 2010, após reportagens do jornal "Gazeta do Povo" revelarem os supostos desvios que existiam na Casa.
Ao longo de 2010, ele obteve decisões favoráveis da Justiça e conseguiu ser solto duas vezes, mas voltou a ser preso. Em dezembro do mesmo ano, ele finalmente saiu da cadeia.
O advogado de Bibinho, Eurolino dos Reis, afirmou que ainda estuda eventual recurso para que o ex-diretor deixe a prisão. De acordo com o advogado, a prisão foi "arbitrária" e "abusiva". Reis também afirma que seu cliente sofre realmente de problemas psicológicos.

Um comentário:

  1. Até parece a ALEPA. Mas com um judiciário que temos a tendência é todos os envolvidos escaparem incólumes. E quem sabe até pedirem indenização por calúnia, quando algum jornalista os chamar de "pirata da ALEPA".Vamos conferir.

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