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terça-feira, 1 de maio de 2012

G1 - Marine Le Pen anuncia voto em branco no 2º turno de eleição francesa

Vejam só essa, a candidata, assumidamente, da extrema direita na França declarou voto nulo no segundo turno das eleições daquele país. Aliais, algo que nós já vimos por aqui, lembram de uma certa "ex verde" que também não se definiu no segundo turno das eleições presidenciais em 2010?

Pois é, se as coisas seguirem a 'naturalidade', logo os passos da "ex verde" será conhecido. Alguém duvida?

G1 - Marine Le Pen anuncia voto em branco no 2º turno de eleição francesa - notícias em Mundo


Candidata de extrema-direita ficou em terceiro lugar no 1º turno.
'Cada um fará sua eleição. Eu farei a minha. Vocês são cidadãos livres.'

Da France Presse e Reuters
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A dirigente da Frente Nacional, partido de extrema-direita francês, Marine Le Pen, declarou nesta terça-feira (1º) que votará em branco no segundo turno da eleição presidencial, em 6 de maio. A disputa é entre o presidente conservador Nicolas Sarkozy e o socialista François Hollande.
Marine Le Pen, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno com cerca de 18% dos votos, afirmou que votará em branco, nem em Sarkozy nem em Hollande, mas não deu orientação de voto a seus partidários. "Cada um fará sua eleição. Eu farei a minha. Vocês são cidadãos livres e devem votar de acordo com sua consciência, livremente. [...] Não concederei minha confiança nem mandato a esses dois candidatos [...]. No domingo, votarei em branco", afirmou.
Marine Le Pen discursa em Paris, à frente de seu pai, Jean-Marie Le Pen, nesta terça-feira (1º) (Foto: AFP)Marine Le Pen discursa em Paris, à frente de seu pai, Jean-Marie Le Pen, nesta terça-feira (1º) (Foto: AFP)
Quem Le Pen ajuda?
Os surpreendentes votos de Marine Le Pen pareciam colocar em dúvida a liderança de Hollande sobre Sarkozy, já que a maior parte dos eleitores de Le Pen deve votar no candidato conservador no segundo turno.
Mas, uma semana depois, Sarkozy não aparenta estar melhor nas pesquisas de opinião e pode ter afastado muitos eleitores de centro com seu discurso duro sobre imigração e fronteiras, visando tão claramente a extrema-direita que chegou a aborrecer muitos em seu próprio campo.
Enquanto isso, Hollande continua com o mesmo tom e a mesma plataforma lançados em janeiro.

Abatido com seus 11% obtidos no primeiro turno, bem abaixo dos 14% a 17% que ele registrava nas pesquisas há um mês, o esquerdista Jean-Luc Mélenchon trocou as tiradas fortes por pedidos polidos a Hollande para que não deixe de lado questões como o salário mínimo. "Hollande é muito menos onerado pela sua extrema-esquerda do que Sarkozy por sua extrema-direita", disse o cientista político Pascal Perrineau. "Hollande não precisa enviar mensagens para sua ala extrema, enquanto Sarkozy está acabado se não o fizer".

Com a campanha de Hollande atraindo votos da extrema-esquerda e do centro, seus partidários na comunidade empresarial esperam que o desvanecimento da extrema-esquerda deixe-o livre para levar adiante as reformas econômicas estruturais que seus assessores dizem que ele está ávido em fazer.
arte - frança - CERTA candidatos segundo turno (Foto: Arte/G1)
"Se Hollande vencer com uma grande margem, não vai precisar escolher ministros que sejam manipulados pela extrema-esquerda", disse o banqueiro Matthieu Pigasse, que é próximo de socialistas sêniores e foi orientado por Hollande em economia anos atrás.

Pigasse, hoje CEO da Lazard France e coproprietário do jornal Le Monde, disse acreditar que Hollande seria um reformista do porte do primeiro-ministro socialista Lionel Jospin, que vendeu empresas estatais e cortou impostos em seu mandato de 1997 a 2002. "Não faço parte da equipe de campanha, então não sei qual é a sua agenda, mas estou convencido que ele quer mudanças. Ele vem sendo prudente no que diz, mas, paradoxalmente, a esquerda francesa costuma fazer mais reformas do que a direita", ele disse. "O mercado trabalhista precisa de maior flexibilidade e acho que Hollande pode fazer isso".

As últimas pesquisas davam a Hollande uma liderança confortável de 6 a 10 pontos sobre Sarkozy antes do único debate televisivo marcado para quarta-feira.

Uma pesquisa da OpinionWay-Fiducial mostrou que 49% dos eleitores acham que a campanha de Sarkozy estava tendendo demais para a direita. Entre os eleitores de centro, 60% achavam que Sarkozy havia ido longe demais e 56% julgavam a campanha de Hollande excelente.

"A posição bem de direita adotada pelo presidente para seduzir os eleitores da Frente Nacional parece ter sido totalmente contraprodutiva", disse o pesquisador de opinião Gael Sliman do instituto BVA.

Os eleitores da Frente Nacional no primeiro turno parecem estar divididos de três maneiras para o segundo turno: cerca de metade vai optar por Sarkozy, mas muitos pensam em se abster ou mesmo em votar em Hollande.

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