BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mesmo com desequilíbrios em suas contas o governador quer contrair o maior empréstimo da história do Pará. Um absurdo !!

O governador Jatene acaba de assinar decreto de contenção dos gastos de sua 'enxada' máquina administrativa visando equilibrar as contas públicas do Estado.

Mas como assim Simão, o estado não estava totalmente equilibrado e com as contas todas sanadas?

A questão central no entanto é saber como o governador quer aprovar na ALEPA um endividamento abissal de quase R$ 2 bilhões se o estado está com dificuldades financeiras?

Na prática, estamos diante não só da lorota, mas, lamentavelmente, de uma irresponsabilidade gigantesca com reflexos negativos neste e nos próximos governos, ou seja, o governador Jatene está armando uma bomba relógio que vai devastar as contas públicas nos próximos anos.

Vejam o que o deputado Bordalo escreve em seu blog:

"... Enquanto isso, na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o preço de uma reeleição: a toque de caixa, a pedido do governo Jatene, Casa Legislativa pode autorizar o maior endividamento da história sem avaliar impacto nas contas públicas.

A Alepa não pode autorizar empréstimos desta monta sem criterioso estudo da margem de endividamento futuro . Tenho feito essa denúncia reiteradas vezes em meu twitter.

Na prática, funciona assim: Jatene faz a dívida e deixa para ser paga a partir de 2019, engessando as próximas administrações publicas paraenses. É gestão temerária. E como disse o deputado Parsifal Pontes: "Estamos estocando uma divida impagável para gerações vindouras"."
Leiam a íntegra do post do Bordalo Aqui e abaixo, matéria do Diário do Pará sobre os cortes de Jatene.

Governo publica decreto para contenção de gastos

Sexta-Feira, 31/08/2012, 21:14:14 - Atualizado em 31/08/2012, 21:14:58
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O Decreto que estabelece normas e procedimentos para o controle e redução de gastos nos órgãos da administração direta e indireta do Estado do Pará foi publicado nesta sexta-feira (31) no Diário Oficial do Estado.
O decreto determina, entre outras providencias, que o titular do órgão administre as ações de contenção de despesa, ficando as secretarias de Estado de Administração (Sead), de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) e da Fazenda (Sefa) autorizadas a adotar medidas de controle de gastos, com a repactuação de contratos firmados para adoção de materiais e serviços, liberação de quotas orçamentárias e financeiras.
Nesses casos, os processos licitatórios que ultrapassem R$ 80 mil devem ser submetidos à avaliação dos secretários especiais e do secretario de Segurança Pública e Defesa Social. As licitações também deverão ser precedidas por consulta antecipada de preços dos itens no Banco Referencial de Preços do Sistema de Materiais e Serviços (Simas), pesquisa coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Idesp)
A Sead também deve ser comunicada sobre todas as propostas de locação  de prédios pelos órgãos estaduais, pois vai verificar a disponibilidade de imóveis pertencentes ao Estado e que possam suprir as necessidades dos órgãos solicitantes. Caso não existam, o imóvel pretendido deve ser submetido à avaliação da Secretaria de Estado de Obras Publicas (Seop), com objetivode verificar se as condições estruturais estão de acordo com o preço do mercado imobiliário.
Quando servidores efetivos forem admitidos, os órgão terão até 30 dias para comunicar o distrato dos funcionários temporários, a contar da data de admissão dos concursados. Caso o prazo não seja cumprido a Sead está autorizada a fazer o procedimento automaticamente. Com relação a admissões e demissões, o decreto determina que as nomeações para cargo comissionado sejam efetivadas mediante autorização da Casa Civil.
O decreto para a contenção de despesas também impede a criação e reestruturação dos órgãos que gerem gastos ao erário publico, criação de novos planos de cargos e salários, majoração ou readequação de vantagens pecuniárias e contratação dos serviços de consultoria.
Os procedimentos para cumprir atividades profissionais em outros municípios e Estados também mudam a partir do decreto. As despesas relacionadas a viagens devem ser solicitadas com oito dias de antecedência, com justificativa nos casos que envolvam deslocamento nos fins de semana.
A concessão de gratificação por tempo integral, prevista no artigo 137 da Lei 5.810 de 1994, a partir de agora deve obedecer o limite máximo de 20% do total dos servidores do órgão, devendo comprometer apenas 2% da folha de pagamento. O pagamento de horas extras também fica limitado a 20 horas por servidor, ocupando no máximo 2% da folha de pagamento.
(DOL, com informações da Agência Pará)

Privataria Tucana no Pará: A Celpa faliu. E agora governador Jatene ?


Credores da Rede Celpa analisam



situação da empresa no Pará


Empresa que compraria a concessionária paraense desistiu do negócio.
Dívidas da companhia já superam os R$ 3,5 bilhões.

Do G1 PA
Na manhã deste sábado (1º) os 1.750 credores da Rede Celpa se reúnem em hotel de Belém para analisar a situação da empresa paraense. De acordo com o Ministério Público do Estado (MPE), a dívida da concessionária de energia do Pará já supera o valor de R$ 3,5 bilhões e caso não haja acordo entre a companhia e seus credores a Celpa pode decretar falência.
Mais de 1,8 mil residências são atendidas pela Celpa no Pará (Foto: Reprodução/TV Liberal)Rede Celpa é reponsável pela distribuição de energia elétrica para os 144 municípios paraenses. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Atualmente 1,8 mil residências em todo o estado são atendidas pela empresa que está com as dívidas suspensas pela justiça durante o período de recuperação judicial da instituição, decretado em fevereiro deste ano. 
Nesta sexta-feira (31), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou a intervenção administrativa em oito concessionárias do Grupo Rede, que administra a Rede Celpa.
"A empresa paraense não está entre as atingidas pela medida, justamente, porque já está passando por um processo judicial de recuperação. O que a Aneel fez hoje (31) é tentar evitar que a situação das demais companhias do Grupo Rede alcancem o mesmo estágio que a Celpa alcançou no Pará", explica Sávio Brabo, promotor de justiça.
De acordo com o Ministério Público, o Grupo Equatorial Energia, que havia manifestado interesse em comprar a Celpa, assumindo o controle acionário e as dívidas da empresa, recuou da decisão. "Esse novo quadro será analisado pelos credores que precisam definir o que acontecerá com a Celpa", conta Sávio Brabo.
Entenda o casoO Ministério Público do Estado (MPE) divulgou nota técnica sobre o Plano de Recuperação da empresa, assinado por Sávio Brabo, titular da promotoria de Tutela das Fundações e Entidades de Interesse Social, Falências e Recuperação Judicial e Extrajudicial. 
No documento, o procurador constata a má gestão empresarial da concessionária. Segundo o MPE, os diretores da Celpa preferiram dividir o lucro da companhia entre outras iniciativas a realizar investimentos na empresa do Pará.
Ainda segundo o promotor, os documentos de contabilidade da empresa são omissos, o que caracterizaria crime.
Sobre as denúncias do MPE, o administrador jurídico da Celpa diz que não vai se manifestar sobre as informações.

Essa merece...

Estou trazendo "para cima" comentário anônimo deixado na postagem que fiz que informa a virada do João  Salame em Marabá.  

Anônimo
31 de agosto de 2012 16:43

Só a Ana Julia mesmo para apoia o salame do PPS que aqui no Pará e no Brasil metem o pau no PT.
Essa Ana Julia e quem é pelega e traidora do Povo.
Explica essa Cidade pede a expusão do Povo
Erinaldo



Vicente Cidade31 de agosto de 2012 17:37

Caro anônimo (mesmo),

Em primeiro lugar não acredito que este comentário seja do Erinaldo, acho que é uma sacanagem.

Segundo, a aliança com o Salame foi aprovada pelo Diretório Nacional.

Por último, a eleição do Salame impõe uma grande derrota para os tucanos, independente se ele, se eleito, venha a se reenquadrar na base do governo, o que eu não acredito.

Isso é política feita de forma clara, não as escondidas nem oportunista, como faz o PSOL, que antes criticava a presidente Dilma, o PT e seus programas de governo e agora, como candidato, vem defender o Minha Casa Minha Vida, por exemplo.

E outra, vocês são tão contraditórios e desleais, que detonam o mesmo PPS que é o vice de chapa do PSOL em Macapá, conforme informa o trecho abaixo extraído do site www.vereadorclecioluis.com.br Ademais, além do PPS, lá em Macapá, o PSOL está coligado com outros partidos de aluguel da direita, como demonstra a figura abaixo.  

"Clécio Luís está em seu segundo mandato como vereador e tem se mostrado um dos grandes quadros do PSOL no Amapá. O candidato a vice-prefeito, Alan Sales, é ex-deputado estadual, tem experiência como secretário municipal e preside o Partido Popular Socialista (PPS) no estado."

Clique para ampliar e descobrir a farsa !!

Andressa: Policarpo é "empregado” de Cachoeira


Foto: Edição/247
AFIRMAÇÃO FOI FEITA PELA MULHER DO CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA AO JUIZ FEDERAL ALDERICO ROCHA SANTOS; SE DEU DURANTE TENTATIVA DE CHANTAGEM SOBRE ELE, PARA QUE TIRASSE O MARIDO DA PENITENCIÁRIA DA PAPUDA; SANTOS REGISTROU AMEAÇA À JUSTIÇA FEDERAL, EM JULHO, COMO MOSTRA DOCUMENTO OBTIDO COM EXCLUSIVIDADE POR 247

31 de Agosto de 2012 às 02:11

247 – É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.

Documento obtido com exclusividade por 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insitência da parte dela.








Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. "Após meia hora em que a referida senhora inistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recindo da referida servidora".

Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair.

"Ato incontinenti à saída da servidora, a sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa".

A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão "empregado" para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$ 100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a "tentativa de constrangimento", fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.

Confira documento na íntegra:























Somos 193.946.886



IBGE DIVULGA ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA EM 1º DE JULHO DE 2012; CRESCIMENTO FOI DE 1,57 MILHÃO (0,81%) EM RELAÇÃO A JULHO DE 2011; O ESTADO DE SÃO PAULO É O MAIS POPULOSO, COM 41,9 MILHÕES DE PESSOAS

31 de Agosto de 2012 às 11:44

Gilberto Costa, da Agência Brasil– Em 1º julho deste ano, a população brasileira alcançou 193.946.886 de pessoas, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada hoje (31) pelo Diário Oficial da União.

Segundo a projeção, a população cresceu 1,57 milhão (0,81%), em relação a julho de 2011. Pela projeção, o estado de São Paulo é o mais populoso, com 41,9 milhões de pessoas (21,6% do total de habitantes do país).

Depois de São Paulo, Minas Gerais é a unidade da Federação mais populosa (19,8 milhões), seguida do Rio de Janeiro (16,2 milhões), da Bahia (14,1 milhões), do Rio Grande do Sul (10,7 milhões), Paraná (10,5 milhões), de Pernambuco (8,9 milhões) e do Pará (7,7 milhões).

O município de São Paulo continua sendo a cidade mais populosa do Brasil com aproximadamente 11,4 milhões de pessoas (27% dos residentes no estado e 5,86% do total da população brasileira).

A divulgação das estimativas populacionais está prevista em lei, e os dados estatísticos são usados para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos do governo federal, além de servir de parâmetro para a repartição de recursos das políticas públicas e para a distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.

Conforme resolução do IBGE, a forma de fazer a projeção do tamanho da população no próximo ano será modificada. "Deverá incorporar novas informações relacionadas à dinâmica demográfica local e incluir procedimentos metodológicos alternativos, como aqueles que fazem uso de variáveis econômicas, sociais e demográficas em nível municipal", diz o texto.

Em 2013, o chamado Sistema de Projeções da População do Brasil, será atualizado com as informações do Censo Demográfico 2010, das pesquisas por amostragem mais recentes (Pnad), bem como dos registros administrativos (de cadastros públicos) referentes ao ano de 2010.

Boa Jorge...


Monopólio fecal

Cão nas praçasApós a fixação dessa placa nas praças, espera-se que o cleptoalcaide edite um ucasse mais explícito ainda determinando ser seu(dele, D. Costa) o monopólio para fazer cagadas em público. Égua!!!
(Foto extraída do Blog do Zé Carlos)

Direto do A Perereca da Vizinha: Esse é o Pará que eles fazem, ou melhor, o que eles fazem com o Pará !!


Só a ponta do iceberg: MP pede informações à Casa Civil do Governo sobre café da manhã do Hangar, que custou incríveis R$ 63,00 por pessoa. Ata de Registro de Preços do próprio MP cota café bem mais barato. Reportagens da Perereca demonstram que superfaturamento no Governo Jatene não é exceção.

Jatene: café superfaturado e programa comandado pela filha que distribui óculos e remédios em ano eleitoral.

O promotor de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público Firmino Mattos já requereu informações à Casa Civil do Governo do Estado sobre os cafés da manhã realizados pelo programa Propaz /Presença Viva no Hangar, que custaram aos cofres públicos inacreditáveis R$ 63,00 por pessoa.

Firmino quer saber quantas pessoas, afinal, participaram desses eventos, já que não está claro se foram duzentas ou trezentas.

Além disso, pediu que a Casa Civil esclareça os objetos dos contratos com a Organização Social Pará 2000, que administra aquele centro de convenções.

É que no extrato contratual publicado no Diário Oficial do Estado de 11 de maio, o objeto é a locação de espaço climatizado para o café da manhã. Já no Diário Oficial de 30 de julho, o objeto é o café em si.

(Leia a postagem sobre o cafezinho do Hangar:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/08/incrivel-governo-jatene-superfatura-ate.html ).

Dependendo das informações recebidas, Firmino autuará o caso ou como procedimento administrativo, ou como inquérito civil.

A investigação sobre o cafezinho do Hangar foi aberta a partir de um pedido encaminhado diretamente ao procurador geral de Justiça, Antonio Barletta, pelo cidadão paraense José Francisco de Oliveira Teixeira, que trabalha no Ministério Público do Amapá.

Teixeira leu a postagem da Perereca publicada em 1 de agosto, cujo link está aí em cima.

O caso foi então encaminhado por Barletta às Promotorias de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público (Aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/08/ministerio-publico-estadual-investiga.html).

Na postagem, o blog mostrou que o café da manhã do Hangar saiu mais caro do que no Hilton Belém e no Crowne Plaza, ambos hotéis cinco estrelas; no Pomme D’Or, a rede de restaurantes mais badalada de Belém; e no Beira Rio, um aprazível hotel de categoria turística.

No Beira Rio, um café da manhã para 300 convidados, já incluindo a cessão do espaço e a sonorização, ficaria em apenas R$ 20,33 por pessoa – ou um terço dos R$ 63,00 por pessoa que o Governo pagou ao Hangar.

No entanto, o blog agora descobriu que o Ministério Público Estadual não precisará ir longe para comprovar o superfaturamento desse café: no Diário Oficial do Estado de 23 de março deste ano, a Perereca localizou uma Ata de Registro de Preços para Eventos do próprio MPE.

Na Ata, um “coquetel tipo 3” está cotado em apenas R$ 19,00 por pessoa.

Os alimentos listados são os mesmos de um café da manhã bem servido: brioche, pão francês, de leite, de rosas, pão de batata com queijo cuia, com pasta de frango ou atum, croissant, requeijão, doce de leite, manteiga e margarina, bolos, cuscuz, salada de frutas, água mineral, café, leite, chocolate, sucos de frutas. O preço inclui toda a louça necessária e um garçom para cada vinte convidados.

Veja no quadrinho abaixo, extraído do Diário Oficial de 23 de março deste ano, página 7 do caderno 4. Clique em cima para ampliar:



Ou seja: um “coquetel tipo 3” do Ministério Público para 300 pessoas ficaria em R$ 5.700,00.

No entanto, esse valor não inclui nem a locação de espaço nem a sonorização.

Por isso, é preciso somar a esses R$ 5.700,00, mais R$ 6.300,00 pela locação de espaço (o preço cobrado pelo hotel Crowne Plaza, que foi o mais caro levantado pelo blog na postagem de 1 de agosto), além de mil reais de sonorização.

A conta totaliza R$ 13 mil, ou R$ 43,33 por pessoa - quase R$ 20,00 a menos do que os R$ 63,00 por pessoa que o Governo do Estado pagou ao Hangar.

Vale salientar que esses R$ 13 mil foram calculados pelo máximo, já que o blog desconsiderou o desconto de R$ 1.260,00 oferecido pelo Crowne, além do fato de o próprio Crowne estimar a sonorização em apenas R$ 400,00.

E mais: o aluguel do salão Carajás, no Hilton Hotel, usado por grandes empresas privadas para eventos, ficaria em apenas R$ 2 mil – ou R$ 800,00 com desconto.

E no Beira Rio, que não integra esse circuito top, o espaço nem seria cobrado – daí o custo por pessoa ficar em R$ 20,33, um preço muito próximo ao cotado para a comida, na Ata de Registro de Preços do Ministério Público.

Não bastasse isso, a Perereca também localizou uma proposta feita pelo Hotel Gold Mar à Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), para a realização de um evento, licitado no Pregão 101/2012.

Na proposta, o buffê com carne, peixe ou frango, acompanhado de arroz, feijão, macarrão e saladas foi cotado a R$ 28,50 por pessoa.

Já o coffe-break, com torta salgada, dois tipos de suco, água, refrigerante, café, leite, bolo, frutas, sanduíches ficou em apenas R$ 12,00 por pessoa.

Veja no quadro abaixo:



Cada café da manhã realizado no Hangar para os servidores públicos do Propaz/Presença Viva ficou em cerca de R$ 19 mil.

A Perereca localizou dois, ambos do primeiro semestre deste ano, mas não se sabe se ocorreram outros eventos desse tipo.

O Propaz/Presença Viva é coordenado por Izabela Jatene, filha do governador do Pará, Simão Jatene.

Ainda no primeiro semestre deste ano eleitoral, o programa distribuiu, entre outros itens, óculos e medicamentos às populações de vários municípios do interior.

Apesar dos altos preços cobrados ao Governo do Estado para a realização de eventos, em contratos celebrados sempre com dispensa de licitação, a Organização Social Pará 2000 recebe verbas milionárias do mesmíssimo Governo, para a administração do Hangar, Mangal das Garças e Estação das Docas.

Só no ano passado – e contabilizando apenas o que o blog conseguiu localizar no Portal da Transparência do Governo Estadual - a Pará 2000 recebeu mais de R$ 5,9 milhões da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), pelo gerenciamento desses espaços.

Não se sabe, no entanto, quanto a Pará 2000 já recebeu dos diversos órgãos estaduais, para a realização de eventos no Hangar.

O superfaturamento do cafezinho do Hangar também não é uma exceção.

Em fevereiro deste ano, após reportagens publicadas pelo blog, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) anulou licitação para a compra de bloqueador solar, que acabou saindo a R$ 60,71 a unidade, devido às sucessivas desclassificações de licitantes que ofereciam preços mais baixos.

O bloqueador solar que o Detran pretendia comprar a R$ 60,71 a unidade era da linha Loreal, fator de proteção 60, embalagem de 120 ml, que a blogueira, aliás, encontrou, no último verão, a menos de R$ 30,00 na farmácia de um shopping de Belém.

Leia as reportagens sobre o bloqueador solar do Detran 

aqui:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/01/detran-publica-contrato-para-comprar-4.html

Aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/01/bloqueador-solar-comprado-pelo-detran.html

Aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/02/incrivel-bloqueador-solar-comprado-pelo.html

E aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/03/detran-anula-licitacao-para-compra-de.html

Em janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) já havia revogado, também depois de reportagem publicada pelo blog, um Pregão que lhe permitiria gastar até R$ 14,3 milhões em eventos.

Pelos preços cotados na Ata de Registro de Preços, um almoço em Santarém poderia ficar em R$ 55,00 – ou cinco vezes mais do que a própria Sespa havia pagado na mesmíssima Santarém, meses antes.

Leia aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/01/extra-extra-sespa-podera-gastar-ate-r.html

E aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/01/sem-um-ai-sespa-revoga-pregao-que-lhe.html

O cafezinho do Hangar, o bloqueador solar do Detran e os eventos da Sespa são, porém, apenas alguns dos escândalos noticiados pela Perereca, neste um ano e oito meses de Governo Jatene.

Mas tais escândalos, vale enfatizar, representam somente o que este blog sozinho - e apenas em pesquisas realizadas basicamente na internet - conseguiu detectar.

Folha - Pesquisa Ibope aponta empate técnico entre Serra e Haddad no 2º lugar


Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (31) mostra os candidatos Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) tecnicamente empatados no segundo lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Celso Russomanno (PRB) segue na liderança isolada com 31% das intenções de votos, segundo a pesquisa.

Haddad tem 16% das intenções de votos, enquanto Serra tem 20%. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, o petista pode ter de 13% a 19% e Serra, de 17% a 23%, o que configura um empate técnico.

Gabriel Chalita (PMDB) tem 5%, Soninha (PPS), 4% e Paulinho da Força, 1%.

O crescimento de Haddad nas pesquisas ocorreu após o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio. O petista subiu de 9% para 16%, segundo levantamento feito pelo Ibope. Sua campanha é marcada pela frequente participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apoio da presidente Dilma Rousseff.

Já Serra caiu de 26% para 20% nas últimas duas semanas, aponta a pesquisa. Sua queda é associada ao alto índice de rejeição de Gilberto Kassab, que é seu aliado. De acordo com os dados da pesquisa, a gestão do prefeito é considerada ruim ou péssima por 48% dos entrevistados.

O tucano é o candidato com maior índice de rejeição, 34% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum em Serra. Haddad tem 13% e Russomanno 8%.

A liderança isolada de Russomano, já havia sido conquistada antes do início do horário eleitoral na TV. Em pesquisa Datafolha divulgada no dia 20 de agosto, o candidato do PRB já possuía 31%.

SEGUNDO TURNO

A pesquisa Ibope também divulgação o desempenho dos dois melhores colocados na disputa pelo segundo turno. Na simulação, Russomanno venceria Serra com 51% dos votos. O tucano teria apenas 27%.

O Ibope entrevistou 1.001 pessoas entre os dias 28 e 30 de agosto. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número SP-00605/ 2012. E foi encomendada pela "TV Globo" e pelo jornal "O Estado de S.Paulo".

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Assistam esse vídeo. É muito bom e revelador !!


Joaquim Barbosa já pensa no outro mensalão

Juros caem a 7,5%, menor taxa desde 86, e poupança rende menos - 29/08/2012 - UOL Economia - Da Redação

Juros caem a 7,5%, menor taxa desde 86, e poupança rende menos - 29/08/2012 - UOL Economia - Da Redação

Do UOL, em São Paulo

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu nesta quarta-feira (29) cortar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, indo de 8% para 7,5% ao ano. A decisão foi unânime.

Essa é a menor taxa que o Brasil já teve desde a criação da Selic, em julho de 1986. Até então, o valor mais baixo tinha sido de 8% e estava em vigor desde julho.

A decisão faz a poupança continuar rendendo menos. Pelas novas regras da poupança, determinadas em maio deste ano, o rendimento fica menor sempre que a Selic estiver em 8,5% ou menos ao ano.

Agora, a poupança vai render 5,25% ao ano mais a TR (5,25% é 70% da Selic, conforme determina a nova regra). Com a Selic em 8%, a poupança estava rendendo 5,6% ao ano mais a TR. Antes das mudanças, o ganho da poupança era de 6,17% ao ano, mais a TR, em qualquer situação.
























Veja o comunicado do Copom sobre a decisão:

"O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 7,50% ao ano, sem viés. Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia."

Este foi o nono corte seguido na taxa. A série de reduções começou em agosto do ano passado, quando os juros caíram de 12,5% para 12%.

Como a decisão foi unânime, Isso torna desnecessária a divulgação do voto de cada membro. Seria a terceira vez em que os votos iriam se tornar públicos, seguindo a nova Lei de Acesso à Informação.
Mudança na poupança vale para depósitos feitos a partir de 4 de maio

Pelas novas regras da poupança, anunciadas pelo governo federal no começo de maio, sempre que a Selic ficar em 8,5% anuais ou menos, muda o rendimento dos depósitos feitos a partir de 4 de maio deste ano.

A mudança vale tanto para poupanças que já existiam e para as que foram abertas a partir de 4 de maio. O dinheiro que já estava nas poupanças antigas continua rendendo conforme as regras anteriores.

Com os juros a partir de 8,5% ao ano, a "nova" poupança vai render 70% da Selic, mais a TR (Taxa Referencial). Para os depósitos feitos antes de 3 de maio deste ano, nada muda. Nesse caso, o rendimento continuará sendo o antigo, de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR.

Os bancos têm de informar o rendimento da poupança em dois blocos diferentes no extrato. Um dos blocos informará o rendimento dos depósitos feitos até 3 de maio. O outro deverá trazer o rendimento dos depósitos feitos depois de 4 de maio.
Governo tem tomado medidas para reduzir os juros ao consumidor

O governo tem tomado medidas para reduzir os juros diretos ao consumidor. A onda de cortes de juros nos bancos começou no início de abril, com os bancos públicos, e continuou com os bancos privados.

A preocupação com os juros é que eles dificultam o crescimento da economia. Com juros mais altos, as empresas investem menos, porque fica caro tomar empréstimos para produção, e as pessoas também reduzem seus gastos, porque o crediário fica mais caro. Essa situação deixa a economia com menos força. Reduzir os juros, ao contrário, estimula a produção e o consumo, melhorando o PIB (Produto Interno Bruto).

A taxa básica de juros orienta o restante da economia, mas há pouco impacto na vida prática de quem precisa usar o cheque especial ou cartão de crédito. Analistas dizem que essas taxas são tão altas que pequenas variações na Selic são incapazes de aliviar ou pesar no bolso no dia a dia.

Antes do início do governo Dilma, a Selic estava em 10,75%. No primeiro mês dela (janeiro de 2011), subiu para 11,25%.

A Selic é usada pelo BC para tentar controlar o consumo e a inflação ou estimular a economia. Quando a taxa cai, estimula o consumo. Quando sobe, reduz a atividade econômica porque os empréstimos e as prestações ficam mais caros.

O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros.

O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central e os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.

(Com informações da Reuters)

Ministra prevê entrada de 56 mil estudantes negros por ano nas universidades federais - Notícias - UOL Educação

Ministra prevê entrada de 56 mil estudantes negros por ano nas universidades federais - Notícias - UOL Educação

Luana Lourenço
Da Agência Brasil, em Brasília

A ministra da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Luiza Bairros, disse que a Lei de Cotas, sancionada nesta quarta-feira (29) pela presidenta Dilma Rousseff, deverá ampliar de 8,7 mil para 56 mil o número de estudantes negros que ingressam anualmente nas universidades públicas federais.

A lei determina que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais reservem, no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas da rede pública, com distribuição das vagas entre negros, pardos e indígenas.

Segundo a ministra, a associação de critérios sociais e raciais para as cotas foi a solução “politicamente possível” para tentar reverter a desigualdade no acesso ao ensino superior público.

“Todo o esforço ao longo do tempo foi no sentido de se constituir cotas para negros, independentemente da sua trajetória escolar. Mas as propostas são colocadas de acordo com o grau de maturidade política da sociedade. Dentro dessa medida, conseguimos um resultado que eu considero positivo”, avaliou.

As universidades e institutos federais terão quatro anos para implantar progressivamente o percentual de reserva de vagas estabelecido pela lei, mesmo as que já adotam algum tipo de sistema afirmativo na seleção de estudantes. As regras e o cronograma para a transição ainda serão estabelecidos pela regulamentação, que deve sair ainda este ano.

Na avaliação da ministra, como a maioria das instituições federais já adota algum mecanismo de reserva de vagas para facilitar o acesso de certos grupos da população ao ensino superior, a adequação ao percentual estabelecido pela nova lei não será difícil. “O que o projeto faz é estabelecer um piso mais alto. Na maioria dos casos serão arranjos muito pequenos”.

Além de ampliar a diversidade no ensino superior público, Luiza Bairros acredita que a nova lei deverá estimular a melhora da qualidade do ensino médio nas escolas da rede pública. “A escola pública passará a ser procurada por outros alunos. A tendência é recuperamos no Brasil aquilo que já foi o ensino médio público brasileiro, que permitia a entrada das pessoas na universidade”, avaliou.

Rodada de pesquisas pelas capitais.












PS. Pela lógica do Luis Araújo, o Dentinho do PSOL, candidato de 1% só ajuda a direita. Pois é, exceto no Rio, no resto pesquise aí o candidato do PSOL.

Hehe Dentinho, língua não tem osso, é nisso que dá ser oportunista !!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Eleições SP - Russomanno fica parado com 31%, Serra despenca para 22% e Haddad dispara para 14%. Adeus tucanalha !!

G1 - Russomanno tem 31%, Serra, 22%, e Haddad, 14%, diz Datafolha - notícias em Eleições 2012 em São Paulo


Candidato do PRB se isolou na liderança em SP, aponta pesquisa. 
Instituto ouviu 1.069 pessoas; margem de erro é de 3 pontos.

Do G1 SP
159 comentários
O Datafolha divulgou nesta quarta-feira (29) uma nova pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
Em relação à pesquisa anterior, Celso Russomanno manteve 31% das intenções de voto, José Serra (PSDB) foi de 27% para 22% e Fernando Haddad (PT), de 8% para 14%.
Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:
Celso Russomanno (PRB) – 31% das intenções de voto
José Serra (PSDB) – 22%
Fernando Haddad (PT) – 14%
Gabriel Chalita (PMDB) – 7%
Soninha (PPS) – 4%
Paulinho da Força (PDT) – 2%
Ana Luiza (PSTU) – 1%
Carlos Giannazi (PSOL) – 1%
Levy Fidelix (PRTB) – Não pontuou
Miguel (PPL) - Não pontuou
Eymael (PSDC) - Não pontuou
Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou
Em branco ou nulo – 10%
Não sabe – 7%
A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 29 de agosto. Foram entrevistadas 1069 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número SP-00582/2012.
Pesquisas anteriores
A primeira pesquisa do Datafolha foi divulgada em 21 de julho e registrou os seguintes resultados: José Serra com 30%; Celso Russomanno (26%); Fernando Haddad e Soninha (7%); Gabriel Chalita (6%); Paulinho da Força (5%); Ana Luiza (1%); Carlos Giannazi (1%); Levy Fidelix (1%), Miguel, Eymael e Anaí Caproni não pontuaram.
Na segunda pesquisa, divulgada em 21 de agosto, Celso Russomanno apareceu com 31% das intenções de voto, José Serra (27%), Fernando Haddad (8%), Gabriel Chalita (6%), Soninha (5%), Paulinho da Força (4%), Ana Luiza (1%) e Carlos Giannazi, Levy Fidelix, Miguel, Eymael e Anaí Caproni (PCO) não pontuaram.
Rejeição aos candidatos
O Datafolha também perguntou em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum: Serra foi o mais citado, com índice de rejeição de 43%. Paulinho da Força tem 25%, Soninha, 24%; Eymael, Levy Fidelix e Fernando Haddad, 21% cada um; Anaí Caproni e Miguel, 16% cada um; Celso Russomanno, Gabriel Chalita e Ana Luiza, 15% cada um, e Carlos Gianazzi, 12%.
Na pesquisa anterior, os resultados da rejeição foram os seguintes: José Serra (38%); Paulinho da Força e Soninha (19% cada um); Eymael e Levy Fidelix (17% cada um); Haddad (15%); Russomanno (12%); Chalita e Miguel (11% cada um); Anaí Caproni e Ana Luiza (9% cada uma); e Gianazzi (8%).

Fala FHC: O que seria do Brasil em mãos tucanas?


Fala FHC: O que seria do Brasil em mãos tucanas?

Um grande banco de São Paulo reuniu nesta 3ª feira três vigas chamuscadas do incêndio neoliberal que ainda arde no planeta: Clinton, Blair e FHC. Que um banco tenha promovido um megaevento com esses personagens a essa altura do rescaldo diz o bastante sobre a natureza do setor e da ingenuidade dos que acreditam em cooptar o seu 'empenho' na travessia para um novo modelo de desenvolvimento. Passemos.

As verdades às vezes escapam das bocas mais inesperadas. Clinton e Blair jogaram a toalha no sarau anacrônico do dinheiro com seus porta-vozes. Coube ao ex-presidente norte-americano sintetizar um reconhecimento explícito: 'Olhando de fora, o Brasil está muito bem. Se tivesse que apostar num país, seria o Brasil'.
Isso, repita-se, vindo de um ex-presidente gringo que consolidou a marcha da insensatez financeira em 1999, com a revogação da lei de Glass-Steagall.

Promulgada em junho de 1933, três meses depois da Lei de Emergência Bancária, que marcou a posse de Roosevelt, destinava-se a enquadrar o dinheiro sem lei, cujas estripulias conduziram o mundo à Depressão de 29.

A legislação revogada por Clinton submetia os bancos ao rígido poder regulador do Estado. Legitimado pela crise, Roosevelt rebaixou os banqueiros à condição de concessionários de um serviço sagrado de interesse público: o fornecimento de crédito e o financiamento da produção. Enquanto vigorou, a Glass Steagall reprimiu o advento do supermercado financeiro, o labirinto de vasos comunicantes dos gigantes financeiros em que bancos comerciais agem como caixa preta de investimento especulativo, com o dinheiro de correntistas.

O democrata que jogou a pá de cal nas salvaguardas do New Deal elogiou o Brasil, quase pedindo desculpas por pisotear o ego ao lado do grande amigo de consensos em Washington e de corridas de emergência ao guichê FMI.

Mas FHC é um intelectual afiado nas adversidades.

A popularidade contagiante do tucano, reflexo, como se sabe, de seu governo, poupa-o da presença física nos palanques do PSDB, preferindo seus pares deixá-lo no anonimato ocioso para a necessária à defesa do legado estratégico da sigla.

É o que tem feito, nem sempre dissimulando certo ressentimento, como nessa 3ª feira mais uma vez.
Falando com desenvoltura sobre um tema, como se sabe, de seu pleno domínio sociológico, ele emparedou Clinton, Hair e tantos quantos atestem a superioridade macroeconômica atual em relação à arquitetura dos anos 90.

Num tartamudear de íngreme compreensão aos não iniciados, o especialista em dependência - acadêmica e programática - criticou a atual liderança dos bancos públicos na expansão do crédito, recado oportuno, diga-se, em se tratando de palestra paga pelo banco Itau; levantou a suspeição sobre as mudanças que vem sendo feitas - 'sem muito barulho'' - na política econômica ("meu medo é que essa falta de preocupação com o rigor fiscal termine por criar problemas para a economia”) e fez ressalvas ao " DNA" das licitações - que não reconhece, ao contrário de parte da esquerda, como filhas egressas da boa cepa modelada em seu governo.

Ao finalizar, num gesto de deferência ao patrocinador, depois de conceder que a queda dos juros é desejável fuzilou: 'houve muita pressão para isso'.

O cuidado tucano com os interesses financeiros nos governos petistas não é novo.

Há exatamente um ano, em 31 de agosto de 2011, quando o governo Dilma, ancorado na correta percepção do quadro mundial, cortou a taxa de juro pela primeira vez em seu mandato, então em obscenos 12,5%, o dispositivo midiático-tucano reagiu indignado. A pedra angular da civilização fora removida por mãos imprevidentes e arestosas aos mercados.

O contrafogo midiático rentista perdurou por semanas.

Em 28 de setembro, Fernando Henrique Cardoso deu ordem unida à tropa e sentenciou em declaração ao jornal ‘Valor Econômico’: a decisão do BC fora 'precipitada'.
Era a senha.

Expoentes menores, mas igualmente aplicados na defesa dos mercados autorreguláveis, credo que inspirou Clinton a deixar as coisas por conta das tesourarias espertas, replicaram a percepção tucana do mundo:"não há indícios de que a crise econômica global de 2011 seja tão grave quanto a de 2008", sentenciou, por exemplo o economista de banco Alexandre Schwartzman,indo para o sacrifício em nome da causa.

Nesta 4ª feira, o BC brasileiro completa um ano de cortes sucessivos na Selic com um esperado novo recuo de meio ponto na taxa, trazendo-a para 7,5% (cerca de 2,5% reais).

Ainda é um patamar elevado num cenário de crise sistêmica, quando EUA e países do euro praticam juros negativos e mesmo assim a economia rasteja.

Uma pergunta nunca suficientemente explorada pela mídia, que professa a mesma fé nas virtudes do laissez-faire, quase grita na mesa: 'Onde estaria o Brasil hoje se a condução do país na crise tivesse sido obra dos sábios tucanos?'

As ressalvas feitas por FHC no evento de banqueiros desta 3ª feira deixa a inquietante pista de que seríamos agora um grande Portugal, ou uma gigantesca Espanha - um superlativo depósito de desemprego, ruína fiscal e sepultura de direitos sociais, com bancos e acionistas solidamente abrigados na sala VIP do Estado mínimo para os pobres.

Em tempos de eleições, quando candidatos de bico longo prometem fazer tudo o que nunca fizeram, a fala de FHC enseja oportuna reflexão.

Saul Leblon
No Blog das Frases

Belém 400 Anos: Como é o BRT de Curitiba. Para entender por que o ...

Belém 400 Anos: Como é o BRT de Curitiba. Para entender por que o ...:

Como é o BRT de Curitiba. Para entender por que o BRT de Belém está mal planejado.

Retomo o assunto do BRT de Belém, sobre o qual falei antes, no postsobre o Ação Metrópole. O que o motiva é, simplesmente, um comentário de uma tia, que, vivendo hoje em Curitiba, e em férias em Belém, observou, enquanto passávamos pela Almirante Barroso, que há um grande problema com o BRT de Belém: o fato de ele ser, simplesmente, um linhão, sem linhas de integração de fato, que cortem a cidade em outras direções.
Foi apenas a observação de uma usuária do BRT mais conhecido do mundo, não de uma especialista. Fiquei pensando se procede. De fato, afinal, o BRT de Belém tem um perfil troncal, sem linhas radiais ou circulares. Em que medida isso pode constituir um problema para um sistema desse gênero?
Bom, antes vejamos melhor como é o BRT de Curitiba. O gráfico abaixo sintetiza sua estrutura geral:


É claro que a expansão urbana de Curitiba se dá num formato radial, ao contrário de Belém, mas o que interessa, de fato, não é o formato, e sim as características desses sistema, as quais seriam:

Ampla acessibilidade com o pagamento de uma única tarifa;
Prioridade do transporte coletivo sobre o individual;
Caracterização tronco/alimentador;
Terminais de integração fechados;
81Km de canaletas, vias ou faixas exclusivas, caracterizando corredores de transporte;
Terminais fora dos eixos principais, que ampliam a integração.
Abrangência Metropolitana.
Nenhuma dessas características estará presente no BRT de Belém. Em primeiro lugar porque o projeto tem visão restrita: é estritamente municipal, não se articula dentro de um programa mais amplo, que pense conjuntamente todos os municípios da região metropolitana – enquanto que a população desses municípios será usuária quotidiana do sistema de transporte instalado.
Em segundo lugar porque, até o momento, ninguém informou como se dará a alimentação/integração do tronco, pelas linhas que o cortam.
A imagem abaixo mostra a extensão do sistema BRT de Curitiba:



Outro ponto a considerar, e que compreendo ser o problema real da observação feita pela minha tia, é que o sistema de BRT de Curitiba é pensado de modo integrado com as diferentes demandas de transporte da cidade, e não como uma via troncal única. O BRT de Belém é concebido como uma via única que, pelo volume de sua demanda e pela alta concentração de empresas de transporte, que continuarão a atuar sem qualquer racionalização (critica que já fiz no posta anterior referido), com suas múltiplas e desnecessárias linhas, irão sobrecarregar essa via única, ampliando o caos em que já se vive, porque não oferece condições de diminuição da sobrecarga.
Como funciona em Curitiba? O conceito é o seguinte: o sistema é sempre pensado como duas vias:

Via Central: Canaleta central exclusiva para a circulação das linhas expressas (transporte de massa) e duas vias lentas para acesso às atividades lindeiras. A via exclusiva confere ganhos significativos para a velocidade operacional das linhas expressas.
Vias Estruturais: Duas vias paralelas à via central com sentido único, situadas a uma quadra de distância do eixo, destinadas às ligações centro-bairro e bairro-centro, para a circulação dos veículos privados.
Em Belém teremos apenas a via central.
Bom, é claro que se dirá algo como: é o começo, depois haverá uma expansão, nem em Curitiba se fez tudo de uma só vez...
E isso é verdade. Porém, em Curitiba, o sistema surge de um planejamento cuidadoso, dotado de um cronograma de expansão eficiente.
Em Belém não se tem nada disso. Não se pensou no futuro, nem em expansão. Não se tem conceito.
Tem-se a eterna incompetência do prefeito Duciomar e de sua equipe de nulos.

Corredores de Transporte

E por falar em conceito, vamos entender melhor qual é o verdadeiro conceito de um BRT. É o de ser um corredor de transporte – e não, exatamente, uma via.
Por corredor de transporte se deve entender o eixo estrutural de desenvolvimento urbano, com as seguintes características:

Ordenam o crescimento linear do centro;
Caracterizam as maiores densidades demográficas;
Priorizam a instalação de equipamentos urbanos;
Concentram a infra-estrutura urbana;
Definem uma paisagem urbana própria;
Traduzem os mecanismos do planejamento integrado do uso do solo;
Ordenam o sistema viário e o transporte coletivo;
Ou seja, por meio do planejamento do transporte público integrado se consegue racionalizar a própria vida urbana, gerando qualidade de vida para todos.
Um prova disso: Em 1974, 92% dos usuários da rede de ônibus local se deslocavam, cotidianamente, até a região central de Curitiba. Já em 2003, em função da estruturação dos corredores de transporte, apenas 30% dos usuários tem como destino o centro da cidade.
Na foto abaixo dá para entender melhor essa filosofia: em vermelho e em verde tem-se a via central. Em azul, as vias estruturais. É o seu conjunto que produz o efeito racionalizador urbano:

Terminais de Integração
Mais um ponto a considerar, que se apresenta como fundamental na estruturação do sistema de Curitiba, são os “terminais de integração” – estações que permitem a integração entre as diversas linhas que formam a Rede Integrada de Transporte (expressas, alimentadoras, linhas diretas e interbairros).
Ok, a publicidade de Duciomar informa que o BRT de Belém terá também esses terminais de integração. Mas estou convencido de que a turma desse prefeito infeliz não tem ideia do que é isso, de fato.
A questão é: o que será integrado? Em Belém, o máximo de integração que haverá é com as outras linhas de ônibus, todas elas de grande extensão e quase todas elas, em algum momento de seu trajeto, passando pelo mesmo corredor urbano que constitui o tronco do BRT.
Em Curitiba o BRT integra linhas alimentadoras mais curtas, com melhor atendimento aos bairros, ampliando o número de viagens a partir da diminuição do tempo de percurso.
Por lá, os terminais promovem ainda a estruturação dos bairros, concentrando atividades diversas no seu entorno.
A imagem abaixo mostra a estrutura de uma dessas estações de integração:


Por fim, é interessante ver como o sistema de Curitiba possui toda uma coerência: não se trata de pensar somente o BRT troncal, tudo está integrado e a população identifica os componentes do sistema por meio das cores dos veículos, também reproduzidas nas indicações de direção. A imagem seguinte mostra a composição da frota da região metropolitana de Curitiba. Nela, podem-se ver os vários tipos de veículos, com sua capacidade de passageiros. Percebe-se como a coerência a racionalidade fazem toda a diferença. O expresso troncal principal, por exemplo, tem apenas 2 linhas. Em Belém haverá 30, 35 linhas, sem nenhuma coerência.
Pior, as linhas troncais farão o papel, também, de linhas alimentadoras, complicando ainda mais a situação.
O quadro seguinte mostra a composição da frota do sistema de Curitiba:


Gestão e Operação do Sistema
Como funciona o sistema de Curitiba? Em síntese, uma lei, de 2008, criou uma empresa pública, a URBS - Urbanização de Curitiba S.A., a quem compete a regulação, o gerenciamento, a operação, o planejamento e a fiscalização do chamado “Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Curitiba” e de sua região metropolitana.
Essa empresa não possui veículos. Ela contrata outras empresas que vão efetivar o serviço, apenas gerenciando todo o processo. Sua funções, em síntese, são:

Contratar as empresas operadoras;
Definir itinerários, pontos de paradas e horários;
Determinar tipos e características dos veículos;
Vistoriar a frota e fiscalizar os serviços;
Definir o custo por quilômetro e propor tarifa;
Controlar a quilometragem rodada e passageiros;
Gerenciar a receita e remunerar as empresas por quilômetro rodado.
A operação do sistema é executada por empresas privadas, através de concessão. A estas empresas compete:

Adquirir a frota de ônibus de acordo com as determinações da URBS
Contratar e remunerar pessoal de operação (motoristas, cobradores, etc);
Manutenção e limpeza dos veículos
Executar as ordens de serviços encaminhadas pela URBS;
Arrecadar a tarifa
Repassar a arrecadação à URBS .
A relação das Empresas Operadoras do Sistema de Transporte Coletivo de Curitiba pode ser consultada através do link http://www.empresasdeonibus.com.br/empresas.php

Para concluir, ainda uma informação importante: O sistema de Curitiba desenvolveu mecanismos de racionalização baseados na ideia de agilidade que podem render boas lições a Belém e a outras cidades. Exemplo disso é a tela mostrada na imagem abaixo, à disposição do condutor do veículo e que, por um simples toque, transmite instantaneamente a informação sobre situações de emergência, que podem ocorrer, à central de operações:


Também mostro uma fotografia da central de operações do BRT de Curitiba. Para mostrar como é importante a tarefa de gerenciamento do sistema:



Como é a tarifa?
A tarifa cobrada dos usuários do transporte coletivo constitui arrecadação pública, sendo recolhida pelas empresas operadoras e gerenciada pela URBS.
O Poder Executivo fixa a tarifa com base na planilha de custos do sistema, precedida de proposta da URBS.
Para quem se interessar em entender melhor, recomendo os seguintes links:

Composição da Tarifa: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/P...11_01_2009.pdf
Preço dos insumos: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/P...os_insumos.pdf
Metodologia utilizada para a composição da tarifa: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/P..._2009_site.pdf
Evolução da Tarifa: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/P...evolucaotarifa
Como é o pagamento das passagens?
Pode ser por dinheiro ou por meio de um cartão magnético, o que agiliza bastante a movimentação do sistema.

Em 2010, a URBS ativou 1.454,128 cartões transporte. 44% das passagens da RIT são pagas com o cartão. Há mais de 20 mil empresas cadastradas na URBS para a utilização do cartão transporte por seus funcionários. Deste total de empresas, cerca de 8 mil adquirem créditos de vale transporte por meio do portal da Prefeitura na Internet.

Os números do BRT de Curitiba
2.365.000 PASSAGEIROS TRANSPORTADOS DIARIAMENTE
1915 ÔNIBUS
355 LINHAS
364 ESTAÇÕES TUBO
30 TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO
6 CORREDORES DE TRANSPORTE
INTEGRAÇÃO COM 13 MUNICÍCIOS DA REGIÃO METROPOLITANA

Fica a lição para o futuro prefeito de Belém tentar salvar o BRT do Duciomar, fazendo uma obra mais decente e mais inteligente.