BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

domingo, 30 de setembro de 2012

Oni Presente: José de Abreu: “Quando perdi um filho, Hebe chorou comigo”


Muitas vezes a gente não 'admira' uma pessoa porque não há nenhuma identidade entre o que ela faz e o que a gente gosta.

Com a Hebe era assim, ela não era da minha geração e o que ela fazia não me chamava a atenção.

Contudo, a julgar pelo depoimento do ator Zé de Abreu, que eu admiro, vê-se tratar de uma pessoa respeitável.


José de Abreu: mais um fã de Hebe

José de Abreu esteve no Festival do Rio nesse sábado para lançar ”Meu Pé de Laranja Lima”, mas, abalado com a morte da amiga Hebe Camargo, o ator abriu o coração e contou por que gostava tanto dela. “Na quinta-feira, fui no programa da Ana Maria Braga e ela me perguntou se sou muito emotivo. Respondi que choro até com Hebe, sem saber o que estava para acontecer. A verdade é que, quando perdi um filho, ela me achou em um hotel na Floresta Amazônica e chorou comigo no telefone, e a gente nem tinha intimidade. Nunca tinha nem ido ao programa dela. Foi de uma grandeza humana imensa. A partir dali, passei a pedir autorização na Globo para poder sentar no sofá dela. Vai com Deus, Hebe. Está melhor que a gente”, disse, emocionado.
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Marilena Chaui: Russomanno e Serra representam o populismo e a barbárie | Maria Frô


Marilena Chaui: Russomanno e Serra representam o populismo e a barbárie | Maria Frô
setembro 30th, 2012 by mariafro

Em debate sobre conservadorismo em São Paulo, filósofa também diz que a maneira como o STF julga o ‘mensalão’ coloca em questão a República

Por: Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual



Para Marilena Chaui, é preciso derrotar as forças que impedem o avanço da cidadania (Foto: Ivone Perez)

São Paulo – Os candidatos Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) representam duas vertentes da direita paulista igualmente prejudiciais à democracia, à inclusão e à cidadania, segundo definiu a filósofa Marilena Chaui em debate realizado ontem (28) à noite para discutir “A Política Conservadora na Cidade de São Paulo”. O debate ocorreu no comitê da educadora Selma Rocha, candidata a vereadora pelo PT. Russomanno e Serra são os principais adversários do petista Fernando Haddad na disputa pela prefeitura.

Segundo Chaui, Russomanno simboliza “a forma mais deletéria do populismo, porque é o populismo de extrema direita” de uma cidade “conservadora, excludente e violenta”, enquanto Serra encarnaria “um dos elementos de selvageria e barbárie do estado e da cidade de São Paulo”.

Ela define o candidato do PRB como herdeiro do populismo tradicional de São Paulo, na linhagem de Ademar de Barros e Jânio Quadros. O primeiro foi governador de 1947 a 1951 e de 1963 a 1966. O segundo, governador de 1955 a 1959 e prefeito da capital duas vezes (1953 a 1955 e 1986 a 1989), além de presidente da República por sete meses (de janeiro a agosto de 1961).

Por outro lado, diz Chaui, o candidato tucano representa o que ela chama de projeto hegemônico de PMDB e PSDB, há 30 anos dominando o estado.

“Começou com Montoro, depois Quércia, Fleury, o Covas e o Alckmin. É muito tempo. É curioso que se trata de um partido que chama o PT de totalitário. Eles estão há 30 anos no poder. Se isso é totalitarismo, totalitários são eles”, diz a professora de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Para ela, quem se compromete com a cidadania deve entender a gravidade do momento político: “Não podemos admitir nem a conservação no poder dos responsáveis pela barbárie, nem a retomada do processo característico também desta cidade protofascista, que é ter à sua frente figuras do populismo de extrema-direita. É nossa tarefa política, enquanto cidadãos, fazer com que cada um, ao nosso lado, compreenda isso”.

Marilena Chaui considera “uma tarefa libertária” a superação do entrave à cidadania representado pelas duas forças políticas que dominam uma “cidade na qual a violência, seja real, seja imaginada, é a forma da relação social e das relações entre as pessoas – para que a cidade se reconheça numa possibilidade nova”.

Candidatos “novos”

Na sua fala, ela disse ser preciso desfazer a confusão provocada pela ideia de que Russomanno e Fernando Haddad (PT) são os dois candidatos novos na eleição paulistana.

“Tenho insistido em mostrar que, em primeiro lugar, não se pode confundir um rosto que não está identificado ao universo da política com o novo. Mas em segundo lugar, é preciso localizar Russomanno nessa vertente antiga enraizada na cidade de São Paulo, que é a posição política conservadora, autoritária, do populismo de extrema direita”.

Para Marilena, o ex-governador Paulo Maluf, cujo partido (PP) está aliado ao PT não eleições paulistanas, não se enquadra na tradição política representada por Russomanno, mas na do “grande administrador”, que ela identifica com Prestes Maia (prefeito de São Paulo de maio de 1938 a novembro de 1945) e Faria Lima (prefeito de 1965 a 1969). “Afinal, Maluf sempre se apresentou como um engenheiro.”

Para a filósofa, as forças políticas conservadoras transformaram São Paulo em uma cidade que “opera um processo contínuo de expulsão da classe trabalhadora, das classes populares, de qualquer centro no qual o poder público tenha feito intervenção de melhorias urbanas. Se tiver asfalto, luz, água, esgoto, semáforo, você pode contar que a exclusão já está a caminho. E no lugar dela [classe popular] você tem os espigões, essa verticalização absolutamente desgovernada. Nós estamos aqui para propor a ruptura com essas tradições, com essas políticas conservadoras, com o que está sedimentado e nos sufoca, dia a dia”.

Sobre a realidade eleitoral caracterizada hoje pela fuga dos votos tradicionais do PT, das zonas leste e sul da capital, para Celso Russomanno, Marilena Chaui disse à RBA que acha “possível virar isso”. Para ela, é preciso “mostrar à periferia o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e todas as políticas sociais que não foram implantadas e que deixam a periferia ao deus-dará”. Em outras palavras, politizar a campanha de Fernando Haddad, o que “acontecerá no segundo turno”, acredita.

Julgamento do mensalão “coloca em questão a República”

No debate, Marilena Chaui falou também sobre o “mensalão”. “Não há dúvida de que ao lado de todas essas questões estruturais, históricas, há um dado de conjuntura que opera na rejeição popular (ao PT). Não na classe média, mas no nível popular, foi a grande operação em torno do ‘mensalão’ que produziu esse resultado [rejeição popular]”, acredita.

Ela criticou o imprensa na cobertura do caso. “Se a gente pega a mídia brasileira, em particular a mídia paulista, houve dois grandes crimes contra a humanidade: Auschwitz e o ‘mensalão’”, afirmou, em referência ao campo de concentração localizado no sul da Polônia que foi um dos maiores símbolos do nazismo. Para ela, o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) na atual conjuntura foi “uma armação para coincidir com as eleições”.

De acordo com ela, se a República é constituída de três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, a atuação do STF ultrapassou o limite: “o fato de que o poder Judiciário faça isso coloca em questão o que é a República. Alguém tem que erguer a voz e dizer que o Judiciário está fazendo com que a gente ponha em questão se este país é ou não uma República”.

sábado, 29 de setembro de 2012

Alô TRE: Governo Jatene faz campanha irregular de TV com comunicado da COSANPA, na prática foi um Direito de Resposta do Zenaldo !!

Depois de dar uma tremenda bola fora, com a paralização das obras do BRT, o governo do Lorota resolveu correr atrás do prejuízo e dar uma ajudinha no seu candidato, para tanto vem usando o seu panfleto pago com o nosso dinheiro, O Liberal, com matérias produzidas para "limpar" a barra do governo.

Contudo, com a certeza da impunidade de quem tem tantos familiares de juízes em seu gabinete, Jatene deu ordens para que a COSANPA lançasse mão de um comunicado oficial, que foi ao ar na TV Liberal no intervalo da novela Avenida Brasil deste sábado, que não se contentou só em informar a população sobre a atitude da empresa, o que já era uma ação política eleitoreira, mas foi além, acusou que estava havendo manipulação eleitoral do fato, numa atitude típica de um Direito de Resposta da campanha do Zenaldo, só que ilegal.

É preciso que o TRE haja imediatamente, o governador Jatene cometeu um ato ilegal que demonstra abuso do poder econômico e propaganda ilegal. Uma vergonha !!


O oportunismo eleitoral do Zenaldo !!

Clicando na figura você irá ampliá-la e ler (e relembrar) uma matéria da época da eleição de 2010 em que os tucanos afirmam que há nenhuma distinção entre governos do mesmo partido ou não. A referida matéria do jornal Diário do Pará exalta a tática eleitoral tucana que afirmava que o governo federal não iria contra a decisão do povo se este optasse por um governo estadual que não fosse do PT.

Pois bem, eis que agora o Lorota ocupa a campanha do 'Zeraldo' para dizer que governo e prefeitura do mesmo partido e a melhor escolha.  

É bom guardar essas palavras, esse vídeo, pois 2014 vem aí e vamos ver se lá o discurso vai ser o mesmo em relação ao governo do estadual e Federal. Duvido !! 

RECORDAR É VIVER !!

Em 2004 foi assim e nada mudou.



Agora em 2012, tudo de novo, você acha que vai mudar alguma coisa?



Não deixe que eles te engane novamente.

Meet Carly Rose Sonenclar - THE X FACTOR USA

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Nova pesquisa Bilhetim em Belém. Inacreditável !!

Vejam os novos números da pesquisa do 'dentista social' publicada em seu blog, o Bilhetim. Segundo o a sua pesquisa o maior 'fenômeno' desta eleição é o radialista Jefferson Lima, que já aparece em terceiro colocado numa eleição de grandes figurões, o que é muito espantoso.

1-Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém? (espontânea)
Edmilson:    32,0%
Zenaldo:      16,0%
Jefferson Lima: 11.5%
Priante: 6.2%
Anivaldo Vale: 6.2%
Jordy: 4.2%
Alfredo Costa: 2.8%
Pimentel: 0%
Marcos Rego: 0,2%
Leny Campelo: 1,0%
Não sabe/Não opinou: 13.8%
Branco/Nulo: 6,2%

2- Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém?(estimulada).
Edmilson:  33.8%
Zenaldo:    17.7%
Jefferson Lima:  13.2%
Priante:  6.8%
Anivaldo Vale:  6.2%
Jordy: 4,0%
Alfredo Costa: 3.3%
Pimentel: 0%
Marcos Rego: 0,3%
Leny Campelo: 1,2%
Não sabe/Não opinou: 6,7%
Branco/Nulo: 6,8%

Surge uma onda vermelha? | Brasil 24/7

Surge uma onda vermelha? | Brasil 24/7




Tido como partido de chegada, o PT vinha apanhando feito boi bandido por conta do julgamento da Ação Penal 470, mas, de repente, seus candidatos começam a crescer, com

destaque para Nelson Pelegrino, em Salvador, Fernando Haddad, em São Paulo, Patrus Ananias, em Belo Horizonte, e Elmano de Freitas, em Fortaleza; é o começo de uma virada?

247 – No retrato pintado pelos grandes meios de comunicação, o PT está sentado no banco dos réus e prestes a ir para a cadeia. Já há até certa excitação com os capítulos finais da novela do mensalão, que, na próxima semana, colocará em cena atores como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Coincidência ou não, eles serão julgados às vésperas da eleição municipal de 7 de outubro.

Para a oposição, o julgamento representava a esperança de uma vitória histórica nas eleições municipais, pois o PT, além de condenado no STF, seria também julgado nas urnas. Só faltou combinar com o eleitor.

A última rodada de pesquisas eleitorais mostra o que pode vir a ser o início de uma “onda vermelha”, em várias capitais importantes. A começar por Salvador, onde Nelson Pelegrino arrancou e superou ACM Neto, que concorre pelo DEM e contava, até recentemente, com uma vitória em primeiro turno. Pelegrino tem 34% contra 31% de ACM Neto.

No Nordeste, outra capital simbólica é Fortaleza, onde Elmano de Freitas, do PT, passou a liderar, com 24%, deixando para trás Moroni Torgan, também do DEM, que caiu para 18%, segundo uma pesquisa encomendada pelo jornal O Povo.

No Sudeste, as disputas que têm caráter nacional também trouxeram boas notícias para o PT. Em São Paulo, Fernando Haddad aparece empatado com José Serra segundo três institutos: Vox, Ibope e Datafolha – e este é o único que ainda o coloca ligeiramente atrás do tucano. Em Belo Horizonte, a possibilidade de segundo turno entre Márcio Lacerda, do PSB, e Patrus Ananias, do PT, que antes parecia impossível, já não é mais tão improvável. A distância entre ambos diminuiu cinco pontos e há espaço para uma arrancada final.

Leia mais a desobediência judicial do prefeito Duciomar no caso da licitação irregular do lixão do Aurá

MP recomenda que Prefeitura anule licitação de R$ 850 milhões para o lixo de Belém. Projeto não teria licença ambiental e seria incerto o destino dos catadores do Aurá. Não há dúvida que houve descumprimento de ordem judicial, diz fonte do Judiciário. O bicho pode pegar para a comissão de licitação da PMB.


Os promotores Arnaldo Azevedo e Nelson Medrado (ao microfone): Recomendação para que PMB anule licitação do lixo

O Ministério Público Estadual encaminhou, hoje, Recomendação à Prefeitura de Belém para que ela torne sem efeito a Concorrência 17/2012, para o tratamento do lixo da cidade, “até que sejam sanadas as pendências existentes”.

A Recomendação, de número 01/2012, é assinada pelos promotores de Justiça dos Direitos Constitucionais, Patrimônio Público e Moralidade Administrativa Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo.

Nela, os promotores lembram que a Concorrência 17/2012 está suspensa desde o último dia 17, em decorrência de liminar concedida pelo juiz Elder Lisboa, da 1 Vara da Fazenda de Belém.

Referem a impugnação do edital da licitação, apresentada no dia 14 pelo presidente do Observatório Social de Belém, Ivan Silveira da Costa; e, ainda, o parecer 002/2012/GTMARH/CREA-PA, do coordenador do Grupo Técnico de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marco Valério de Albuquerque Vinagre, datado de 10 de agosto deste ano, “que indica os indícios de desatendimento dos requisitos normativos e legais” naquela licitação.

A Recomendação foi endereçada ao prefeito de Belém, Duciomar Costa, à presidente da Comissão Permanente de Licitação e aos secretários municipais de Administração e de Meio Ambiente.

Leia a íntegra do documento: https://docs.google.com/file/d/0B8xdLmqNOJ12MzI3eERXQUE1Tjg/edit?pli=1

O Caso - A Concorrência 17/2012 previa a terceirização do tratamento do lixo de Belém e recuperação do Aterro do Aurá, num contrato que poderia chegar a R$ 850 milhões, em regime de exclusividade, durante os próximos 30 anos.

No último dia 17, o juiz Elder Lisboa, da 1 Vara da Fazenda de Belém, concedeu liminar, em processo movido pela Revita Engenharia, suspendendo a licitação.

A empresa apontou várias ilegalidades no certame, entre os quais a falta de estudo de impacto ambiental do projeto e a falta de informações essenciais às licitantes, como o prazo e valor contratual.

Mas apesar da ordem judicial, a Prefeitura deu continuidade à licitação, da qual saiu vencedora a empresa S/A Paulista, com um contrato superior a R$ 2,743 milhões por mês, durante 300 meses, ou 25 anos.

Segundo o promotor Nelson Medrado, já há indícios de direcionamento do certame para a contratação da S/A Paulista.

O Observatório Social de Belém também encaminhou ao prefeito Duciomar Costa, no último dia 20, comunicação de irregularidades e requereu a anulação da concorrência.

O advogado José Carlos Lima, que preside a Comissão de Meio Ambiente da seccional paraense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou ofício, também no dia 20, ao juiz Elder Lisboa, comunicando o descumprimento da ordem judicial.

Na internet, o Observatório de Belém fez circular um abaixo-assinado pedindo a anulação do certame.

Leia aqui as reportagens publicadas pela Perereca sobre a Concorrência 17/2012:

O descumprimento da ordem judicial: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/09/na-cara-dura-apesar-da-liminar-que.html

O abaixo-assinado que circula da internet contra essa licitação:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/09/internautas-se-mobilizam-em-abaixo.html

A continuidade do certame: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/09/incrivel-prefeitura-reabre-amanha.html

MP afirma que licitação é ilegal:
http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/09/mp-vai-recomendar-que-prefeitura-anule.html

Leia também o artigo do escritor paraense André Nunes sobre a Máfia do Lixo:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/09/imperdivel-leia-o-artigo-mafia-do-lixo.html

E veja no quadrinho abaixo (clique em cima para ampliar) reportagem publicada pelo jornal O Liberal de hoje, 27, caderno Atualidades, página 7:




Futuro dos catadores é incerto


Ontem, fonte ligada à Revita Engenharia disse que a empresa já comunicou ao juiz Elder Lisboa o descumprimento da liminar e também pediu providências ao Ministério Público “quanto à improbidade da CPL (Comissão Permanente de Licitação). Cópias do documento também teriam sido enviadas ao prefeito de Belém.

A fonte disse que o projeto do lixo licitado pela Prefeitura não possui licenciamento ambiental.

E observou: “Quando você faz os estudos que precedem o licenciamento, é também para dirimir os impactos sociais. Lá no Aurá vivem mais de 500 famílias, mas não há uma destinação concreta para elas, porque não houve esse estudo. A Prefeitura quer repassar a quem ganhar a licitação a responsabilidade de fazer isso. Mas como é que se pode garantir que o licenciamento sairá de fato?”

Ela também afirmou que a Revita não teve acesso a quaisquer informações sobre o certame.

Segundo ela, a empresa possui o maior aterro sanitário da América Latina, localizado em São Paulo, e vem tentando obter licenciamento para uma usina de compostagem em Marituba, “para tratar corretamente todo o lixo da Região Metropolitana de Belém”.


Juiz deve decidir sobre exceção de incompetência na segunda ou terça

Hoje, uma fonte do Judiciário disse não ter dúvidas de que houve desobediência à ordem judicial.

“O Ministério Público vai tomar providências contra esse pessoal. Eles não poderiam ter aberto os envelopes (com as propostas dos licitantes). Poderiam entrar com uma medida (contra a liminar), mas rasgar a decisão de um juiz não poderiam fazer”, disse a fonte.

Segundo ela, “conhecendo a seriedade do juiz Elder Lisboa, ele não vai permitir que a ordem dele não seja cumprida. Vai que a moda pega?”

Para a fonte, a responsabilidade pelo descumprimento da liminar “é toda da Comissão Permanente de Licitação”, não havendo ligação direta entre o fato e o prefeito de Belém. “E mesmo que houvesse”, acrescenta, “quando chamado a se manifestar, o Duciomar iria negar”.

Por isso, observou: “Na verdade, esses funcionários subalternos têm de compreender que só podem fazer aquilo que é correto. Bobo de quem faz o contrário, porque a corda vai arrebentar do lado mais fraco”.

Ainda de acordo com a fonte, a Prefeitura entrou com uma medida judicial chamada exceção de incompetência, alegando que Elder Lisboa não é competente para decidir para o caso, já que existiria um processo anterior, envolvendo o mesma licitação, na 2 Vara da Fazenda.

Segundo a fonte, Elder Lisboa deverá pedir informações a 2 Vara, para ver se de fato há prevenção.

Caso Lisboa decida que não há, caberá ao Tribunal de Justiça do Estado decidir sobre a questão.

A fonte acredita que a decisão do juiz deve sair na segunda ou terça-feira da próxima semana.

Carta Maior - A reação entreguista interna ao pronunciamento de Dilma na ONU

É repulsiva a tentativa dos dois principais comentaristas de noticiários da Globo, Carlos Sardenberg, na economia, e Arnaldo Jabor, na política, de enxovalhar cada um dos pronunciamentos da Presidenta Dilma Roussef, inclusive o recente discurso na ONU. Sabemos que falam para um público específico, os inconformados com o exercício do poder pelo PT, mas se tratando de um órgão de comunicação de massa era de se esperar algum pudor. O artigo é de J. Carlos de Assis.

J. Carlos de Assis (*)




É repulsiva a tentativa dos dois principais comentaristas de noticiários da Globo, Carlos Sardenberg, na economia, e Arnaldo Jabor, na política, de enxovalhar cada um dos pronunciamentos da Presidenta Dilma Roussef, inclusive o recente discurso na ONU. Sabemos que eles falam para um público muito específico, os inconformados com o exercício do poder pelo PT, mas se tratando de um órgão de comunicação de massa era de se esperar algum pudor, mesmo porque a esmagadora maioria da opinião pública apoia Dilma.

Jabor não me incomoda muito: é um retórico vulgar mais obcecado pelo efeito das palavras do que pelo seu significado. Ouvindo-o, temos a sensação de que o que está errado com a política externa brasileira é não declararmos logo guerra ao Irã. Sardenberg é mais insidioso. Manipula a ideologia econômica de um jeito maneiroso, próprio de todo difusor ideológico, que transforma as vítimas das políticas econômicas regressivas em culpados, recobrindo muito manhosamente a responsabilidade dos ricos.

Para entender a extensão na qual Sardenberg, como homem de frente da Globo, faz o jogo entreguista cumpre entender alguns elementos básicos de economia política que ele deliberadamente omite em seus comentários. Não existe uma receita única contra a recessão e a depressão econômica. Há um conjunto delas.Três são bem conhecidas: a política cambial, a política monetária e a política fiscal. Todas visam ao mesmo objetivo: recuperar a demanda interna, favorecer o investimento e estimular o emprego, gerando um círculo virtuoso de crescimento.

Contudo, essas políticas não são neutras do ponto de vista distributivo. A política fiscal certamente favorece a distribuição da riqueza e da renda, sobretudo quando o gasto público é financiado por aumento da dívida e aplicado em setores de interesse social. Sim, porque se o gasto público, numa recessão, for financiado por receita fiscal, estamos diante de um jogo de soma zero: tiram-se recursos do setor privado que são repassados ao setor público e que por sua vez voltam ao setor privado, sem gerar necessariamente aumento líquido da demanda agregada.

A política monetária é concentradora de renda. Sim, porque quando os bancos centrais emitem dinheiro e o tornam disponível para os bancos privados, a custo baixo, os favorecidos são os tomadores últimos dos recursos – sem falar nos intermediários bancários -, que só têm acesso a esse dinheiro se ofereceram garantias para seus empréstimos. Quem pode oferecer garantias senão os que têm renda alta e patrimônio? Por certo alguns consumidores se beneficiarão do crédito mais barato, mas trata-se de uma proporção pequena da economia. Em qualquer hipótese, pagarão juros aos bancos, concentrando renda.

A política cambial geralmente adotada na recessão é a desvalorização da moeda nacional de forma a estimular as exportações. É o que os Estados Unidos estão fazendo. O pressuposto é que o aumento das exportações leva ao aumento da atividade econômica interna e do emprego, gerando, também aqui, um efeito virtuoso de retomada de crescimento. O Japão tem procurado desvalorizar a sua moeda e a Europa provavelmente seguirá o mesmo caminho, pelo menos enquanto não mudar sua política econômica, o que é muito pouco provável a curto e médio prazos, por razões basicamente políticas.

Agora, vejamos o discurso de Dilma na ONU. Ela criticou duramente a política do Fed, banco central americano, por inundar o mercado de dinheiro e forçar a desvalorização do dólar. Sardenberg se apressou a apoiar a posição americana contra Dilma. Recorreu a uma citação de Paulo Krugman, um dos mais notáveis economistas americanos, segundo o qual, nas suas palavras, a posição da Presidente não se justificava por se tratar de uma iniciativa do Governo americano de fazer retomar a economia do país.

Bem, essa citação de Krugman é falsa, ou ao menos incompleta. O que Krugman diz é o seguinte: numa recessão, deve-se adotar, de preferência, uma política fiscal expansiva. Na falta dela, deve-se apoiar a iniciativa monetária como último recurso. Assim, traduzindo em miúdos, o recado que a Presidenta deu na ONU foi o seguinte: vocês, os países ricos, estão mergulhando o mundo no caos econômico e financeiro por se recusarem a fazer políticas fiscais expansivas. E como seu sistema político incompetente não é capaz de gerar essas políticas, nos impõem políticas regressivas no campo monetário. Desculpem, mas não temos alternativa a não ser levantar barreiras comerciais contra os seus produtos, na medida em que suas políticas monetárias e cambiais, desvalorizando suas moedas, pretendem inundar nossos mercados de manufaturados, liquidando nosso parque produtivo. Não aceitaremos isso. O nosso dever é proteger nosso mercado de trabalho.

(*) Economista e professor de Economia Internacional na UEPB, autor de vários livros sobre economia política brasileira e de “A Razão de Deus”, recém-lançado pela Editora Civilização Brasileira.

Carta Maior - Aécio Neves é denunciado por ocultar patrimônio e sonegar imposto



Recém alçado a líder máximo da oposição ao governo Dilma Rousseff, senador tucano é acusado por deputados estaduais de Minas Gerais de esconder bens para não pagar Imposto de Renda. Segundo denúncia, salário de R$ 10 mil e patrimônio declarado de R$ 600 mil não explicam viagens ao exterior, festas com celebridades, jantares em restaurantes caros e uso de carrões. Procuradoria Geral da República examina representação para decidir se abre investigação.
André Barrocal

BRASÍLIA – A Procuradoria Geral da República (PGR) vai anunciar em breve se abrirá inquérito para investigar o enriquecimento do chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci. Os adversários do governo petista acionaram-na depois da notícia de que Palocci comprou apartamento de mais de R$ 6 milhões em São Paulo, no que seria um sinal de “ostentação”. Pois a PGR também examina se é necessário apurar melhor a vida patrimonial de um outro figurão da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), líder máximo da oposição atualmente. O tucano entrou na mira do Ministério Público pelo motivo oposto ao de Palocci, a ocultação de bens, o que revelaria sonegação fiscal.

A denúncia de que o senador esconde patrimônio e, com isso, deixa de pagar impostos foi feita ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no dia 30 de maio, pela bancada inimiga do PSDB na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

O fundamento da representação é o “estilo de vida” do senador. Com o salário de R$ 10,5 mil mensais que recebeu por sete anos e quatro meses como governador mineiro, diz a representação, Aécio não teria condições de viajar onze vezes para o exterior com a família, andar de jatinho, dar festas com celebridades, frequentar restaurantes caros e comprar os carrões com que desfila em Minas e no Rio, cidades onde tem apartamentos.

Na declaração de renda apresentada à Justiça eleitoral no ano passado, quando disputou e ganhou um cadeira no Senado, Aécio Neves informou ter patrimônio de R$ 617 mil, que os acusadores dele consideram uma ficção.

“Há claramente um abismo entre o Aécio oficial e o Aécio do jet set internacional. Ele está ocultando patrimônio, e isso leva ao cometimento de sonegação fiscal”, afirma o deputado Luiz Sávio de Souza Cruz (PMDB), líder da oposição ao PSDB na Assembléia mineira e um dos signatários da representação.

Linhas de investigação

O documento sugere duas linhas de investigação à PGR na tentativa de provar que o senador estaria escondendo patrimônio para sonegar impostos, num desfiar de novelo que levaria – e isso a representação não diz - à descoberta de desvio de recursos públicos mineiros para a família Neves.

A primeira linha defende botar uma lupa na Radio Arco Íris, da qual o senador virou sócio em dezembro. Até então, a emissora era controlada apenas pela irmã de Aécio, Andrea Neves. Os denunciantes do senador estranham que a emissora tenha uma frota de doze veículos, sendo sete de luxo, e mantenha parte no Rio de Janeiro. Se a radio não produz conteúdo noticioso nem tem uma equipe de jornalistas, para que precisaria de doze veículos, ainda mais num estado em que não atua?

A hipótese levantada pela denúncia é de que se trata de um artifício para fugir de tributos – a despesa com a frota e a própria existência dela permitem pagar menos imposto de renda. Além, é claro, de garantir boa vida ao senador.

Mas há uma desconfiança maior por parte dos adversários de Aécio, não mencionada na representação. “Queremos saber se tem recurso público nessa rádio. Quanto foi que ela recebeu do governo desde 2003?”, diz o líder do PT na Assembléia, Rogério Correia, também autor da representação. “Há muito tempo que a Presidência da Assembléia impede que se vote essa proposta de abrir os repasses oficiais para a radio Arcio Iris.”

Sócia da rádio, Andrea Neves coordenou, durante todo o mandato do irmão, a área do governo de Minas responsável pela verba publicitária.

A outra linha de investigação aponta o dedo para uma das empresas da qual Aécio declarou ao fisco ser sócio, a IM Participações. A sede da empresa em Belo Horizente fica no mesmo endereço do falido banco que os pais do senador administraram no passado, o Bandeirantes. Do grupo Bandeirantes, fazia parte a Banjet Taxi Aéreo. Que vem a ser a proprietária de um jatinho avaliado em R$ 24 milhões que o senador usa com frequencia, e de graça, para viajar.

O problema, dizem os acusadores do senador, é que a Banjet tem como sócio gestor Oswaldo Borges da Costa Filho, cunhado de Aécio e presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais durante o governo do tucano.

A hipótese levantada na representação é de que teria havido uma “triangulação de patrimônio”. Aécio controlaria a Banjet por meio da IM Participação de Administração. “São essas empresas de participação quem administram inteiras fortunas, para acobertar patrimônio de particulares, que não tem como justificar contabilmente a aquisição de ativos”, afirma o texto.

Neste caso, a representação de novo não diz, mas é outra desconfiança dos denunciantes do senador, também teria havido desvio de recursos públicos mineiros, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico, para a família Neves.

Minas: 'estado de exceção'

Os adversários do senador tentam emplacar uma investigação federal contra Aécio – e por isso se apegam a questões fiscais – para contornar supostos silêncio e omissão de instituições mineiras, que estariam sob controle total do ex-governador.

“Aqui no estado nós vivemos num regime de exceção. A imprensa, o tribunal de contas, a Assembléia Legislativa são todos controlados pelo Aécio”, diz Rogério Correia. “Esse Aécio que aparece sorrindo em Brasília é o 'Aécio ternura'. Mas aqui em Minas tem um 'Aécio malvadeza'”, afirma Savio Cruz, usando expressões que no passado referiam-se ao falecido senador Antonio Carlos Magalhães.

Aécio Neves foi procurado, por meio da assessoria de imprensa, para comentar a denúncia, mas não havia respondido até o fechamento da reportagem. A Procuradoria informou, também por meio da assessoria, que não há prazo para o procurador Roberto Gurgel decidir se abre ou não a investigação contra o senador.

Conversa Afiada - LULA, STF: QUEM PAGOU A RE-ELEIÇÃO DO FHC ?


“Se o Aécio quer ser presidente, estuda um pouquinho. Lê um livro por semana. Dá uma lidinha em Copacabana”, disse Haddad.

Saiu no Estadão:
JULGAMENTO DO MENSALÃO NÃO É VERGONHA, DIZ LULA

Pela primeira vez na campanha, ex-presidente menciona processo no STF e diz ter ‘orgulho’ de combate à corrupção no seu governo

Vera Rosa e Bruno Lupion, de O Estado de S.Paulo, e Daiene Cardoso, da Agência Estado

Em ato de campanha de Fernando Haddad (PT) com estudantes, na noite de quinta-feira, 27, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou os tucanos e disse que ninguém deve ter vergonha do julgamento do mensalão. Para Lula, a população deve ter “orgulho” do combate à corrupção nos seus dois mandatos. Foi a primeira vez que Lula se referiu ao mensalão na atual campanha.

“No nosso governo as pessoas são julgadas e as coisas são apuradas. No deles, tripudiam”, afirmou o ex-presidente, que acusou o PSDB de engavetar escândalos. “Na nossa casa, quando nosso filho é suspeito de cometer um erro, nós investigamos e não culpamos os vizinhos, como eles costumam fazer.”

(…)

Sem mencionar Fernando Henrique Cardoso, Lula disse que houve “compra de votos” para a aprovar a reeleição do antecessor, em 1997, e conclamou os estudantes a reagirem contra “mentiras”.

“A gente não pode deixar de esquecer que o procurador-geral da República no tempo deles era chamado de engavetador. Vocês não podem esquecer da compra de votos para aprovar a reeleição neste País”, afirmou. “Se juntarem todos os presidentes da história do Brasil, vocês verão que eles não criaram instituições para combater a corrupção como nós em oito anos. Sintam orgulho porque, se tem uma coisa que fizemos, foi criar instrumentos para combater a corrupção.”

De microfone em punho e sob aplausos, Lula prosseguiu na defesa de seu governo. “É só ver o que era a Controladoria-Geral da República, a Polícia Federal e o grau de liberdade do Ministério Público antes de nós”, insistiu, ao comentar que FHC fica “nervoso” com comparações dos dois governos.

(…)

(…) pediu a Haddad que não responda ao “jogo rasteiro” de quem tenta ligá-lo ao mensalão. “Mais uma vez, aquele senhor (Padim Pade Cerra – PHA) que ofendeu a Dilma até onde ninguém jamais tentou ofender agora está ofendendo Haddad”, afirmou. Por fim, Lula pediu aos estudantes que façam “o milagre da multiplicação dos votos” para Haddad.

‘Xarope’. O candidato petista também endureceu em relação ao PSDB e à oposição. Atacou os críticos do “bolsa-esmola” e disse que Lula promoveu uma revolução na educação. “Essa revolução não seria feita por um doutor conservador, tinha de ser feita por um operário”, afirmou. Ao chamar a oposição de “xarope” por “torcer para que as coisas deem erradas”, o petista alfinetou o senador tucano Aécio Neves (MG). “Se o Aécio quer ser presidente, estuda um pouquinho. Lê um livro por semana. Dá uma lidinha em Copacabana.”

À plateia formada por bolsistas do ProUni, o candidato fez uma ligação entre o programa e sua passagem como chefe de gabinete da Secretaria de Finanças da gestão Marta Suplicy. Haddad disse que o embrião do ProUni seria um programa de desconto no ISS em troca de bolsas universitárias, mas a ideia não vingou.





Lula poderia ter mencionado, além da re-eleição do FHC:

- a Privataria Tucana;

- a Lista de Furnas;

- as ambulâncias super-faturadas;

- a Delta na marginal (sic) de São Paulo;

- o Flavio Bierrembach;

- e, por último, o singelo mensalão tucano, a matriz de todos os mensalões – como lembrou o Ministro Lewandowski, ao promover a estreia de Daniel Dantas no julgamento do mensalão.

Como disse o Safatle, seria recomendável que os tucanos olhassem o próprio rabo.


Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Coisas da campanha !!

Zenaldo

Seria bom que alguém perguntasse ao 'Zeraldo' como é que essa parceria com o Lorota vai se viabilizar para o bem de Belém uma vez que o governo tucano não tem nenhum programa de política pública destinado a implementar parceria com os municípios.

É só perguntar: Quais os programas do governo Lorota que disponibilizam recursos correntes para ajudar os municípios a construírem creches? hospitais? unidades básicas de saúde? montarem equipes da Saúde da Família? implantarem a educação profissionalizante? construírem casas populares? fazerem obras de saneamento? programas de combate às drogas? entre outros.

Edmilson

Em tom demasiadamente messiânico, típico dos falsos profetas ou daqueles líderes africanos malucos, Edmilson caracteriza os ataques direcionados a ele como se fossem uma "agressão ao povo". Por que já ? Menos companheiro ! E olha que o cara ainda não está eleito, imaginem só se vir a ganhar, vai ficar insuportável o "Aiatolá".

Jordy

Coitado. Depois de ser preterido pelo Lorota, agora, enquadrado, ainda tem que cumprir papel de escudeiro do Zeraldo nos ataques ao Priante. Que triste fim !!

Anivaldo Vale

Bateu o desespero na campanha do candidato do Dudu. Se não fosse muito sacana, seria até engraçado ver a reação dos marqueteiros à propaganda do Anivaldo Vale propagandeando que poderia estar no limite superior da margem de erro da pesquisa, enquanto seus oponentes estariam no limite inferior. Pura desonestidade.

Por outro lado, chega a ser patética a tentativa da prefeitura de aproveitar a campanha para culpar terceiros pelo seu já eminente fracasso no BRT.

Priante

Muito ajuda quem não atrapalha. O PMDB sumiu da campanha junto com a 'Barbalhada'. Alias, a campanha do Priante tá mais sem graça que comida de hospital, mas, a julgar pelo pelo que foi a eleição passada, vem chumbo grosso por aí, o chamado 'Dia D' vai revelar muito do que foi esta eleição.

Jefferson Lima

É incrível como essa fórmula de campanha ainda funciona, o cara é o Russomano que não deu certo, mas, do nada, vai pegar de 5 a 7% dos votos em Belém. Vem por aí mais um Vlad. Credo !!

Sobre a imprensa golpista !!

''Não existe imprensa independente na Argentina'', diz Cristina Kirchner nos EUA
Do UOL, em São Paulo

Divulgação/AFP


A presidente argentina Cristina Kirchner responde perguntas de estudantes na universidade de Georgetown, em Washington, nesta quarta-feira (26)

Aproveitando sua passagem pelos Estados Unidos, para a Assembleia Geral da ONU, a presidente argentina Cristina Kirchner participou de uma atividade um tanto rara em seu país: uma entrevista coletiva, dessa vez, com alunos da universidade de Georgetown, em Washington, na noite desta quarta-feira (26).

A presidente falou que em seu país “não existe imprensa independente ou objetiva” e disse que a Argentina é agora "mau aluno" para o FMI.

Entre perguntas sobre economia, um estudante questionou Cristina sobre a sua relação com a imprensa e perguntou por que ela não falava com jornalistas na Argentina.

"Na realidade eu falo todos os dias. O que acontece na Argentina é que não falar com a imprensa é não dizer o que eles querem escutar", contestou Kirchner.

A presidente alegou que, para os jornalistas argentinos, “o entrevistador é mais importante que o entrevistado” e que eles acreditam que são independentes. “São independentes dos reis da Espanha”, ironizou Cristina. “No meu país, não existe imprensa independente e objetiva”.




"Quando os jornalistas não gostam do que lhes é dito, eles se levantam, protestam, gritam", afirmou Kirchner ante os estudantes e acadêmicos, dizendo que se considerava a presidente mais insultada da história de seu país.

Outro estudante lhe perguntou sobre a polêmica com o FMI, organismo que exige que a Argentina reforme suas estatísticas econômicas, consideradas pouco confiáveis.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou na segunda-feira que a Argentina levou um "cartão amarelo" do fundo por conta deste problema, o que foi duramente contestado pela presidente argentina durante a assembleia geral das Nações Unidas, em Nova York.

Kirchner disse aos estudantes que a Argentina é agora o "mau aluno" do Fundo e que por isso é castigada, e depois mostrou suas dúvidas sobre o próprio nível de inflação norte-americano.

"Realmente todos vocês creem que o custo de vida nos Estados Unidos só aumentou em 2%?", perguntou Kirchner em referência à taxa de inflação do país. (Com agências)

Altamiro Borges: Pelegrino empata com ACM Neto

Altamiro Borges: Pelegrino empata com ACM Neto:

Por Altamiro Borges

Pesquisa Vox Populi/TV Bandeirantes, divulgada na noite desta quarta-feira (26), mostra pela primeira vez o empate técnico entre os candidatos ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT) na disputa pela prefeitura de Salvador (BA). O demo, que a mídia "privada" já dava como eleito no primeiro turno, caiu oito pontos deste a sondagem anterior, em agosto - de 41% para 33%. Já o petista cresceu 11 pontos - saiu dos 18% e agora está com 29% das intenções de voto.

A pesquisa confirma que haverá segundo turno na capital baiana e que ela será arretada. Lula, que esteve em Salvador na semana passada e detonou o "grampinho", já anunciou que participará de um novo comício em apoio a Nelson Pelegrino. Desesperado, ACM Neto até pediu desculpas por ter ameaçado dar "uma surra" no ex-presidente. Mas, pelo jeito, os soteropolitanos não acreditam muito em promessa de demo!

Levantou poeira !!

Love exalta papel da torcida, mas evita oba-oba: 'É passo a passo' | globoesporte.com


Atacante faz belo gol e abre caminho para a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG, no Engenhão

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
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Vagner Love mostrou a habitual garra e ainda fez um belo gol (assista ao vídeo) na vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Engenhão. Após o apito final, o atacante destacou o apoio do torcedor ao longo de todo o jogo.
- O Flamengo mostrou o que é Flamengo quando a torcida apoia do começo ao fim. Temos raça, determinação, conseguimos um resultado importantíssimo para a nossa caminhada. A gente estava perto da zona de rebaixamento, já deu uma respirada. Agora é ter tranquilidade, temos uma batalha domingo, um clássico, a gente vai fazer de tudo para vencer também - disse Love, referindo-se ao jogo contra o Fluminense.
O Artilheiro do Amor quebrou uma sequência de cinco jogos sem marcar. Ele agora soma 11 no campeonato, um a menos que Fred, do Fluminense, goleador máximo da competição até o momento.
Sobre o reencontro com Ronaldinho, Love diminuiu em importância.
- Nosso objetivo era esse (vitória), a gente não veio enfrentar só o Ronaldinho, jogamos contra o Atlético, que é o vice-líder do campeonato. O time mostrou que tem potencial para subir - acrescentou.
Vagner Love gol Flamengo x atlético-MG (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)Vagner Love celebra o primeiro gol do Flamengo (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)
Por fim, o atacante tratou de frear empolgação pelas duas vitórias consecutivas do Rubro-Negro (vinha de triunfo sobre o Atlético-GO, no domingo).
- É passo a passo. Foi um resultado importante, jogo a jogo a gente tem que ganhar confiança e somar pontos - finalizou.
O Flamengo volta a campo neste domingo, no mesmo Engenhão, contra o líder Fluminense. Com 34 pontos, o Rubro-Negro aparece em décimo lugar no Brasileirão.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Delfim Netto sai em defesa de Lula e critica mídia | Brasil 24/7

Delfim Netto sai em defesa de Lula e critica mídia | Brasil 24/7



Ex-czar da economia no período militar, professor Delfim diz que Lula fortaleceu as instituições e promoveu grandes avanços sociais no País e afirma ainda que alguns veículos de comunicação usam seu poder de forma abusiva

26 DE SETEMBRO DE 2012 ÀS 05:57

247 – O ex-presidente Lula, acossado por adversários na política e nos meios de comunicação com denúncias não provadas, como é o caso da entrevista sem fita e sem áudio publicada por Veja, ganhou, nesta quarta-feira, um apoio de peso: o do ex-ministro da Fazenda no regime militar, Antonio Delfim Netto. No seu artigo intitulado “Lula”, no jornal Folha de S. Paulo, ele fala que o ex-presidente fortaleceu as instituições democráticas no País e denuncia ainda o uso abusivo que alguns veículos de comunicação fazem do seu poder, que seria prejudicial à liberdade de opinião. Leia:

Lula

Delfim Netto

Desde a Constituição de 1988, as instituições vêm se fortalecendo e o poder incumbente tem, com maior ou menor disposição, obedecido aos objetivos nela implícitos: primeiro, a construção de uma República onde todos, inclusive ele, são sujeitos à mesma lei sob o controle do Supremo Tribunal Federal; segundo, a construção de uma sociedade democrática com eleições livres e à prova de fraudes; terceiro, a construção de uma sociedade em que a igualdade de oportunidades deve ser crescente, por meio de um acesso universal e não oneroso de todo cidadão à educação e à saúde, independentemente de sua origem, cor, credo ou renda.

Vivemos um momento em que se acirram as legítimas disputas para estabelecer a distribuição do poder entre as várias organizações partidárias e que é propício aos excessos verbais, às promessas irresponsáveis e à agressão selvagem.

Afrouxam-se e liquefazem-se os compromissos com a moralidade pública, revelados no universo da "mídia". Esta também, legitimamente, assume o partido que melhor reflete sua "visão do mundo".

A situação é, agora, mais crítica porque a campanha eleitoral se processa ao mesmo tempo em que o Supremo Tribunal Federal julga um intrincado processo que envolve o PT e, em breve, vai fazê-lo em outro, da mesma natureza, que envolve o PSDB.

O que alguma mídia parece ignorar é que o uso abusivo do seu poder é corrosivo e ameaçador à necessária e fundamental liberdade de opinião assegurada no artigo 220 da Constituição, onde se afirma que "a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição".

Primeiro, porque o parágrafo 5º do mesmo dispositivo previne que "os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio". E, segundo, porque no art. 224 a Constituição fecha o ciclo: "Para os efeitos do disposto nesse capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei". Dois dispositivos suficientemente vagos que podem acabar criando problemas muito delicados no futuro.

Um exemplo daquele abuso é a procura maliciosa de alguns deles de, no calor da disputa eleitoral, tentar destruir, com aleivosias genéricas, a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ignorando o grande avanço social e econômico por ele produzido com a inserção social, o fortalecimento das instituições, a redução das desigualdades e a superação dos constrangimentos externos que sempre prejudicaram o nosso desenvolvimento.

ANTONIO DELFIM NETTO escreve às quartas-feiras nesta coluna.

G1 - Filme 'Blade Runner', que comemora 30 anos em 2012, é exibido em Belém - notícias em Pará


G1 - Filme 'Blade Runner', que comemora 30 anos em 2012, é exibido em Belém - notícias em Pará

História é ambientada na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Filme é uma mistura de ficção científica, policial noir e romance.
Do G1 PA

O filme "Blade Runner - O Caçador de Andróides", que completa 30 anos em 2012, será exibido em Belém nesta quinta-feira (27). A história, ambientada na cidade norte-americana de Los Angeles, se passa no ano de 2019, e é uma mistura de ficção científica, policial noir e romance.

A trama gira em torno da disputa pela sobrevivência entre humanos e andróides. Uma empresa chamada "Corporação Tyrell" criou robôs idênticos a seres humanos. Os replicantes, como foram chamados os robôs, passaram a ser utilizados no espaço sideral em missões de colonização planetária. Depois de um motim, os replicantes foram declarados ilegais na Terra. Porém, um grupo deles consegue entrar no planeta, e a Corporação decide então, exterminá-los.

O trabalho fica a cargo de Rick Deckard, um caçador de andróides, ou Blade Runner, que estava aposentado. Ele é chamado para uma última missão: capturar e exterminar os replicantes e seu líder.

Filme de Ridley Scott completa 30 anos em 2012 (Foto: Divulgação)

O longa metragem, dirigido por Ridley Scott, é baseado no livro "Os Andróides sonham com ovelhas elétricas?", romance de Phillip K. Dick.

Serviço
A sessão de exibição do filme “Blade Runner - O Caçador de Andróides”, de Ridley Scott, será nesta quinta-feira (27), às 17h, no "Espaço Benedito Nunes", que fica em uma livraria de um shopping localizado na Avenida Visconde de Souza Franco, em Belém. A entrada é gratuita. Depois do filme o público poderá participar de um bate papo com membros da Associação de Críticos de Cinema do Pará e da Academia Paraense de Ciências.

Joaquim Barbosa está completamente destemperado !!

Mensalão: Barbosa e Lewandowski têm novo embate « Viomundo – O que você não vê na mídia
Fabiano Costa, Mariana Oliveira e Nathalia Passarinho, Do G1, em Brasília

Uma segunda discussão entre o relator, ministro Joaquim Barbosa, e o revisor, ministro Ricardo Lewandowski, interrompeu por cerca de 15 minutos a sessão desta quarta (26) do julgamento do processo do mensalão no plenário doSupremo Tribunal Federal(STF).

Revisor e relator já tinham travado uma discussão na primeira sessão de julgamento do mensalão, em 2 de agosto. Na ocasião, Barbosa afirmou que Lewandowski tinha agido com “deslealdade” como revisor. Lewandowski respondeu se dizendo “estupefato”. Depois, os dois voltaram a protagonizar um novo embate na sessão do último dia 12.

Nesta quarta, os ministros discutiram em dois momentos, o primeiro quando Barbosa pediu a Lewandowski que distribuísse o voto por escrito.
No segundo, a discussão começou quando o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski, divergiu do relator, Joaquim Barbosa, ao votar sobre a acusação de corrupção passiva contra o ex-primeiro-secretário do PTB, Emerson Palmieri.

Ao analisar o subitem da denúncia que trata do recebimento de dinheiro por parlamentares da base aliada, Lewandowski afirmou que o ex-primeiro-secretário do PTB era “um coadjuvante, um protagonista secundário”. “Penso que permanecem sérias dúvidas quanto à participação de Emerson Palmieri nos fatos delituosos.”

Joaquim Barbosa, então, criticou o fato de o revisor apontar dúvidas sobre o envolvimento de Palmieri no esquema.

“Se Vossa Excelência não admite a controvérsia, seria melhor sugerir que fosse abolida a figura do revisor. O senhor quer que coincida todos os pontos de vista,” rebateu o revisor.

O presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, tentou acalmar os ânimos. “Não só os dispostos jurídicos admitem a interpretação diferenciada – também os fatos comportam interpretação diferenciada.” Barbosa refutou: “Mas eu acho que nós, como ministros do Supremo, não podemos fazer vista grossa a respeito do que consta nos autos.”

O ministro Marco Aurélio Mello, que defendeu Lewandowski e criticou Barbosa em outra discussão anterior, interveio: “Somos 11 juízes. Ninguém faz vista grossa”, afirmou. Barbosa se defendeu dizendo que estava apenas fazendo uma “observação pontual”.

Lewandowski disse, na sequência, que estava tendo “cuidado” na revisão dos autos. Joaquim Barbosa, então, criticou novamente a divergência: “O senhor [revisor] disse que estava em dúvida da participação do réu, mas diz que o réu participava de todas as operações.”

Marco Aurélio Mello criticou Barbosa novamente: “Estamos num colegiado de alto nível. Temos que respeitar os colegas. O senhor não está respeitando.”

O decano da corte, ministro Celso de Mello, tentou apaziguar os ânimos. “Eventual contraposição dialética em torno da interpretação dos fatos, isso, na verdade, faz parte.”

Joaquim Barbosa voltou a fazer críticas ao revisor. “Se o revisor faz colocações que vão inteiramente de encontro com o que o relator disse, não tem o revisor que chamar atenção para três depoimentos capitais do processo, só isso.”

O revisor começou, então, a relatar uma conversa com jornalistas e Barbosa cortou o colega: “Eu não ligo para o que dizem os jornalistas.” Mas o revisor continou: “Às vezes, os jornalistas presenciam o mesmo fato e voltam para as redações e escrevem questões opostas”, exemplificou.

Barbosa, então, voltou a pedir que o revisor distribuísse o voto por escrito. Mais cedo nesta quarta, a solicitação feita pelo relator gerou discussão no plenário.

“Para ajudá-los [os jornalistas] eu distribuo meu voto, para prestar contas à sociedade, eu distribuo meu voto. Vossa Excelência deveria fazer o mesmo”, afirmou.

E Lewandowski subiu o tom: “Vossa Excelência não dirá o que tenho que fazer. Eu cumprirei meu dever.” “Mas faça-o corretamente”, rebateu Barbosa.

De novo, Marco Aurélio Mello se voltou para o relator: “Policie sua linguagem.” Barbosa respondeu: “Estou usando muito bem o vernáculo.”

Lewandowski questionou a atitude de Barbosa. “Vossa excelência está dizendo que estou fazendo leitura equivocada dos autos, explicitamente.”

O relator respondeu acusando o revisor de “medir” o tamanho de seu voto. “Estou dizendo que é absolutamente heterodoxo um ministro ficar medindo o tamanho do voto do relator para replicar”, afirmou.

O revisor se disse “perplexo” com o colega. “Estou estupefato, perplexo com essa afirmação. Não estou entendendo.”

Em seguida, o presidente do Supremo inteveio e pediu que o revisor continuasse a ler o voto. Lewandowski deu prosseguimento à análise do subitem da denúncia sobre corrupção passiva na Câmara.

Avaliação do governo Dilma bate novo recorde e sobe de 59% para 62%, aponta CNI/Ibope


 

O governo de Dilma Rousseff teve a aprovação de 62% dos brasileiros, índice três pontos percentuais maior que o registrado na última pesquisa, divulgada em junho deste ano. O levantamento foi apresentado nesta quarta-feira (26 ) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope, em Brasília.

Na pesquisa de junho, a avaliação do segundo ano da presidente já tinha atingido patamares ainda maiores que seus antecessores, o também petista Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Fernando Henrique Cardoso. Em junho, o governo de Dilma teve 59% de aprovação, contra 29% de Lula, em junho de 2004, e 35% de FHC, em maio de 1996.

A aprovação pessoal da presidente manteve-se na marca de 77%, mesmo percentual apurado em março e junho deste ano. O índice também superior aos alcançados por FHC (60%) e Lula (54%).


Foto 10 de 27 - 25.set.2012 - A presidente Dilma Rousseff discursa na abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU, que reúne líderes dos principais países do mundo, em Nova York (EUA) MaisTimothy A. Clary/AFP

Já a confiança na atuação da presidente frente ao cargo mais alto do Executivo nacional oscilou de 72% para 73%, ou seja, mantendo-se na margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A confiança em Dilma também é maior que a registrada por Lula (54%) e FHC (53%).

A pesquisa avalia trimestralmente a opinião pública com relação à administração federal. A CNI/Ibope entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 17 e 21 de setembro de 2012.
Notícias do governo

Os entrevistados também foram questionados sobre os assuntos que mais se lembravam do noticiário em temas relacionados ao governo federal.

Os mais citados foram o julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), lembrado por 16% dos entrevistados, o anúncio de redução nas tarifas de energia para 2013, as viagens presidenciais, a greve de funcionários públicos e a CPI do Cachoeira, todos citados com 5% dos ouvidos.

Apesar de os temas lembrados envolverem pessoas ligadas ao partido da presidente e às suas ações, 29% dos entrevistados avaliaram como favoráveis as informações publicadas sobre o governo na imprensa, contra 14% que acham desfavoráveis e 36% que consideram as notícias neutras.
Políticas públicas

Três das nove políticas públicas do governo indicadas na pesquisa foram destacadas pelos entrevistados como as mais relevantes e tiveram altos percentuais de aprovação: o combate à fome e à pobreza (60%), o combate ao desemprego (57%) e a ação em favor do meio ambiente (54%).

Já as atividades governamentais relativas à saúde (33%), impostos (57%) e segurança pública (57%) foram desaprovadas pela maior parte dos entrevistados. As políticas públicas ligada à educação foram rejeitadas por 51%.

A aprovação das ações no combate à inflação passou de 46% para 50%.

As políticas de taxa de juros, que são hoje uma prioridade do governo, não registrou mudança e continua com 49% de aprovação mesmo com a redução dos juros desde o ano passado para diminuir os efeitos da crise internacional.


Foto 3 de 20 - Pelo segundo ano consecutivo, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aparece na terceira posição na lista de mulheres mais poderosas da "Forbes". Desta vez ela foi o destaque na capa da edição da revista norte-americana que traz o ranking completo, composto por 100 mulheresMais

O Esquerdopata: Desigualdade caiu fortemente nos últimos dez anos

O Esquerdopata: Desigualdade caiu fortemente nos últimos dez anos
Desigualdade caiu forte (sic) nos últimos dez anos no País
AYR ALISKI
O Estado de S. Paulo

O Brasil reduziu drasticamente a distância entre os mais ricos e os mais pobres nos últimos dez anos, mas ainda assim a desigualdade brasileira está entre as 12 mais altas do mundo. A conclusão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que lançou ontem o estudo A década inclusiva (2011-2011): Desigualdade, Pobreza e Políticas de Renda.

A pesquisa indica que "não há na História brasileira, estatisticamente documentada desde 1960, nada similar à redução da desigualdade de renda observada desde 2001". Paralelamente, entretanto, ao apresentar a pesquisa, o novo presidente do órgão, Marcelo Neri, ressaltou que os brasileiros ainda vivem sob extremas distâncias, quando o assunto é renda. "O brasileiro mais pobre é tão pobre quanto os intocáveis indianos e o mais rico não é menos rico que o russo abastado e quase como o americano abastado", disse Neri.

O estudo do Ipea considera dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma das conclusões é que entre 2001 e 2011, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou 16,6% em termos acumulados, enquanto a renda dos mais pobres cresceu 91,2% no período.

"Se se fizesse uma conta simples, seria um crescimento de 9% ao ano. A renda dos 10% mais pobres cresce 5 vezes e meia mais rápido que a dos 10% mais ricos", disse Neri. O Ipea ressalta também que a evolução da renda dos 20% mais ricos no Brasil foi inferior ao de todos os Brics, enquanto o crescimento de renda dos 20% mais pobres supera o de todos os demais, com exceção da China.

Por nível de escolaridade, o estudo do Ipea ressalta que no caso das pessoas que vivem em famílias chefiadas por analfabetos, a renda sobe 88,6%. Por outro lado, houve decréscimo de 11,1% daquelas cujas pessoas de referência possuem 12 ou mais anos de estudo completos. Por regiões, o estudo aponta que a renda do Nordeste sobe 72,8%, contra 45,8% do Sudeste. Da mesma forma, a renda cresceu mais nas áreas rurais pobres (85,5%) que nas metrópoles (40,5%). Além disso, o Ipea apurou que no período considerado, a renda dos brasileiros que se identificam como pretos e pardos sobe 66,3% e 85,5%, respectivamente, contra 47,6% dos brancos.

Bolsa-Família. A pesquisa mostra, ainda, que nos dez anos considerados, a renda das crianças de zero a quatro anos sobe 61%, contra 47,6% daqueles de 55 a 59 anos. Neste último caso, o movimento é explicado por ações como o Bolsa-Família e o Brasil Sem Miséria, argumenta o Ipea. A pesquisa destaca que tais programas privilegiam as mães como titulares dos benefícios. O estudo considerou dados das Pnads de 1995 a 2011.

Neri, que assumiu a presidência do Ipea dia 12, compara o movimento traçado recentemente pelo Brasil como uma combinação do que ocorre na China e na Índia e chega a denominar essa trajetória de efeito "Chindia". "Os indianos e os chineses saindo da pobreza é mais ou menos a mesma cena que os nordestinos, pessoas de cor preta, analfabetos, a parte mais pobre do Brasil está percorrendo."

Na conclusão do estudo, o Ipea destaca que "na verdade, a desigualdade no Brasil levaria pelo menos 20 anos no atual ritmo de crescimento para atingir níveis dos EUA". Para a nova década, o Ipea ressalta, várias vezes, a importância do Bolsa-Família. " A segunda década do novo milênio parece ser a de múltiplos caminhos em direção à superação da pobreza. Diversos deles serão trilhados sobre a estrutura do Bolsa Família", conclui o estudo.

Mensalão: julgamento do STF pode não valer | Brasil 24/7

Mensalão: julgamento do STF pode não valer | Brasil 24/7

MENSALÃO: JULGAMENTO DO STF PODE NÃO VALER


LUIZ FLÁVIO GOMES25 DE SETEMBRO DE 2012 ÀS 16:58
A decisão do Supremo vai ser revisada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, com eventual chance de prescrição de todos os crimes, em razão de, pelo menos, dois vícios procedimentais seríssimos que a poderão invalidar fulminantemente

Muitos brasileiros estão acompanhando e aguardando o final do julgamento do mensalão. Alguns com grande expectativa enquanto outros, como é o caso dos réus e advogados, com enorme ansiedade. Apesar da relevância ética, moral, cultural e política, essa decisão do STF – sem precedentes - vai ser revisada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, com eventual chance de prescrição de todos os crimes, em razão de, pelo menos, dois vícios procedimentais seríssimos que a poderão invalidar fulminantemente.

O julgamento do STF, ao ratificar com veemência vários valores republicanos de primeira linhagem - independência judicial, reprovação da corrupção, moralidade pública, desonestidade dos partidos políticos, retidão ética dos agentes públicos, financiamento ilícito de campanhas eleitorais etc. -, já conta com valor histórico suficiente para se dizer insuperável. Do ponto de vista procedimental e do respeito às regras do Estado de Direito, no entanto, o provincianismo e o autoritarismo do direito latino-americano, incluindo, especialmente, o do Brasil, apresentam-se como deploráveis.

No caso Las Palmeras a Corte Interamericana mandou processar novamente um determinado réu (na Colômbia) porque o juiz do processo era o mesmo que o tinha investigado anteriormente. Uma mesma pessoa não pode ocupar esses dois polos, ou seja, não pode ser investigador e julgador no mesmo processo. O Regimento Interno do STF, no entanto (art. 230), distanciando-se do padrão civilizatório já conquistado pela jurisprudência internacional, determina exatamente isso. Joaquim Barbosa, no caso mensalão, presidiu a fase investigativa e, agora, embora psicologicamente comprometido com aquela etapa, está participando do julgamento. Aqui reside o primeiro vício procedimental que poderá dar ensejo a um novo julgamento a ser determinado pela Corte Interamericana.

Há, entretanto, um outro sério vício procedimental: é o que diz respeito ao chamado duplo grau de jurisdição, ou seja, todo réu condenado no âmbito criminal tem direito, por força da Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 8, 2, h), de ser julgado em relação aos fatos e às provas duas vezes. O entendimento era de que, quem é julgado diretamente pela máxima Corte do País, em razão do foro privilegiado, não teria esse direito. O ex-ministro Márcio Thomaz Bastos levantou a controvérsia e pediu o desmembramento do processo logo no princípio da primeira sessão, tendo o STF refutado seu pedido por 9 votos a 2.

O ministro Celso de Mello, honrando-nos com a citação de um trecho do nosso livro, atualizado em meados de 2009, sublinhou que a jurisprudência da Corte Interamericana excepciona o direito ao duplo grau no caso de competência originária da corte máxima. Com base nesse entendimento, eu mesmo cheguei a afirmar que a chance de sucesso da defesa, neste ponto, junto ao sistema interamericano, era praticamente nula.

Hoje, depois da leitura de um artigo (de Ramon dos Santos) e de estudar atentamente o caso Barreto Leiva contra Venezuela, julgado bem no final de 2009 e publicado em 2010, minha convicção é totalmente oposta. Estou seguro de que o julgamento do mensalão, caso não seja anulado em razão do primeiro vício acima apontado (violação da garantia da imparcialidade), vai ser revisado para se conferir o duplo grau de jurisdição para todos os réus, incluindo-se os que gozam de foro especial por prerrogativa de função.

No Tribunal Europeu de Direitos Humanos é tranquilo o entendimento de que o julgamento pela Corte Máxima do país não conta com duplo grau de jurisdição. Mas ocorre que o Brasil, desde 1998, está sujeito à jurisprudência da Corte Interamericana, que sedimentou posicionamento contrário (no final de 2009). Não se fez, ademais, nenhuma reserva em relação a esse ponto. Logo, nosso País tem o dever de cumprir o que está estatuído no art. 8, 2, h, da Convenção Americana (Pacta sunt servanda).

A Corte Interamericana (no caso Barreto Leiva) declarou que a Venezuela violou o seu direito reconhecido no citado dispositivo internacional, "posto que a condenação proveio de um tribunal que conheceu o caso em única instância e o sentenciado não dispôs, em consequência [da conexão], da possibilidade de impugnar a sentença condenatória." A coincidência desse caso com a situação de 35 réus do mensalão é total, visto que todos eles perderam o duplo grau de jurisdição em razão da conexão.

Mas melhor que interpretar é reproduzir o que disse a Corte: "Cabe observar, por outro lado, que o senhor Barreto Leiva poderia ter impugnado a sentença condenatória emitida pelo julgador que tinha conhecido de sua causa se não houvesse operado a conexão que levou a acusação de várias pessoas no mesmo tribunal. Neste caso a aplicação da regra de conexão traz consigo a inadmissível consequência de privar o sentenciado do recurso a que alude o artigo 8.2.h da Convenção."

A decisão da Corte foi mais longe: inclusive os réus com foro especial contam com o direito ao duplo grau; por isso é que mandou a Venezuela adequar seu direito interno à jurisprudência internacional: "Sem prejuízo do anterior e tendo em conta as violações declaradas na presente sentença, o Tribunal entende oportuno ordenar ao Estado que, dentro de um prazo razoável, proceda a adequação de seu ordenamento jurídico interno, de tal forma que garanta o direito a recorrer das sentenças condenatórias, conforme artigo 8.2.h da Convenção, a toda pessoa julgada por um ilícito penal, inclusive aquelas que gozem de foro especial."

Há um outro argumento forte favorável à tese do duplo grau de jurisdição: o caso mensalão conta, no total, com 118 réus, sendo que 35 estão sendo julgados pelo STF e outros 80 respondem a processos em várias comarcas e juízos do país (O Globo de 15.09.12). Todos esses 80 réus contarão com o direito ao duplo grau de jurisdição, que foi negado pelo STF para outros réus. Situações idênticas tratadas de forma absolutamente desigual.

Indaga-se: o que a Corte garante aos réus condenados sem o devido respeito ao direito ao duplo grau de jurisdição, tal como no caso mensalão? A possibilidade de serem julgados novamente, em respeito à regra contida na Convenção Americana, fazendo-se as devidas adequações e acomodações no direito interno. Com isso se desfaz a coisa julgada e pode eventualmente ocorrer a prescrição.

Diante dos precedentes que acabam de ser citados parece muito evidente que os advogados poderão tentar, junto à Comissão Interamericana, a obtenção de uma inusitada medida cautelar para suspensão da execução imediata das penas privativas de liberdade, até que seja respeitado o direito ao duplo grau. Se isso inovadoramente viesse a ocorrer – não temos notícia de nenhum precedente nesse sentido -, eles aguardariam o duplo grau em liberdade. Conclusão: por vícios procedimentais decorrentes da baixíssima adequação da eventualmente autoritária jurisprudência brasileira à jurisprudência internacional, a mais histórica de todas as decisões criminais do STF pode ter seu brilho ético, moral, político e cultural nebulosamente ofuscado.

Luiz Flávio Gomes, 54, é doutor em direito penal, fundou a rede de ensino LFG, foi promotor de justiça (de 1980 a 1983), juiz (1983 a 1998) e advogado (1999 a 2001). Seu site: www.professorlfg.com.br