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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PT ataca PSDB por ser contra "conta de luz mais barata" | Brasil 24/7

PT ataca PSDB por ser contra "conta de luz mais barata" | Brasil 24/7



Diretório nacional do partido divulgou nota. A crítica tem como base a recusa de três empresas estatais estaduais de energia -- Cesp, Cemig e Copel -- em aceitar a renovação das concessões. Com isso, a redução média das tarifas ficou em 16,7%

7 DE DEZEMBRO DE 2012 ÀS 18:25

BRASÍLIA, 7 Dez (Reuters) - O Diretório Nacional do PT, reunido em Brasília nesta sexta-feira, elaborou nota criticando o PSDB --principal partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff-- por ser "contra a conta de luz mais barata" e colocar "seus interesses econômicos e eleitorais acima do bem da população".

A crítica tem como base a recusa de três empresas estatais estaduais de energia -- Cesp, Cemig e Copel -- em aceitar a renovação das concessões. Com isso, a redução média das tarifas ficou em 16,7 por cento.

As três são de Estados comandados por governadores do PSDB, o que, a nota do PT ironiza como uma "coincidência".

A não adesão das empresas frustrou o plano anunciado pela presidente em setembro de reduzir as tarifas de energia a partir do próximo ano em 20 por cento.

"Estes governadores do PSDB e seus aliados --derrotados nas últimas eleições e de olho numa revanche em 2014-- são contra a conta de luz mais barata. Colocam seus interesses econômicos e eleitorais acima do bem da população e do empresariado que está com a presidenta nesta batalha, que dá continuidade à difícil redução dos juros e da carga tributária", diz a nota, à qual a Reuters teve acesso, vai ser divulgada nesta sexta.

O governo federal também reagiu à recusa das empresas em aderir à prorrogação na geração de energia culpando os governadores que dirigem os três Estados. Dilma se manifestou sobre o caso mais de uma vez e disse que o Tesouro irá bancar a queda adicional de energia, para cumprir a meta.

A nota do Diretório Nacional conclama a militância a mobilizar-se em defesa da aprovação da Medida Provisória 579, sobre concessões e mudanças nas tarifas de energia, e que os dirigentes e parlamentares petistas "se manifestem em todas as tribunas e espaços públicos".

O texto também relembra as privatizações do setor ocorridas no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, afirmando estar solidário aos trabalhadores da área, que "lutam para garantir trabalho decente e energia de qualidade, sem demissões, terceirizações e precarização, como ocorreu após as privatizações do setor sob FHC".

A reunião do Diretório Nacional, que começou nesta sexta, segue até amanhã. Na pauta está uma avaliação de conjuntura nacional e internacional e o regulamento para as eleições internas de novembro do próximo ano.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou que iria se manifestar apenas depois da divulgação oficial da nota.

(Reportagem de Ana Flor)

Leia a nota:

TODO APOIO À REDUÇÃO DO PREÇO DA ENERGIA

Desde que a presidenta Dilma anunciou, dia 7 de setembro, que a conta de luz ficaria mais barata para a população e as empresas, a partir de 2013, setores do grande capital passaram a combater a iniciativa.

A redução do preço da energia, além de reivindicação antiga da indústria, tem grande impacto no custo de vida e na qualidade de vida do povo, principalmente na dos mais pobres.

Além disso, energia mais barata significa baixar o "custo Brasil", que, para a elite conservadora, é sinônimo apenas de salário, leis trabalhistas e gastos sociais.

Para conseguir baixar a conta de luz, numa média de 20%, nosso governo propôs a antecipação dos contratos de concessão que venceriam em 2015 e 2017. Em troca, ofereceu às empresas de energia, cuja lucratividade é astronômica, indenização por investimentos feitos no passado e que não puderam ser "compensados".

Algumas empresas resistiram ao acordo, alegando que perderiam muito dinheiro. Por coincidência, são empresas controladas por governos do PSDB: a CESP, de São Paulo (Geraldo Alckmin), a Cemig, de Minas Gerais (Anastasia/Aécio Neves), e a Copel, do Paraná (Beto Richa).

A redução do preço da energia pode dar competitividade à indústria do País, gerar empregos e estimular o crescimento econômico, principalmente num momento em que o mundo enfrenta crise de graves proporções e duração imprevisível.

Apesar disso, estes governadores do PSDB e seus aliados -- derrotados nas últimas eleições e de olho numa revanche em 2014 -- são contra a conta de luz mais barata. Assim, colocam seus interesses econômicos e eleitorais acima do bem da população e do empresariado que está com a presidenta nesta batalha, que dá continuidade à difícil redução dos juros e da carga tributária.

O Diretório Nacional conclama a militância a mobilizar-se em defesa da aprovação da Medida Provisória 579, que possibilitará baixar a conta de luz. O DN orienta também parlamentares e dirigentes a se manifestarem em todas as tribunas e espaços públicos. O DN solidariza-se, ainda, com os (as) trabalhadores (as) do setor elétrico, que apoiam a presidenta e lutam para garantir trabalho decente e energia de qualidade, sem demissões, terceirizações e precarização – como ocorreu após as privatizações do setor sob FHC.

Brasília, 07 de dezembro de 2012

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

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