BLOG DO VICENTE CIDADE

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança, afirma Dilma



"Essas vozes precisam ser ouvidas", disse a presidente Dilma, acrescentando que "o Brasil acordou mais forte" depois das manifestações que tomaram 12 capitais na noite de ontem; ela afirmou que "devemos louvar o caráter pacífico dos atos públicos" e "condenar os atos minoritários de violência"; segundo Dilma Rousseff, que anunciou hoje o novo marco regulatório para a mineração, em Brasília, essas vozes comprovam o valor intrínseco da democracia, da participação dos cidadãos em busca de seus direitos; "Meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança, empenhado e comprometido com a transformação social"

18 DE JUNHO DE 2013 ÀS 12:41

247 – A presidente Dilma Rousseff disse que "o Brasil acordou mais forte" nesta terça-feira, depois das manifestações que tomaram 12 capitais na noite passada e levaram cerca de 250 mil pessoas às ruas. "As manifestações comprovam a grandeza da nossa democracia. É bom ver tantos jovens e adultos, o neto, o pai, o avô, juntos com a bandeira do Brasil, cantando o hino nacional, dizendo com orgulho 'sou brasileiro' e defendendo um País melhor. O Brasil tem orgulho deles", discursou a presidente, durante cerimônia em Brasília que anunciou o novo marco regulatório da mineração.

A presidente defendeu que "devemos louvar o caráter pacífico dos atos públicos de ontem" que, segundo ela, evidenciaram o "correto tratamento" dado pela polícia para a manifestação popular. E ao mesmo tempo, "condenar" os "atos minoritários de violência, contra pessoas e contra o patrimônio público". "Toda a violência é destrutiva, lamentável e só gera mais violência. Não podemos aceitar conviver com ela", acrescentou. Os atos, porém, "não ofuscaram o espírito pacífico" que ontem foi às ruas democraticamente por seus direitos, disse Dilma.

Essas "vozes das ruas", continuou a chefe do Executivo Federal, "precisam ser ouvidas". Elas comprovam, segundo Dilma, "o valor intrínseco da democracia, da participação dos cidadãos em busca de seus direitos". "Quero dizer que o meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança, empenhado e comprometido com a transformação social". De acordo com a presidente, as "vozes das ruas" são resultado de um povo que foi incluído e que agora clamam por seus direitos. "Porque incluímos, porque elevamos a renda, porque ampliamos o acesso a emprego, surgiram cidadãos que querem mais e têm direito a mais. O meu governo também quer mais".

Motivações

A presidente atribuiu a saída das pessoas às ruas nesta segunda-feira a diversos motivos. "Essas vozes das ruas deram uma mensagem direta ao conjunto da sociedade e aos governantes. Por mais cidadania, por melhores escoas, melhores hospitais, direito à participação. Essa mensagem mostra a exigência de transporte público de qualidade a preço justo. Essa mensagem é pelo direito de influir nas decisões de todos os governos. É de repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público. Essa mensagem comprova o valor intrínseco da democracia, da participação dos cidadãos em busca de seus direitos", disse. Em seguida, declarou que "a minha geração sabe o quanto isso (liberdade para se manifestar) nos custou", em referência à luta contra a ditadura.

Na noite passada, os protestos fizeram cerco a todas as instâncias do poder. Em São Paulo, por exemplo, manifestantes foram protestar em frente à sede do governo do Estado. No Rio, o protesto ocorreu principalmente próximo à Assembleia Legislativa, onde também houve depredação, incêndios e destruição do patrimônio público. Já em Brasília, cerca de cinco mil manifestantes tomaram o Congresso Nacional, ocupando as ruas e chegando a subir no teto do prédio, como ocorreu em 1992, quando os protestos pediam a saída do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Leia mais em "Jovens fazem cerco a todas as instâncias do poder".


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